sábado, 9 de abril de 2011

Sócrates 2º!

Sócrates 2º!!!
Quando o Sócrates tinha a maioria absoluta, eu passava-me com a sua arrogância. Agora com uma maioria relativa, passo-me com a sua impostura. Encosta-se a uns, no intuito de fazer passar a lei da bicharada. Encosta-se a outros, para que aprovem aquilo que sem encosto não passaria. Encosta-se a uns e a outros, até ao dia em que uns e outros, lhe irão faltar com esse apoio e nesse caso sem apoio, ele sem dúvida cairá, pois já não terá forças para cumprir o seu mandato, contra marés e fortes ventos contrários.
Eu até compreendo a arrelia do governo e do PS, habituados que foram durante quatro anos e meio a poderem criar desenfreadamente desemprego, insegurança e a levarem o país à banca rota (ao abandalharem a super-visão do sector bancário), pois tinham o caminho desobstruído de opositores, com a sua maioria absoluta e a sua arrogância, não menos absoluta.
Não paro de matutar e por mais que o faça, não consigo compreender a razão pela qual, o Sócrates continua como 1º Ministro, principalmente depois dum primeiro mandato mais que desastroso para o país e consequentemente para os portugueses. Será que o PS, não possui elementos nas suas fileiras, com mais competências e capacidades do que Sócrates. Se é esse o caso e que o Sócrates seja o melhor que o PS tem para governar o País, então, não sairemos da cepa torta.
Durante o primeiro mandato, o 1º Ministro José Sócrates impôs como medidas política principais, destruir o emprego, aumentar a insegurança e dar cabo do sector financeiro.
Agora neste segundo mandato continua a aumentar o desemprego, a insegurança e no sector financeiro, é o que se vê. Os buracos no BPP e BPN, são tão largos e profundos que não se chega a um acordo, que nos dê uma estimativa aproximada. Ainda não conseguimos ver o fundo desse túnel vertical, que está sempre a crescer.
Ainda assim, com todos estes importantíssimos problemas e mais alguns por resolver, este segundo governo de Sócrates deu-se à luxúria (perdão, ao luxo) de dar a primazia aos aberrantes problemas dos gays e das lésbicas.
A quem protesta, ele responde que os outros problemas, são apenas problemas de todos os dias e que se irão resolvendo enquanto o da bicharada, é premente.
Isto é o que ele nos dá a entender, com as suas respostas.
Os problemas que citei e mais alguns, passaram para segundo plano.
Ele leva-me a pensar, que tem medo de subitamente perder o poder sem ter tido tempo de adoptar essa lei, que assim como o Francisco Louçã, ele considera da mais relevante importância. A lei da anormalidade sexual. Tanto um, como o outro, fazem pressão para que essa lei chegue a ser promulgada pelo Presidente da República, antes que o Sócrates saia do governo.
É por isso que o Sócrates e o PS, acusam o PR de estar a tomar partido. Ele não sabe se tem tempo para levar o assunto ao parlamento uma segunda vez, no caso de o PR vetar a primeira. O seu governo, pode cair primeiro.
Esta ansiedade e nervosismo são anormais num 1º ministro e mesmo em alguns deputados socialistas. Porquê tanta pressa? Estarão estes deputados, interessados nesse assunto, por causa própria? Com o país no caos, devemos concentrar-nos nos problemas mais importantes e que urge resolver. Se assim não for, Portugal não sairá da recessão e corre o risco de mergulhar ainda mais fundo.
A AR deveria interessar-se em encontrar medidas que consigam tirar-nos do poço, onde o Sócrates nos meteu. Isso é que é importante para o País.
Penso sinceramente, que o PS e toda a esquerda junta assim como a direita, deveriam dar muito mais importância aos reais problemas que o país atravessa, como; o desemprego, o ensino, a saúde, a segurança ou antes, a insegurança, o endividamento, a recessão económica, a baixa da natalidade em Portugal, etc.
Quanto à lei sobre o “casamento” dos homossexuais, penso sem dúvida alguma que é um assunto a referendar. Numa matéria destas e em democracia, o povo tem o direito a dar a sua opinião.
Claro está que principalmente o BE, não estará interessado num referendo pois que corre o sério risco de que a adopção nessas condições, se encontre recusada nas urnas e nesse caso, ver-se ia obrigado a esperar mais uma vez, por uma maioria PS + radicalistas e extremistas.

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