terça-feira, 19 de outubro de 2010

SOS Edite!

SOS - Edite

Edite Estrela, enviou recentemente por escrito um alerta ao PS para uma possível vitória do PSD, nas próximas eleições legislativas e diz ela, que seria um perigo para a democracia Portugal ser governado pelo PSD.

Ela deve estar a fazer confusão com os protagonistas. Torna-se evidente que ela não sai de Bruxelas, não liga o seu televisor nas horas do jornal, nem lê a imprensa escrita portuguesa ou internacional, onde todos relatam o que se passa com a situação de real perigo que Portugal vive, criada pelo governo de Sócrates e do seu partido.

O PS. Aí está o perigo. Sócrates e o PS.

Vou enumerar algumas coisinhas (mesmo só algumas, porque há muitas mais) que talvez aos olhos desta deputada de meia-tigela não tenham importância alguma, mas têm nas carteiras dos portugueses que vivem em Portugal, coisinhas essas fabricadas por Sócrates e o seu governo. Portanto, made in PS.

Retirou poder de compra à classe média, aos menos pobres e até, aos mais pobres. Aumentou o IVA em mais de 9%, ou seja, passou de 21% para 23%, aumentou o IRS onde até se permitiu inventar mais escalões, escalões esses que antes não existiam.

Diminuiu salários. Também diminuiu ou suprimiu abonos de família, suprimiu ajudas escolares à maioria das famílias que trabalham, descontam e pagam impostos, diminuiu ou suprimiu ajudas de custo a deficientes e ainda por cima, não satisfeito com estas medidas todas, aumentou o défice de 4%, o que corresponde a cerca de 450 milhões de €. Retira-nos poder de compra, adiciona-nos impostos directos ou indirectos e gasta muito mais do que recebe. Mau governante.

Se isto não é perigo, então o que é? Tem razão Edite. Não é perigo.

É terrorismo por esticão, vindo da parte de um partido que se diz de democrata. O seu PS.

Esta senhora Edite, que mais me apetece chamar por outro nome, lançou também alusões injuriosas ao actual PR Aníbal Cavaco Silva, dizendo que ele tinha velada e deliberadamente dificultado e obstruído acções, deste governo de Sócrates.

Mais uma vez (deve ser por hábito) ela troca intencionalmente de protagonistas quando fala de falcatruas ou maroscas.

Eu que não gosto de políticos, sou de opinião diferente pois que, aparte a aversão que sinto por essa classe de aldrabões, oportunistas e incompetentes, entendo que este presidente se tem comportado com uma grande idoneidade, imparcialidade e sentido do dever. No meu humilde entender, deveria impor-se um pouco mais.

(Mesmo que receba indevidamente várias chorudas reformas, pensões ou aposentações, o que para mim, é um escândalo não só neste, mas em todos os PR que passaram por Belém e sou daqueles que pensam que se deveria acabar com estas situações dolorosamente suportadas pelos honestos contribuintes).

Apelou sempre ao bom senso e ao diálogo, rejeitando sempre a incomunicabilidade entre os partidos com assento parlamentar. Comportou-se no meu entender como um bom presidente e mais ainda, como um bom português embora um pouco brando.

Por várias vezes, referiu-se ao descalabro das nossas finanças e disse claramente, o que todos os portugueses estavam a pensar. Que a nossa economia, se encontrava numa situação insustentável.

Por essa franqueza chegaram a acusá-lo de pessimista ou mesmo de tomar posição partidária. Não quiseram ouvi-lo e agora, é aquilo que se vê. A Edite fala é de contente, pois este PR teve um comportamento fora de série, no bom sentido. Depois do 25 de Abril, foi o melhor Presidente que tivemos e muito diferente dos seus antecessores. Diferente para melhor. Calmo, apaziguador e sempre com o devido respeito pela Constituição da República. O mesmo não se pode dizer do seu antecessor Jorge Sampaio, que era sorrateiro, manipulador e mal intencionado.

Esta senhora (Edite Estrela), não tem autoridade para insultar quem quer que seja. Ela deveria antes de mais nada, ter tirado uma fotografia ou radiografia moral ao ex PR Jorge Sampaio, durante o tempo em que governou o 1º Ministro, Santana Lopes. Não sairia nenhuma imagem, pois esse senhor não tem nenhuma moralidade e pelos vistos, a senhora Edite também não.

Esse sim, merece reproches, apupos ou assobiadelas. Esse presidente teve culpas no cartório, sobre o que aconteceu nessa altura. Ao aceitar o Santana Lopes como substituto do Durão Barroso, o indecente Sampaio preparou-lhe uma autêntica cilada, urdida por uma mente de crápula sem escrúpulos. Ele sabia de antemão o que iria acontecer, pois a AR na sua grande maioria, estava contra a nomeação de Santana para 1º Ministro. Esse 1º Ministro, até foi contestado por muitos “barões” do seu partido. Nessas condições, tornava-se evidente que iríamos ao encontro de uma tempestade política e que Sampaio anteviu o que iria acontecer.

Se tivesse sido honesto e sem segundas intenções, teria recusado o sucessor, dissolvido a AR e convocado novas eleições legislativas. Não o fez, propositadamente. O que ele queria, era que a situação se degradasse ainda mais e dessa forma favorecer o PS.

Aquilo foi uma constante guerrilha contra esse 1º Ministro e, o Jorge Sampaio, nunca mexeu uma palha para tentar acalmar os ânimos tornando-se cúmplice por inércia, naquilo que mais parecia ser um golpe de Estado em tempos de Democracia. O mais longo golpe de Estado, de que há memória em Portugal. E Sampaio, deixou propositadamente que o ambiente na AR se azedasse e assim facilitasse o PS (seu partido) nas eleições seguintes, como se confirmou.

Durante o tempo que durou esse conflito (cerca de seis meses), o PS subia em flecha nas sondagens. As pessoas já tinham esquecido a incompetência e a cobardia de Guterres, que fugiu apavorado, abandonando o comando do então governo, deixando o País sem tangas. O Guterres, foi um incompetente e peras. Mais ou menos 6 meses depois de ter iniciado o seu mandato, Santana Lopes teve que deixar o cargo sem que pudesse mostrar se era ou não era competente, pois que a AR não o deixou governar. Isso sim, foi um golpe baixo mas magistral, liderado pelo mestre Sampaio. Foi assim que Sócrates teve a maioria absoluta, e pôde levar o País ao caos presente. Está contente, Edite Bruxelas?

Claro que, o que levou a Edite a fazer esse pedido de união, não foram as próximas legislativas mas as eleições mais imediatas ou sejam, as eleições presidenciais onde o seu querido camarada de partido (o radicalista mais bloco esquerdista e anarquista, do que socialista; Manuel triste figura), risca de perder a corrida para Belém.

Esse seu camarada, não possui a estirpe que o possa levar a ser um bom PR. Arma-se em altaneiro, quando não passa de um rufião. Já o demonstrou e mais do que uma vez, essa sua faceta contra o que ele diz, ser o seu partido. Alia-se facilmente ao radicalismo anárquico e com essa falta de compostura, só seria mau para o nosso País e por conseguinte para o nosso povo. Um homem que ambicione exercer o mais alto cargo do País, deve escolher os seus parceiros criteriosamente e não deixar confusos, todos aqueles que nele confiam. Polémico e até conflituoso, daria uma má imagem do nosso País, aquém e além fronteiras.

Senhora Edite Bruxelas, seja honesta consigo mesma e analise a sua consciência moral (se é que a tem), antes de se dedicar a fazer alusões, impróprias de uma deputada do Parlamento Europeu. Se não sabe o que dizer, coza simplesmente essa boca que destila mau hálito e polui o ambiente. Pense duas vezes, antes de dizer baboseiras.

Com essas suas declarações, só perde credibilidade.

Já reparou que o Sócrates não passa de um grande aldrabão, que se faz acompanhar de uma enorme incompetência? Já reparou que ele só tem de igual, a sua própria arrogância? Já reparou que o seu Sócrates, vai ficar na História como o pior dos 1ºs Ministros desde a fundação da República há um século. O único perigo para a economia de Portugal e do seu povo, é continuar a ser governado pelo seu querido Sócrates, que esbanja mais do que recebe.

Este governo que é do seu partido, podemos compará-lo a uma dona de casa desgovernada e esbanjadora, que por mais que o marido ganhe, não consegue cobrir as despesas que a sua esposa (no seu frenesim de compras), não consegue evitar. E se as receitas baixam, as despesas continuam a subir. Isso é paradoxal. Em vez de um governo, temos um (des)governo.

Aliás, eu nem sei porque razão num país tão pequeno e com apenas dez milhões de habitantes, temos 230 deputados na AR. Se houvesse somente metade dos deputados, ainda sobraria metade.

Diga-me Sr.ª deputada! Aí em Bruxelas, consegue sentir na pele aquilo que o povo português cá em Portugal, sente na carteira? É que o português em Portugal, quase que não a sente (a carteira) de tão leve que ela se tornou. Pesam tanto como penas, o que é uma pena, porque apenas com penas, nem frango do aviário que é o prato mais barato, se consegue comer.

Quanto à Sr.ª deputada, tenho a certeza que com o seu chorudo salário, todas as mordomias e regalias que aufere, pode-se permitir comer Cherne, Goraz, Lavagantes, Sapateiras, Caviar, Foie-gras e beber champanhe francês Don Perignon, Cuvée Speciale enquanto o povo em Portugal tem cada vez mais dificuldades em comer um pouco de bacalhau da Noruega pelo Natal e beber um Martini com cerveja.

Muitos portugueses, bacalhau, nem vê-lo. E assim compreende-se que tenha medo que o seu PS perca as eleições, porque isso poderia eventualmente ter repercussões no seu futuro e no seu modo de vida, que apenas lhe é permitido porque usufrui de salários chorudos e muitos privilégios como deputada europeia. Claro que com o salário e afins que aufere, o seu futuro mesmo com a crise global, não lhe promete dificuldades. Já o Zé-povinho, não pode dizer o mesmo. Cada vez aperta mais o cinto.

domingo, 19 de setembro de 2010

Leitura das sentenças!

Leitura das sentenças!

Nas horas e nos dois ou três dias que se seguiram à leitura das sentenças aplicadas aos arguidos do processo Casa Pia, não faltava quem fosse à televisão dar as suas opiniões (mesmo aqueles que nada sabiam ou entendiam do processo), mais ou menos parciais, sobre um assunto dramático e doloroso, principalmente para as vítimas que sofreram o martírio das sucessivas relembranças, daquilo por que passaram. Todos os que comentavam armavam-se em peritos, nesta espécie de processo público jurídico. Foram para ali, processar e condenar as sentenças proferidas por uma vez em muito tempo, que vi a Justiça dar um tímido ar (positivo) da sua graça.

Todos aqueles que comentavam (uns que tinham qualquer coisa a ver com a justiça outros nem por isso) tinham uma coisa em comum. Queriam ter e dar visibilidade mediática ao que diziam e para isso, nada melhor do que um debate de leigos na matéria na própria televisão. Ignorância, acrescida de um estúpido ar de entendedor e acompanhada da patética certeza, de falar assertivamente.

O tal de Marinho e Pinto, dentro da sua arrogância de homem de Lei, criticou sobretudo as (no seu entender), muito pesadas penas.

Fez comparações sem sentido para justificar a sua opinião. Se quem mata uma pessoa, tem 25 anos de prisão quem pratica centenas de repugnantes e criminosos actos pedófilos a 2 ou 3 anos por cada um desses abomináveis actos, é só fazer as contas. Dá centenas de anos de prisão. Ora como sabemos, foi o arguido Carlos Silvino que sofreu a pena mais pesada com mais de 120 ou 130 crimes provados, sem contar um milhar de crimes que não quiseram provar. São muitos mas mesmo muitos, os crimes de que foi acusado esse reles indivíduo, que para cúmulo da pouca-vergonha e como que para o recompensar, até recebeu medalhas e louvores, enquanto praticava os crimes de que é acusado. Considero que um indivíduo com um currículo de crimes tão intenso, tendo sido condenado a apenas 18 anos de cadeia, foi como se tivesse sido agraciado.

Portanto, se realmente há qualquer coisa a criticar à justiça, é que foi por demais suave, não só neste mas em todos os outros arguidos, embora mais vale pouco do que nada. Não estando dentro do assunto, como ele próprio o reconheceu, Marinho e Pinto deu juízos de valores. Sempre polémico, arrogante, repleto de vanidade, insolente, e cheio de si, demonstrou que não deixa de ser o que é. Um homem, que vive do crime. Aliás, como a grande maioria dos advogados.

Quando a apresentadora lhe perguntou o que pensava do sofrimento das vítimas, ele engasgou-se (não deveria estar à espera dessa pergunta) e demonstrou pela forma como respondeu, um evidente desdém e mesmo desconfiança pela denominação de vítimas. Deu a entender com essa atitude e durante todo o debate que se seguiu, que ali as vítimas, eram os arguidos. A apresentadora da RTP, também concedeu a Carlos Cruz a maior parte do tempo que duraram as discussões. Era evidente a sua preferência e quase conivência para com Carlos Cruz. Talvez assim não fosse, se ela tivesse um filho entre as vítimas.

Sem conhecerem a fundo os meandros deste processo (como é o meu caso, pois que só o seguia pelas notícias que vinham a público), criticavam as pesadas penas a que os arguidos foram sujeitos, esquecendo as vítimas ou relegando-as para segundo ou terceiro plano.

Tudo começou ainda no tribunal, com a teatral intervenção de Carlos Cruz no momento da leitura da sua pena e a falta de compostura da parte do seu advogado Sá Fernandes, que o levou a uma intempestiva e furiosa altercação, com a Juíza que presidia o Processo. Foram cenas indignas, vindas de pessoas supostamente cultas, tanto da parte do réu como da parte do seu advogado. Imagens deploráveis, aproveitadas e mediatizadas até ao excesso pelos canais de televisão e que demonstram bem, a qualidade de gente (advogados e réus), que se encontram neste processo.

Uns que querem, nem que seja pela força do dinheiro ser inocente, outros que não querem perder este processo, por nada deste mundo. Prestígio obriga.

Todos esses tubarões da advocacia, foram neste processo derrotados por um jovem advogado praticamente desconhecido, mas que tinha a razão do seu lado. Sem a arrogância própria da vanidade e da superficialidade que caracteriza os que já se consideram barões naquele ramo, consciente da difícil tarefa que tinha pela frente, esse jovem derrotou-os e humilhou-os de uma maneira limpa de expedientes. Sem recurso a estratagemas, sem recurso a falsos testemunhos nem a práticas de denegrição, este jovem mas já brilhante advogado, venceu-os com sabedoria, frontalidade e honestidade. Raramente, a honestidade vence na Justiça em Portugal, mas este jovem arrasou-os e fê-los passar por uma (para eles) muito humilhante e merecida derrota. Para este mestre da advocacia, o que contou foi o esclarecimento da verdade e que a justiça fizesse o que tinha a fazer. Justiça.

Gostaria que fosse sempre assim. Que a verdade, viesse sempre ao de cima.

Querendo eu também dar a minha opinião, penso que em caso de culpabilidade provada, as penas foram tudo menos pesadas. Foram mesmo leves em demasia. Foram todos condenados, por muito menos actos do que aqueles que realmente cometeram. A maioria desses abomináveis actos não se pôde provar, portanto não faltaram as provas (as vítimas). Também a Gertrudes Nunes, pela sua evidente cumplicidade neste caso, deveria ter sofrido uma pena de prisão efectiva, pois que emprestou ou alugou voluntariamente a sua casa sabendo de antemão, quais eram as libidinosas práticas desses indivíduos. A pedofilia.

Talvez ela própria, tenha assistido a algumas dessas sceances. Dá para imaginar.

A Juíza na minha modesta opinião, não agiu bem ao absolvê-la alegando mudanças na lei, porque os factos aconteceram numa altura em que a lei previa prisão efectiva para a sua conduta e por isso mesmo, deveria ser condenada. Foi um erro crasso, a sua absolvição.

A casa dessa espécie inominável de mulher, foi transformada num antro de prazeres proibidos, desviantes e perversos para uns (os arguidos), de sofrimento, humilhação e muito traumatizante para os outros (as vítimas).

Horas depois da leitura das sentenças, na SIC e na RTP1, os advogados e alguns arguidos referiam-se quase exclusivamente às pesadas penas que os atingiram, dando-nos a impressão que tinham completa e propositadamente esquecido as vítimas.

Todos os arguidos, declaravam-se inocentes de qualquer crime de que eram acusados e ameaçavam recorrer novamente para os tribunais. O Carlos Cruz, foi o arguido mais presente nos canais de televisão e embora recusasse pronunciar a palavra cabala, ele pronunciava-a com letras gordas mas por outras palavras, não menos esclarecedoras. Chegou a declarar-se vítima de quem o condenou. Disse mesmo que foi um caso politizado, sem correr o risco de nomear quem eventualmente o perseguira. Deve ter ouvido vozes. Como todos sabemos, os culpados costumam sempre clamar inocência, mesmo quando as circunstâncias que os levam à condenação, são por demais evidentes.

A ouvi-los (aos advogados e às vítimas), o tribunal deveria absolvê-los e condenar as vítimas.

Pessoalmente, não acredito que haja um único inocente neste processo e por isso quero por uma vez acreditar nesta Justiça, que se encontra muitas vezes metida em lamaçais e pântanos mal cheirosos e nauseabundos.

Este infindável, doloroso e penoso processo, teve tanto de longo como de cruel. Todos sabemos e está mais que provado, que é muito raro o condenado concordar que é culpado, ou que a pena que sofre é justa. Eu prevejo, que embora tenham sido julgados e levemente condenados, esses trapos da raça humana continuarão a recorrer, no intuito de nunca serem enjaulados. Não consideram suficiente, terem apenas sofrido uma quarta ou quinta parte, da pena que lhes deveria ser aplicada. Querem a absolvição, como se estivessem realmente inocentes. O melhor e único remédio, seria retirar-lhes o direito aos recursos, senão o processo arrastar-se-á até à prescrição, que é o que todos os arguidos querem embora alguns digam o contrário.

Absolvidos por prescrição!

Não fomos habituados a ver (principalmente em longos e importantes processos, que envolvem tanta cara mediática como este da Casa Pia), a Justiça fazer justiça. Talvez tenha sido simplesmente para desanuviar ou aliviar algumas consciências, que se encontrariam interiormente menos limpas ou mais pesadas. O Presidente do Supremo, tinha-nos dito que a Justiça sairia lavada e limpa deste processo, mas posso-vos garantir que tal não é o caso, pois se assim fosse, o suposto pedófilo Paulo Pedroso estaria entre os réus e seria como eles, condenado. Portanto, que não nos venham com essa treta da cara lavada.

Para que a Justiça saia um pouco mais limpa deste processo, teria também que condenar a Gertrudes Casa de Alterne e reabrir o processo do Paulo Pedroso, porque a história deste senhor foi muito mas muito mal contada, por quem o ilibou. Por estas e por outras, penso como muitas pessoas que a justiça com estas sentenças, só quis mostrar trabalho e redimir-se de culpas ocultas.

Também penso, que foram poucos os réus presentes num processo que segundo consta, deveria ter muito mais caras conhecidas e importantes (nomes sonantes), envolvidas nestas águas turvas.

Mais uma vez esses escaparam, muitos por prescrição, outros por interferências políticas na própria Justiça e que deixam grandes e feias nódoas, em qualquer Justiça que se preze.

Notícia de ultima hora!

Venho de saber agora pelo jornal das 20 horas, que o réu Carlos Cruz vem de declarar que há um erro no seu acórdão, o que eventualmente lhe permitiria a anulação da sua sentença. Não lhe vi a cara, mas não duvido que rejubile.

Será que esta justiça, não consegue concluir este processo ou terão infiltrado alguma toupeira, capaz de mais uma vez obstruir a justiça?

Com esta notícia (para ser sincero já esperava por alguma coisa do género, pois ao contrário do que é habitual, tudo me parecia decorrer anormalmente bem, sendo isso sinal de que alguma coisa não bate certo, pois que a nossa justiça nunca nos habituou a uma boa imagem de marca) deixo-vos imaginar mais alguns episódios para próximos dias, semanas, meses ou anos.

A Justiça badalhoca que temos, continua minada por toupeiras que constroem enormes corredores subterrâneos por debaixo do seu edifício, que até poderão um dia provocar o seu desmoronamento. Talvez um dia (quem sabe?) algum génio em etografia, descubra por entre os escombros dessa que hoje nomeiam de justiça, alguma pista que nos leve aos maiores prevaricadores da Ética, que hoje e desde há muito, continuam a minar essa mesma Justiça. Talvez até consigam explicar-nos com clareza, o porquê de tanta lama.

A ambição do poder, da riqueza, da fama, sabe-se lá. Talvez um dia os filhos, netos, bisnetos, trinetos ou tetranetos, dessa laia que hoje vive impune, se um dia se descobrirem os podres desses viscosos antepassados, tenham vergonha e deixem de usar o nome desses entes abjectos.

Talvez um dia (quem sabe?), a justiça seja isso mesmo. Justiça!

Justiça, na verdadeira acepção da palavra.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Aonde vais Portugal?
Quando o Eng.º Sócrates já não sabia para que lado se virar, depois de ter levado o País à borda do precipício com a sua reconhecida, provada, inegável e inigualável incompetência no domínio político, eis que recebe uma inesperada ajuda, vinda do líder do principal partido da oposição. O PSD, de Passos Coelho.
Recurso de última hora. Sócrates vai martelar até lhe doer a mão, o braço e mesmo a queixada, sobre algumas das destrambelhadas ideias que Passos Coelho do PSD, apresenta como alternativas. Ele vai aproveitar ao máximo, no intuito de tentar fazer esquecer a triste imagem que tem dado até agora ao povo português. E o PSD na pessoa do seu líder, deu-lhe essa oportunidade. Agora, vão andar às turras.
Enquanto isso, o PS continua a fingir que tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos. Este (Sócrates), é o segundo “Eng.º” saído das hostes socialistas, mas é o pior e de longe, de todos os desgovernados governantes da direita e da esquerda, que infelizmente o nosso país já conheceu depois do 25 de Abril e que mais denuncia o facto de que entre os líderes socialistas, não se encontra nenhum homem com um grande H, capaz de nos levar a bom porto. Se existe, está bem escondido. São todos, tubarões de pequeno porte e medíocre estatura profissional e alguns, também moral. Gostam de se pavonear com vanidade e arrogância pelos corredores da AR e também adoram aparecer nos ecrãs de televisão, mas na realidade, os seus cérebros estão completamente ocos.
Esses senhores, devem mesmo ser os verdadeiros descendentes das tais esponjas inertes, sem músculos nem cérebro, de que nos falam os cientistas (aqueles que nos afirmam terem encontrado, os criadores da vida no nosso planeta) e que jazem no fundo do mar, onde as águas são mais calmas. Só assim se poderá explicar, um tão enorme vazio. Os cérebros desses senhores são um autêntico vácuo, ao ponto de nos parecerem eles mesmos (quem sabe?) as tais esponjas. Quem sai aos seus, não degenera.
As imagens exteriores físicas que nos dão são enganadoras, pois que na realidade interiormente, nada têm que se aproveite. As aparências enganam e muito. São apenas lixo orgânico, sem hipótese de reciclagem e uma vez mortos, nem sequer darão um bom estrume, porque não possuem os essenciais ingredientes vitais para revigorarem aquilo que se planta. Mesmo como esterco, não se tornarão proveitosos para as nossas terras de lavoura. Acredito mesmo, que até poderão ser prejudiciais para a produtividade dos agricultores, como o são para o Estado português.
Alguns dos nossos governantes ou ex-governantes como inúmeros outros políticos, inábeis e mesmo prejudiciais para o País, são no entanto, autênticos craques na prática de grandes falcatruas, fraudes, subornos, corrupções e crimes capazes de fazerem corar muitos dos grandes criminosos, que se encontram actualmente por detrás das grades. A diferença, é que estes senhores andam livres como inocentes passarinhos, até porque o partido a que pertencem, escandalosamente dá-se ao luxo de infiltrar juízes, presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e mesmo procuradores Gerais da República da mesma cor política, que impedem a Justiça de seguir o seu curso normal. Defendem-nos claramente. Com provas provadas, são ilibados de todo e qualquer crime que “inocentemente” possam ter cometido. Nem sequer os interrogam. Assunto encerrado e arquivado.
“Foi o que aconteceu com Paulo Pedroso no caso de pedofilia na Casa Pia, onde alguns desembargadores, camaradas do mesmo partido, afastaram o Juiz Teixeira que o tinha posto em prisão preventiva, tendo de seguida essa mesma “Justiça” impedido que esse Juiz, progredisse na sua carreira.
Com Sócrates nos casos Freeport, com George Smith chamá-lo de corrupto, “com o despedimento do Director do canal de televisão da TVI, com a supressão do jornal do mesmo canal à Sexta-Feira, que era aquele jornal que nos informava sobre certos lamaçais, onde o Sócrates andou a patinhar.
“Com aquele Professor que em 2007, ousou expressar (criticando Sócrates) o que lhe ia na alma e acabou por ser transferido para outro estabelecimento.
Com o caso do batráquio (espécie de invertebrado) Armando Varas, onde o verdadeiro polvo estendia os seus enormes tentáculos por entre as sucatas, procurando tudo o que o interessava, distribuindo por este e por aquele em troca de favores, tentadores e generosos subornos. O polvo neste processo, serviu apenas de cobaia e ainda hoje se encontra encarcerado, mas o batráquio ou os batráquios, esses continuam livres como antes desse processo.
Todos os protagonistas dos casos acima referidos (existem muito mais, mas alguns deles estão em banho-maria) são autênticos Dias “Loureiro” que servem como tempero para tudo o que sejam, saladas ou sopas de corrupção, suborno, fugas ao fisco, fugas de capitais para o estrangeiro e demais maroscas. Assim vai a nossa vergonhosa e minúscula justiça”.
Quanto ao primeiro Eng.º, o tal de Guterres, foi simplesmente um burro (com o devido respeito por esse animal), camuflado em aparência de gente. Na AR, ele recorria àquilo que mais me parecia malabarismo barato e o seu optimismo inquebrável, mesmo vendo as coisas a darem cada vez mais para o torto, demonstravam claramente a inconsciência dessa pessoa e ainda mais, a inconsciência de um povo, que o recolocou no Governo para um segundo mandato.
Como viram, acabou mesmo por se dar conta, de que a situação tinha chegado ao ponto de não retorno, tendo decidido fugir cobarde e sorrateiramente deixando o País em estado de choque. Poderia mesmo dizer-se que abandonou o Governo traiçoeiramente, pois que enganou e atraiçoou com esse abandono, todos aqueles que credulamente nele reconfirmaram a confiança com o seu voto e porque, apanhou o País completamente desprevenido. Foi um homem com um pequeno h. Mesmo assim, ficou-se abaixo dos tornozelos de Sócrates, pois que no respeitante aos danos causados ao país, Sócrates, é o maior. O pior!
Já o disse e mais do que uma vez, não compreender a razão que levou os portugueses a reafirmarem a confiança em Sócrates com o seu voto. Neste indivíduo, dotado de uma enorme mediocridade política e que já tinha dado provas mais do que suficientes, da sua inabilidade para governar Portugal durante o primeiro mandato e mais uma vez o digo; talvez tenha sido o gosto do sofrimento. Masoquismo.
Custa-me a reconhecê-lo, mas o nosso país depois do histórico e inesquecível 25 de Abril de 1974, perdeu o rumo e não consegue encontrá-lo. Portugal ficou sem bússola. Nestes tempos das novas tecnologias, o país já não tem guita suficiente para comprar um “GPS” altamente sofisticado, que consiga tirar-nos deste caminho perdido aonde a incompetência, mas também a inconsciência de Sócrates nos levou e que possa levar-nos na boa direcção
Não tenho a mínima dúvida. O Sócrates, o Guterres e o PS, que governou ou desgovernou muito mais tempo do que a direita (graças à ajuda e cumplicidade do PCP e do BE, que sempre criticaram muito esses dois socialistas, mas que em momentos de eleições, acabam sempre por se virarem para o chamado voto de camaradagem ou compadrio, deixam uma marca indelével na história da nossa ainda jovem mas já mais que trintona Democracia. Uma marca prejudicial, que para um povo que não fosse o povo português, indicaria outro rumo a seguir. Mas este povo sofredor só sabe dizer; os outros não fazem melhor. Enquanto os eleitores virem as coisas desta maneira, o país não avançará ou então como é o caso actualmente, recuará. Só tenho pena, que pague o justo pelo pecador.
Cada qual tem aquilo que merece, mas muitos não têm culpa.
Agora, vamos às tais polémicas medidas alternativas, do PSD.
Despedimento sem justa causa, Educação privatizada e a privatização da saúde Pública.
Despedimentos sem justa causa.
Não é com conceder facilitismo aos despedimentos sem justa causa, que iremos no bom sentido. Compreendo muito melhor, que um patrão feche as portas por falta de encomendas ou meios financeiros e despeça a totalidade do seu pessoal. Sem encomendas, não há dinheiro para pagar os funcionários e se não há dinheiro, declara-se insolvência, abre-se falência e envia-se todo o pessoal para o desemprego com as respectivas indemnizações, condizentes com os direitos adquiridos. Neste caso, não há outra hipótese.
Esta segunda hipótese é a meu ver mais humana, justa e credível, do que o despedimento sem justa causa. Essa medida a ser aplicada, só causaria injustiça e insegurança no futuro dos portugueses e da própria Nação. A economia seria seriamente ameaçada, pois nenhuma entidade financeira, ousaria emprestar dinheiro a quem não tem a certeza de receber um salário regular, pois o reembolso da dívida seria sem dúvida alguma sobre uma real e constante ameaça. E com a consciência ou falta dela, de uma grande parte da nossa classe patronal, deixo-vos imaginar o inimaginável. Muito mais desemprego e a acompanhar o desemprego como é óbvio, muito mais miséria.
Essa medida, é suja, radical inaplicável, conflituosa e inconstitucional. Não passa!
Privatização do ensino escolar.
Não é que eu goste do ensino Público. Até tenho uma imagem bastante negativa desse ensino. Os professores do Ensino Público, principalmente muitos daqueles (felizmente não todos) que já se encontram inseridos no quadro há algum tempo, esses que entraram na profissão logo depois do 25 de Abril, durante os 10 ou quinze primeiros anos, esses mesmos que hoje pedem a reforma ou aposentação antecipada, não têm capacidades intelectuais ou vontade para exercer no máximo, o ofício nobre de professor(a).
A maior parte dos alunos hoje em dia no ensino básico (até ao 9º ano), não sabem fazer um simples exercício que envolva multiplicações ou divisões, sem que seja pela cábula da calculadora. Metam-lhes um lápis ou uma esferográfica nas mãos e sentir-se-ão perdidos. Por favor Sras. e Srs. Professores, apliquem-se a ensinar como deve de ser. Dêem o litro e um ensino honesto. Conheço pessoalmente pessoas com o 12º Ano de escolaridade, que não conseguem fazer o que faço com a antiga 4ªclasse. Isto é uma vergonha. Arregacem mangas e trabalhem melhor. O país precisa urgentemente, de jovens bem formados. Abaixo com o facilitismo. Em frente, é que é o caminho.
Noutros tempos, as e os Professores do ensino Publico esforçavam-se e conseguiam ensinar com muito melhor qualidade, com muito mais alunos e muito menor salário, regalias e mordomias. O meu Professor da 4ª classe dava aulas ao mesmo tempo e na mesma sala, à 2ª classe. Tinha cerca de 50 alunos e não se queixava. O mesmo se passou com a minha professora da 3ª classe, que dava aulas na mesma sala à 1ª classe e igualmente, com a sala sobrelotada. Gente com carácter e rigor profissional. Na 2ª classe, na escola da Praia em Leça da Palmeira, a Professora também ensinava com todos os lugares ocupados e eram 4 filas de frente por 6 de fundo a multiplicar por 2=48 alunos no total. Tudo isto, sem termos ar condicionado no Verão, nem aquecedores no Inverno. Nestas situações extremas, não nos deixávamos adormecer pelo conforto de aparelhos sofisticados e actuais. Durante a estação invernal, tiritávamos com os dentes, mas o cérebro continuava activo. Hoje, seria impensável o ensino e a aprendizagem sobre tais condições climatéricas. Professores e alunos, passavam exactamente pelas mesmas condições.
Agora os Professores, já se queixam quando têm 30 alunos do mesmo ano. São mesmo muito fraquinhos, mas fortes e arrogantes aquando das manifestações, no intuito de reivindicarem melhores salários e condições de conforto.
Esta é a minha opinião quanto ao ensino Público, mas daí a privatizar, eu não iria tão longe. Que forneçam uma formação eficaz aos professores Públicos e que os obriguem a realmente trabalhar, que é para isso que são pagos. Assim como os alunos para passarem de ano escolar, devem aplicar-se afincadamente e apresentar um melhor aproveitamento, assim os professores devem também trabalhar com afinco, tendo sempre em mente o real progresso dos alunos. Sou contra toda ou qualquer privatização do ensino Público. Também não passa!
Privatização do serviço Nacional de Saúde.
Outra medida polémica e inadmissível é esta da privatização do SNS. Essa é uma medida que agradaria aos capitalistas, que mergulhariam de olhos fechados num negócio de balúrdios e que prejudicariam os de sempre. Os pobres e carenciados.
Eu até gostaria que os nossos médicos e enfermeiros do SNS, fossem um pouco menos arrogantes e mais eficazes. Que trabalhassem com mais empenho na “ex-nobre” profissão da saúde e que não estivessem constantemente, a reivindicar aumentos de salários e regalias.
No contexto de crise actual, pensai um pouco mais naqueles que necessitam dos serviços hospitalares. Deixai de estar sempre a olhar para o vosso umbigo.
Pensai também naqueles que estão no desemprego, assim como naqueles que têm que trabalhar duramente 40 horas por semana, estando constantemente sujeitos à pressão do rendimento laboral, por um mísero salário de 475 €.
Mesmo se a minha opinião sobre a função Publica em geral, não é lá muito boa, cá tenho as minhas razões e não são poucas, eu não consigo concordar com estas medidas e não acredito que elas irão avante. Essas medidas não passarão!
Sr. Deputado Passos Coelho, tenha juízo e compre uns tamancos. Não se está a dar conta, da negatividade das suas ideias? Eu não conheço todo o seu programa mas só pelas três destrambelhadas ideias aqui citadas, já não votarei em si.
Nunca votarei numa pessoa ou num partido, que apresenta medidas tão radicais.
Fiquei com a nítida impressão, de que antes de ter anunciado medidas tão estrambólicas, deve ter bebido mais do que a medida. Costuma-se dizer. Quando passar a bebedeira, vem a ressaca. Veja lá se bebe menos, antes que leve um trambolhão ao ziguezaguear e deixe de meter as mãos pelas pernas. Comporte-se decentemente e venha-nos com ideias que nos inspirem respeito e confiança.
Mude de estratégia e prepare-nos para eventuais eleições, com um programa de governo digno, transparente, corajoso, dinâmico e sobretudo humano.
Mudemos de assunto!
Assim nuns repentes, saiu-me uma ideia da cartola que me faz mudar abruptamente de assunto. Houve quem a propusesse antes, mas ninguém o quis ouvir. Era bom que me ouvissem a mim porque senão, nunca mais encontraremos o caminho para uma verdadeira Democracia.
Lá vai!!!
E se, como fizeram à extrema-direita (depois do 25 de Abril daquele ano da tão famosa revolução dos cravos), excluindo-a de ir a votos, tirando-lhe o direito que assiste a todos os partidos em países Democráticos (com um grande D), fizessem o memo ao PCP e ao BE? Se a extrema-direita foi excluída da AR por ser anti-democrática, quer-me parecer que o mesmo acontece com esse dois partidos. A História fala por si. Mesmo em Portugal. Se quiserem, dou-vos inúmeros e flagrantes exemplos de anti-democracia e até bárbara violência e crimes de sangue e morte, da parte desses dois partidos.
Assim, a democracia portuguesa seria mais justa. Continuaria uma democracia com um d minúsculo, mas seria mais equilibrada. Ou se excluem todos, ou não se exclui nenhum. É esta, a minha opinião. Claro que eu sou mais a favor, do direito à coexistência de todas as tendências políticas na AR, com o devido respeito pelas diferenças de opinião, mesmo não gostando dos dois extremos.
Eu sei, que a simples hipótese de deixar a extrema-direita, adquirir aquilo a que tem direito, em qualquer país que se auto-denomine pomposamente de Democrático, como é o caso de Portugal, vos faz tremer (e não é de frio), os tomates. Como é sabido, Portugal, tem (se lhe derem uma hipótese, que lhe advém por pleno direito), uma extrema-direita que se classificaria muito à frente de vários partidos, representados na AR. Para ser sincero, até compreendo o medo que existe em todos os partidos existentes na AR, mas sobretudo em toda a esquerda donde o principal partido dessa ala. Isso mesmo. O PS.
Em Portugal, dá-se uma desculpa esfarrapada para o facto de terem excluído a extrema-direita, do direito ao voto. Sim, já conheço o slogan. Salazar, nunca mais!
Mas então, o comunismo que pelo mundo inteiro tem um historial igualmente anti-democrático, muito mais cruel, prepotente, despótico, sangrento, criminoso, (com chacinas, carnificinas, assassinatos em larga escala) paro por aqui com os adjectivos que essa doutrina demente me inspira, mas também o BE que como todos sabem saiu da mesma escola pró soviética, podem continuar a exercer e a viver (sem as mesmas sanções que aplicaram à extrema-direita) na nossa AR, a mentira que é a deles?
A mentira, de uma falsa democracia! Isto, não passa de uma farsa. Todos os portugueses sabem do paquete Santa Maria, 1 vítima, do banco de Portugal na Figueira da Foz, 2 vítimas, dos 17 (salvo erro) assassinatos, praticados pela quadrilha comandada pelo gangster Otelo Saraiva de Carvalho, já durante a democracia. Já se esqueceram, de todas essas vítimas e dos seus familiares?
Aliás, eu não sinto nenhuma simpatia pelos políticos, qualquer que seja a sua cor partidária, embora sinta uma especial repugnância pelos extremos. Até hoje, só tenho visto nulidades na AR e essas nulidades, prejudicam o bom funcionamento do meu País.
Por favor Sras. e Srs. deputados, não deixem que o capitalismo, o fascismo, o comunismo ou a anarquia do BE, invadam ou tomem posse do nosso já muito martirizado País.
Com políticos como estes a quem eu venho de criticar, Portugal está sem rumo definido. Está perdido. É tempo de escolhermos o rumo a seguir, procurando pessoas que não nos enganem como o Eng.º Sócrates, que não nos ameacem com medidas perigosas como Passos Coelho, que não sejam utópicos ou anárquicos como Jerónimo de Sousa ou ainda como Francisco Louçã. Não vejo actualmente na nossa classe política, uma única pessoa que nos possa conduzir na boa direcção. Se existe alguém com o perfil e os requisitos necessários que se apresente, que nos fale de um programa pré-estabelecido, coerente, eficaz e com futuro, tendo em conta a dramática situação em que vivemos e se preencher todos os requisitos, entregamos-lhe o posto de mordomo de Portugal por 4 anos.
Seria bom que reduzíssemos para “metade”, o número de deputados na Ar, de vereadores nas câmaras municipais, de assessores e assessores dos assessores, em qualquer serviço público. Numa casa onde há muita gente e pouco pão, toda essa gente ralha, mas ninguém tem razão. Quando os funcionários são em demasia, ninguém se entende e a coisa esfria. Organizem melhor a distribuição do trabalho, e tenho a certeza que será possível reduzir substancialmente, as despesas com o pessoal. O desperdício da mão-de-obra nos aparelhos do Estado e nas autarquias, tem um peso enorme no nosso défice. Há Engenheiros, chefes, subchefes e funcionários a mais, na maioria das autarquias do norte a sul do País.
Estudem este assunto a sério, porque vale a pena. Os subsídios europeus vão acabar e depois será o caos, pois não haverá dinheiro para tanto desperdício.
O esbanjamento, leva quase sempre à falência e ruína financeira. Acautelem-se e comecem já a trabalhar no assunto, antes que seja tarde demais.
Penso sinceramente que nos devemos questionar. Que rumo é este, que estamos a seguir? Neste andar, é caso para se perguntar. Aonde vais Portugal? Nem o nosso glorioso passado, nem a nossa gloriosa história, nos salvará duma provável banca rota, como a Grécia. Os heróis doutros tempos, os nossos gloriosos antepassados, lá onde estiverem perguntar-se-ão envergonhados. Afinal, fizemo-los e quisemo-los para dar nisto?
Portugal, não merece tanta merda! Aliás, nenhum país merece o que nos está a acontecer. Estamos à mercê duma cambada de mercenários, que estão a encher os bolsos e a destruir a nossa dignidade. Gente com pouco saber, mas muito bons ordenados e muitas reformas e aposentações. Escandaloso! Estão a espoliar-nos.
Sou patriótico! Penso que o meu Hino, tem as mais agradáveis música e tema, a minha Bandeira, não há mais bonita, a minha língua escrita e falada é pura magia poética, o meu País, é o meu sonho e a minha terra natal, o melhor berço do mundo.
Não posso sentir o fedor que “exalam” os homossexuais (que deixaram de querer ser homens e pais, mulheres e mães para se transformarem em criaturas com instintos animalescos ou ainda em animais aberrantes), os pedófilos, os violadores, os drogados, os traficantes de droga, os gatunos, os que praticam a corrupção, suborno, esquemas e falcatruas. Como sabem, existem ladrões, homossexuais, pedófilos, e corruptos namagia poétic AR e assim sendo, não gosto de políticos.
Há um partido presente na nossa AR, que não encontrando gentinha suficiente para fazerem as suas campanhas eleitorais, tende a ir ao encontro dos escombros da raça humana, angariar adeptos para conseguirem acompanhar o cortejo. Esse partido, vangloria-se de ter lutado e conseguido que o aborto e o casamento entre tachos e panelas, fosse conseguido. Belo exemplo das suas ideias e daquilo que eles são. Porcos e depravados!
Acredito que em breve, veremos alguns senão muitos dos deputados do BE, com as suas ou os seus (já nem sei se são eles ou elas), parelhas gémeas.
Também não gosto daqueles que em Portugal, assaltam carrinhas de valores, ourivesarias, bombas de gasolina, roubam por esticão com armas de fogo ou arma branca, ou atacam comboios. Claro que também não gosto, daqueles advogados que sabem que o cliente que defende roubou, feriu, raptou, violou ou matou a vítima, mas continua a defendê-lo com unhas e dentes e se lhe for possível, vai exigir uma indemnização ou a punição da vítima. Esses advogados, não passam de podres.
Em suma: sou contra toda a escumalha seja ela branca, preta ou amarela. Todos os citados neste parágrafo, deveriam apodrecer nas prisões, em condições mínimas e por muito tempo. Também não gosto dos juízes que mandam os criminosos para casa, em vez de os meterem na prisão. Com isso, estão a dar mais valor à escumalha criminosa e a desprezar as vítimas. Ai, se eu mandasse!
Portugueses, europeus, africanos, americanos, asiáticos ou de qualquer parte do mundo, desde que não vivam de roubos, de tráficos, assaltos e outras maroscas e que se comportem digna e civilizadamente, procurando realmente trabalhar e ser útil à sociedade, são todos bem-vindos.
Fui criado com princípios e valores os quais fazem parte integrante da minha vida e por conseguinte, não me passa pela cabeça prescindir desses ideais. Para defender aqueles que são os meus ideais, não me importo de ser prejudicado mesmo se quando isso acontece, fico revoltado. Não seria a primeira, segunda nem terceira vez, que me sentiria prejudicado pela minha maneira de ser. Ninguém agrada a todos e eu não sou uma excepção. Ainda bem!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Olímpia do Carmo ainda exerce!

Olímpia do Carmo, ainda exerce!

Nos tempos do arroz de quinze, em que os nossos pais apresentavam na mesa uma sardinha dividida por dois e até por três, os médicos eram pessoas de espírito nobre e sensíveis às misérias dos outros e se necessário passavam a noite inteira ao pé do paciente. Hoje em dia, a profissão de médico já não é o que era.

Olímpia do Carmo obstetra de profissão, representa outra espécie de médico. Fria e calculista, conta mais com o apoio dos outros, do que com ela própria. Quem com ela colabora tem que dar o litro, enquanto ela vai descansar para sua casa. Descarrega todas as suas responsabilidades nos que com ela colaboram e se por acaso ousam chamá-la ao seu posto para uma emergência, ela na sua arrogância de super-médica rebaixa-os de toda a altura da sua pequena e modesta estatura profissional.

Foi isto o que se passou no dia 11 de Fevereiro de 2003.
Isabel Dragada deu entrada no Hospital da Mirandela, por altura das 10:30 horas e Olímpia do Carmo que tinha acompanhado desde o início a gravidez, propôs o internamento e decidiu provocar o parto, pois que a paciente já tinha ultrapassado as 39 semanas. O relógio na sua monotonia, foi avançando vagarosamente e por volta das 17 horas, não vendo nenhuma evolução que anunciasse a chegada do Bebé, a Otília decidiu pura e simplesmente, abandonar o Hospital e ir descansar para casa, fugindo à sua obrigação de acompanhar o parto até ao fim.

Às 20:30 horas, as coisas já se encontravam bastante avançadas e uma das enfermeiras vendo que a parturiente estava muito ansiosa com a ausência da dita médica, contactou-a pedindo-lhe insistentemente que voltasse ao Hospital, porque não estavam a conseguir acompanhar o parto nas melhores condições de segurança. A nossa Otília responde-lhe, que se encontravam duas parteiras no Hospital e que elas eram pagas para apresentarem trabalho.

Entretanto a parturiente exausta pela ansiedade, já não tinha mais forças para ajudar o filho a sair do seu corpo e a criança acabou por ficar encravada no canal de saída, de maneira que só a vinda da médica poderia desbloquear a situação. Não conseguindo resolver o grande dilema que se lhes apresentava, as duas parteiras, a pediatra e a anestesista, resolveram chamar novamente a médica ausente, dando-lhe a conhecer a grave situação em que a criança se encontrava (pois que já lhe começava a faltar o ar) e que nada mais poderiam fazer, sem a sua presença.

Vendo o caldo entornado (desculpem esta expressão), a arrogante Otília lá se dignou apresentar no Hospital com o intuito de resolver aquilo que as “incompetentes” parteiras não conseguiram. O certo, é que poucos minutos depois da sua chegada, o pequeno Gonçalo fruto da negligência dessa médica, nasceu com sequelas graves, provocadas pelo tempo que passou entalado no canal de saída, pois que durante aquela posição, faltou-lhe o ar e por conseguinte a falta de oxigénio no sangue provocou estragos irreparáveis para a vida.

Essa inocente criança, nasceu com paralisia cerebral e epilepsia e com uma incapacidade de 95%, acompanhado dum gravíssimo atraso psicomotor.
Trocado por miúdos, devido à falta grave dessa médica obstetra, esta criança é e continuará a ser, 100% dependente.

Agora, a pergunta é. Como pode uma pessoa daquelas continuar a exercer medicina, com um comportamento que ultrapassa todos os limites do aceitável.

Eu já tenho dito, tanto mal da nossa Justiça. Eu já tenho expressado tanta revolta contra todas as injustiças, cometidas pela nossa Justiça e mais uma vez, esta dita Justiça vem infelizmente dar-me razão. Passados sete anos e com as provas à vista de; não assistência a pessoas em perigo, essa senhora deveria encontrar-se na prisão há sete anos e não, continuar a exercer como se nada se tivesse passado.

Essa espécie de mulher, deve não somente indemnizar fortemente os pais da criança, mas também, ir para a prisão e ser excluída da Ordem dos Médicos. Penso que também, as enfermeiras parteiras não deveriam ser absolvidas como o foram, pois mostraram uma evidente falta de competências e de sangue frio, necessárias nessa situação.

As nossas futuras mães e os nossos futuros filhotes, precisam de médicos competentes mas também de verdadeiros profissionais que nunca deixem um trabalho a meio para irem lanchar, almoçar, irem às compras ou simplesmente tirar uma sesta em casa.

Médicos competentes, com alma e coração, precisam-se urgentemente.

M. A. R. Da Silva

domingo, 28 de março de 2010

A rolha!

A rolha!

Essa lei da rolha, andou de boca em boca em toda a Imprensa escrita e audiovisual. Até parecia o fim do mundo, quer dizer, o fim da democracia. Por tudo o que uns e outros diziam, davam-nos a entender, que a ditadura tinha regressado e que a partir de agora, o silêncio reinaria no nosso País.

Ouviram-se disparates do tamanho do mundo. Alguns desses disparates, tinham tanto de imbecilidade como de dissonâncias, sobretudo quando vinham da parte daqueles, que têm como princípio a disciplina de voto, com receio de que as leis anómalas que querem fazer passar, sejam chumbadas pelo seu próprio partido.

Essa disciplina de voto, ela sim, é um entrave e um atentado à liberdade de expressão, que até nos faz lembrar outros tempos e outras mentalidades. Essa sim, é uma verdadeira lei da rolha, que não permite a outros ter uma opinião contrária, à dos cabecilhas (para não dizer, cabeçolas) do partido.

Numa verdadeira cacofonia, até pareciam papagaios a tentar imitar um ser humano. Repetiam todos a mesma coisa. Só se ouviam estas quatro palavras, repetidas com força e convicção. A lei da rolha. Pareciam acreditar naquilo que diziam, mesmo sabendo que nisto da lei da rolha, eles já levavam um grande avanço, sobre o partido que estavam a criticar.

Sócrates, tem o direito de vir a público censurar os jornalistas, de calar vozes que denunciam as maroscas nas quais ele andou metido, de demitir directores de canais de televisão, de tratar os conteúdos dos jornais por lixo e até, de tentar acabar com jornais que não se deixam intimidar pelas suas autênticas ameaças, sem que os outros tenham o direito de o tratar por ditador.

O partido socialista com essa ditadura socrática, faz história na democracia.

Pessoalmente, não aprecio nem simpatizo com nenhum dos partidos representados na AR, mas isso não me impede de ver a realidade. O PSD tem perdido muito, com as suas quezílias e divisões internas. Passa o tempo a discutir as lideranças e nunca escolhe uma pessoa que tenha um apoio mais consistente. Está-se a transformar, num partido de clãs e isso só favorece o PS.

Cada qual tem as suas ideias. Uns puxam para um lado, outros puxam ao contrário e raramente chegam a um consenso.

É por isso, que os líderes de bancada do PS, vêm falar da lei da rolha (quando eles já a u8tilizam há muito tempo), porque sabem que com aquelas medidas no PSD se elas forem avante, o PS de Sócrates e dos seus comparsas, terão muito mais dificuldades, em eventuais e prováveis eleições antecipadas.

O certo, é que um partido que pretende ser alternativa àquele que está no poder, não pode continuar a dividir-se, sobre pena de perder credibilidade aos olhos dos simpatizantes e dos eleitores em geral.

Nestes últimos anos, o PSD tem andado à deriva e parece que vai tudo continuar na mesma.

Se o PSD, não tomar medidas drásticas no sentido de se poder apresentar como um sério candidato ao poder, vai ficar em cacos. Já tem muitas fracturas, mas desfazer-se-á certamente, se não se fixarem objectivos que o levantem, em vez de se disputarem continuamente pela liderança. Quem ganha e ganhará ainda mais com isso, é o PS mas quem perde, é Portugal.

A ambição pessoal só é compreensiva, se for aceite por uma grande maioria. Enquanto houver clãs dentro do partido a dividirem-no, o PSD não irá a lado nenhum.

Para que possam ter algumas hipóteses em eventuais eleições antecipadas, as gentes do PSD, devem deixar-se de disputas e contradições. Devem avançar unidos para esse combate que se adivinha renhido. Como sabem o PCP e o BE, ladram muito contra o Sócrates mas não o mordem. Unem-se nessas alturas e até fazem apelo ao voto útil.

Foi assim que nas últimas legislativas, o PS teve uma maioria relativa, pois que nessas alturas eles deixam de ladrar para combaterem a direita, mesmo que seja de uma forma camuflada.

Criticam-se e até se insultam, mas tudo isso é para a fotografia. Durante as eleições o único adversário deles é, como é óbvio, a direita. O resto, é só comédia ou espectáculo para o inglês ver.

Aliás, se o não tivessem feito, penso sinceramente que o Sócrates teria muito mais dificuldades para ser reeleito.

No meu entender, se o Sócrates ganhou as últimas legislativas, foi por culpa não só do PCP e do BE que se aliaram ao até aí adversário (PS), mas e principalmente, por causa da perda de credibilidade do PSD. As constantes disputas e autênticas desavenças, assim como a branda imagem da líder Ferreira Leite, desgastaram a imagem dum partido que aspira a ser uma alternativa ao poder. À líder faltava-lhe estirpe e sinceramente, se ela tivesse ganho as eleições, não creio que fosse capaz de dirigir o país para o progresso. Era muito inerte e penso que foi uma má escolha do PSD.

Espero que o PSD tenha aprendido a lição e que doravante, nos apresente candidatos mais credíveis e com ideias que realmente nos convença de que está alguém ali, capaz de fazer avançar o País no sentido da prosperidade e da melhoria de vida do nosso, muito martirizado povo.

Eu não tenho confiança em nenhum partido, mas não suporto o cheiro da ala esquerda esquerdista, PCP e BE. Por isso, quando o PS se encosta a esses extremistas e anarquistas, no intuito de vencer uma batalha, eu fico revoltado.

Esses partidos da extrema-esquerda, nunca foram, não são, nem nunca serão democráticos. O que eles tentam, é aproveitar-se da democracia para propagandearem a mentira das suas políticas. Andaram na mesma escola e têm praticamente as mesmas fanáticas e perigosas ideologias.

Por vezes, algumas das suas proposições a serem aceites, levariam Portugal ao suicídio financeiro. Ao colapso!

Quanto à rolha, penso que serve principalmente para proteger o vinho, à condição que esse seja realmente um bom vinho.

Senão, a rolha torna-se um desperdício. É o caso do salário do Sócrates! Um desperdício.

terça-feira, 23 de março de 2010

PEC!

PEC!

Programa de estabilidade e crescimento!

Mais uma vez, os portugueses deram o seu voto de confiança ao Sócrates e mais uma vez, ele os enganou. É bem feito! Como se costuma dizer. Na primeira, quem quer cai, na segunda, cai quem quer e na terceira, cai quem quiser.

Quem corre por gosto não cansa e todo aquele que votou com gosto pelo Sócrates, não pode ter razão de queixa. Errar uma vez, é desculpável, duas, é indesculpável e três, é condenável.

No mandato anterior, ele já te tinha feito um desenho que mostrava as suas reais qualidades, ou falta delas. Neste segundo mandato, depois de quatro anos e meio que nos levou ao caos, tu voltaste a cair na mesma esparrela.

Assim o quiseste, assim o tens! É esta a lei da vida. Pagamos pelos erros que cometemos.

Eu já cá disse, que o povo português gosta de ouvir promessas e também de sofrer. E como é um povo masoquista, o Sócrates fez a vontade ao seu povo. Prometeu, prometeu e prometeu. O povo português é demasiado crédulo e isso é o que convém a Sócrates. Prometer, para quem tem a mentira fácil, não é difícil. Quanto a cumprir o prometido, a “música” é outra e que eu saiba, o Sócrates não é nenhum maestro. A única maestria que ele possui, está na sua lábia. Nisso, ele é um verdadeiro mestraço, pelo menos para quem gosta de o ouvir. Quanto ao resto, é uma lástima.

Volto a repetir. É bem feito!

O Sócrates, é uma mentira e esse deveria ser o seu apelido. Deram-lhe um apelido de um sábio filósofo grego mas a única sabedoria dele, está no saber como induzir os ingénuos, a acreditarem nas suas evidentes mentiras. O seu apelido, é um insulto ao genial Sócrates.

O PEC, é apenas um meio de transporte de fundos em sentido único e sem direito a retorno. Este PEC, levou-o a inventar escalões para subir impostos, inventar impostos onde não existiam, congelar os salários daqueles que menos ganham, continuando a dar milhões em prémios aos Boys do PS). Por incrível que pareça, a grande maioria desses gestores, pertencem ao clã do PS e por consequência de José Sócrates, esse mesmo que nos depena.

É também por isso, que esses que recebem, além de chorudos salários e ainda mais chorudos prémios, vêm todos dizer que o Sócrates nunca os contactou para montar esquemas, esquemas esses que o levariam a dominar ditatorialmente toda a Imprensa, seja ela Escrita ou Audiovisual. Eles não podem morder a mão, de quem lhes deu o tacho. Eles não podem dizer, aquilo que o George Smitch do Freeport disse naquele vídeo. Que o Sócrates; é um corrupto. Também não podem falar na face oculta, porque nele está envolvido um ex-ministro socialista.

O Engenheiro Sócrates compra (com os fabulosos salários e exorbitantes e ainda mais escandalosos prémios que muitas vezes ultrapassam os limites da decência), o falso testemunho desses gestores e assessores, que são como já o disse, militantes e alguns ex-ministros socialistas. O perjuro, também faz parte integrante, do modo de vida desses senhores.

É uma vergonha o que se passa no nosso País. Uns que ganham menos de 7000 euros anuais, outros, ganham 40, 50 ou 60 salários mínimos e com os prémios mais que duplicam os seus já enormes salários.

O nosso mísero País, se olharmos somente para os salários desses ricos Boys, que são os gestores e assessores de empresas públicas, mais parece o Dubai.

Enquanto uns enriquecem em pouco tempo, largas centenas de milhares de pessoas vegetam, ganhando menos de 500 euros por mês. Cerca de 2 milhões de trabalhadores ganham menos de 750 euros mensais. Contenção para os pobres e balúrdios em prémios para esses Gestores e Assessores, que já de si têm enormes salários. Esses, não sentem a crise na carteira. Vêem-na passar ao longe, nos bairros sociais.

Como sou português e patriota, até concordo com um PEC rigoroso, que ajude o País a sair do pântano onde o Sócrates o meteu, mas daí a chegar ao ponto de inventar mais escalões para ir buscar dinheiro nas classes com salários mais baixos, dentro dos bolsos daqueles que a muito custo sobrevivem, torna-se indecente. Não concordo com os estratagemas que o Sócrates utiliza, no intuito de reparar os erros que derivam da sua incompetência pessoal. Ele está a ir longe de mais, na sua caça aos impostos.

Porque razão, não vai ele buscar dinheiro, baixando os salários aos seus Boys e acabando uma vez por todas, com prémios que nos revoltam pela sua astronómica enormidade. Já agora mais uma vez. Porque razão, não vão àqueles que têm 4 ou 5 chorudas reformas e aposentações (continuando escandalosamente a ganhar mais um salário) e lhes pagam uma só reforma? Aí, o governo pouparia muito dinheiro.

Este novo Pec, foi a forma que o Governo encontrou para poder continuar a ir buscar a mais de 3 milhões de trabalhadores, aquilo que vai esbanjar com umas centenas de senhores, que assim continuarão a defender o Sócrates e o seu governo.

Em vez de reduzir os salários e suprimir os prémios a esses indivíduos, aumenta os impostos a mais de 3 milhões de trabalhadores e ainda por cima, congela-lhes os salários. Quer isto dizer que mais de 3 milhões de trabalhadores, ganharão menos em 2010. A falta de vergonha desse senhor, leva-o a afirmar que mesmo com todas essas medidas, não aumenta os impostos.

É vergonhoso, escandaloso e inqualificável, o que se está a passar no nosso País. Apetece-me dizer: Eu bem vos avisei! Mas não digo, porque senão, passarei por convencido.

Eu bem vi, depois da reeleição do Sócrates, aquelas nuvens sobrecarregadas, anunciadoras de grandes tempestades e chuvas de impostos torrenciais. Não é preciso ser profeta para anunciar o previsível. Basta ler com atenção, o que as palavras e os actos nos anunciam e aonde podem levar.

Há um ditado que diz: Quando a esmola é grande, o pobre desconfia.

Mas o português o que quer é ouvir promessas e quantas mais e maiores melhor, mesmo se já conhecemos o tal velho ditado.