domingo, 28 de março de 2010

A rolha!

A rolha!

Essa lei da rolha, andou de boca em boca em toda a Imprensa escrita e audiovisual. Até parecia o fim do mundo, quer dizer, o fim da democracia. Por tudo o que uns e outros diziam, davam-nos a entender, que a ditadura tinha regressado e que a partir de agora, o silêncio reinaria no nosso País.

Ouviram-se disparates do tamanho do mundo. Alguns desses disparates, tinham tanto de imbecilidade como de dissonâncias, sobretudo quando vinham da parte daqueles, que têm como princípio a disciplina de voto, com receio de que as leis anómalas que querem fazer passar, sejam chumbadas pelo seu próprio partido.

Essa disciplina de voto, ela sim, é um entrave e um atentado à liberdade de expressão, que até nos faz lembrar outros tempos e outras mentalidades. Essa sim, é uma verdadeira lei da rolha, que não permite a outros ter uma opinião contrária, à dos cabecilhas (para não dizer, cabeçolas) do partido.

Numa verdadeira cacofonia, até pareciam papagaios a tentar imitar um ser humano. Repetiam todos a mesma coisa. Só se ouviam estas quatro palavras, repetidas com força e convicção. A lei da rolha. Pareciam acreditar naquilo que diziam, mesmo sabendo que nisto da lei da rolha, eles já levavam um grande avanço, sobre o partido que estavam a criticar.

Sócrates, tem o direito de vir a público censurar os jornalistas, de calar vozes que denunciam as maroscas nas quais ele andou metido, de demitir directores de canais de televisão, de tratar os conteúdos dos jornais por lixo e até, de tentar acabar com jornais que não se deixam intimidar pelas suas autênticas ameaças, sem que os outros tenham o direito de o tratar por ditador.

O partido socialista com essa ditadura socrática, faz história na democracia.

Pessoalmente, não aprecio nem simpatizo com nenhum dos partidos representados na AR, mas isso não me impede de ver a realidade. O PSD tem perdido muito, com as suas quezílias e divisões internas. Passa o tempo a discutir as lideranças e nunca escolhe uma pessoa que tenha um apoio mais consistente. Está-se a transformar, num partido de clãs e isso só favorece o PS.

Cada qual tem as suas ideias. Uns puxam para um lado, outros puxam ao contrário e raramente chegam a um consenso.

É por isso, que os líderes de bancada do PS, vêm falar da lei da rolha (quando eles já a u8tilizam há muito tempo), porque sabem que com aquelas medidas no PSD se elas forem avante, o PS de Sócrates e dos seus comparsas, terão muito mais dificuldades, em eventuais e prováveis eleições antecipadas.

O certo, é que um partido que pretende ser alternativa àquele que está no poder, não pode continuar a dividir-se, sobre pena de perder credibilidade aos olhos dos simpatizantes e dos eleitores em geral.

Nestes últimos anos, o PSD tem andado à deriva e parece que vai tudo continuar na mesma.

Se o PSD, não tomar medidas drásticas no sentido de se poder apresentar como um sério candidato ao poder, vai ficar em cacos. Já tem muitas fracturas, mas desfazer-se-á certamente, se não se fixarem objectivos que o levantem, em vez de se disputarem continuamente pela liderança. Quem ganha e ganhará ainda mais com isso, é o PS mas quem perde, é Portugal.

A ambição pessoal só é compreensiva, se for aceite por uma grande maioria. Enquanto houver clãs dentro do partido a dividirem-no, o PSD não irá a lado nenhum.

Para que possam ter algumas hipóteses em eventuais eleições antecipadas, as gentes do PSD, devem deixar-se de disputas e contradições. Devem avançar unidos para esse combate que se adivinha renhido. Como sabem o PCP e o BE, ladram muito contra o Sócrates mas não o mordem. Unem-se nessas alturas e até fazem apelo ao voto útil.

Foi assim que nas últimas legislativas, o PS teve uma maioria relativa, pois que nessas alturas eles deixam de ladrar para combaterem a direita, mesmo que seja de uma forma camuflada.

Criticam-se e até se insultam, mas tudo isso é para a fotografia. Durante as eleições o único adversário deles é, como é óbvio, a direita. O resto, é só comédia ou espectáculo para o inglês ver.

Aliás, se o não tivessem feito, penso sinceramente que o Sócrates teria muito mais dificuldades para ser reeleito.

No meu entender, se o Sócrates ganhou as últimas legislativas, foi por culpa não só do PCP e do BE que se aliaram ao até aí adversário (PS), mas e principalmente, por causa da perda de credibilidade do PSD. As constantes disputas e autênticas desavenças, assim como a branda imagem da líder Ferreira Leite, desgastaram a imagem dum partido que aspira a ser uma alternativa ao poder. À líder faltava-lhe estirpe e sinceramente, se ela tivesse ganho as eleições, não creio que fosse capaz de dirigir o país para o progresso. Era muito inerte e penso que foi uma má escolha do PSD.

Espero que o PSD tenha aprendido a lição e que doravante, nos apresente candidatos mais credíveis e com ideias que realmente nos convença de que está alguém ali, capaz de fazer avançar o País no sentido da prosperidade e da melhoria de vida do nosso, muito martirizado povo.

Eu não tenho confiança em nenhum partido, mas não suporto o cheiro da ala esquerda esquerdista, PCP e BE. Por isso, quando o PS se encosta a esses extremistas e anarquistas, no intuito de vencer uma batalha, eu fico revoltado.

Esses partidos da extrema-esquerda, nunca foram, não são, nem nunca serão democráticos. O que eles tentam, é aproveitar-se da democracia para propagandearem a mentira das suas políticas. Andaram na mesma escola e têm praticamente as mesmas fanáticas e perigosas ideologias.

Por vezes, algumas das suas proposições a serem aceites, levariam Portugal ao suicídio financeiro. Ao colapso!

Quanto à rolha, penso que serve principalmente para proteger o vinho, à condição que esse seja realmente um bom vinho.

Senão, a rolha torna-se um desperdício. É o caso do salário do Sócrates! Um desperdício.

terça-feira, 23 de março de 2010

PEC!

PEC!

Programa de estabilidade e crescimento!

Mais uma vez, os portugueses deram o seu voto de confiança ao Sócrates e mais uma vez, ele os enganou. É bem feito! Como se costuma dizer. Na primeira, quem quer cai, na segunda, cai quem quer e na terceira, cai quem quiser.

Quem corre por gosto não cansa e todo aquele que votou com gosto pelo Sócrates, não pode ter razão de queixa. Errar uma vez, é desculpável, duas, é indesculpável e três, é condenável.

No mandato anterior, ele já te tinha feito um desenho que mostrava as suas reais qualidades, ou falta delas. Neste segundo mandato, depois de quatro anos e meio que nos levou ao caos, tu voltaste a cair na mesma esparrela.

Assim o quiseste, assim o tens! É esta a lei da vida. Pagamos pelos erros que cometemos.

Eu já cá disse, que o povo português gosta de ouvir promessas e também de sofrer. E como é um povo masoquista, o Sócrates fez a vontade ao seu povo. Prometeu, prometeu e prometeu. O povo português é demasiado crédulo e isso é o que convém a Sócrates. Prometer, para quem tem a mentira fácil, não é difícil. Quanto a cumprir o prometido, a “música” é outra e que eu saiba, o Sócrates não é nenhum maestro. A única maestria que ele possui, está na sua lábia. Nisso, ele é um verdadeiro mestraço, pelo menos para quem gosta de o ouvir. Quanto ao resto, é uma lástima.

Volto a repetir. É bem feito!

O Sócrates, é uma mentira e esse deveria ser o seu apelido. Deram-lhe um apelido de um sábio filósofo grego mas a única sabedoria dele, está no saber como induzir os ingénuos, a acreditarem nas suas evidentes mentiras. O seu apelido, é um insulto ao genial Sócrates.

O PEC, é apenas um meio de transporte de fundos em sentido único e sem direito a retorno. Este PEC, levou-o a inventar escalões para subir impostos, inventar impostos onde não existiam, congelar os salários daqueles que menos ganham, continuando a dar milhões em prémios aos Boys do PS). Por incrível que pareça, a grande maioria desses gestores, pertencem ao clã do PS e por consequência de José Sócrates, esse mesmo que nos depena.

É também por isso, que esses que recebem, além de chorudos salários e ainda mais chorudos prémios, vêm todos dizer que o Sócrates nunca os contactou para montar esquemas, esquemas esses que o levariam a dominar ditatorialmente toda a Imprensa, seja ela Escrita ou Audiovisual. Eles não podem morder a mão, de quem lhes deu o tacho. Eles não podem dizer, aquilo que o George Smitch do Freeport disse naquele vídeo. Que o Sócrates; é um corrupto. Também não podem falar na face oculta, porque nele está envolvido um ex-ministro socialista.

O Engenheiro Sócrates compra (com os fabulosos salários e exorbitantes e ainda mais escandalosos prémios que muitas vezes ultrapassam os limites da decência), o falso testemunho desses gestores e assessores, que são como já o disse, militantes e alguns ex-ministros socialistas. O perjuro, também faz parte integrante, do modo de vida desses senhores.

É uma vergonha o que se passa no nosso País. Uns que ganham menos de 7000 euros anuais, outros, ganham 40, 50 ou 60 salários mínimos e com os prémios mais que duplicam os seus já enormes salários.

O nosso mísero País, se olharmos somente para os salários desses ricos Boys, que são os gestores e assessores de empresas públicas, mais parece o Dubai.

Enquanto uns enriquecem em pouco tempo, largas centenas de milhares de pessoas vegetam, ganhando menos de 500 euros por mês. Cerca de 2 milhões de trabalhadores ganham menos de 750 euros mensais. Contenção para os pobres e balúrdios em prémios para esses Gestores e Assessores, que já de si têm enormes salários. Esses, não sentem a crise na carteira. Vêem-na passar ao longe, nos bairros sociais.

Como sou português e patriota, até concordo com um PEC rigoroso, que ajude o País a sair do pântano onde o Sócrates o meteu, mas daí a chegar ao ponto de inventar mais escalões para ir buscar dinheiro nas classes com salários mais baixos, dentro dos bolsos daqueles que a muito custo sobrevivem, torna-se indecente. Não concordo com os estratagemas que o Sócrates utiliza, no intuito de reparar os erros que derivam da sua incompetência pessoal. Ele está a ir longe de mais, na sua caça aos impostos.

Porque razão, não vai ele buscar dinheiro, baixando os salários aos seus Boys e acabando uma vez por todas, com prémios que nos revoltam pela sua astronómica enormidade. Já agora mais uma vez. Porque razão, não vão àqueles que têm 4 ou 5 chorudas reformas e aposentações (continuando escandalosamente a ganhar mais um salário) e lhes pagam uma só reforma? Aí, o governo pouparia muito dinheiro.

Este novo Pec, foi a forma que o Governo encontrou para poder continuar a ir buscar a mais de 3 milhões de trabalhadores, aquilo que vai esbanjar com umas centenas de senhores, que assim continuarão a defender o Sócrates e o seu governo.

Em vez de reduzir os salários e suprimir os prémios a esses indivíduos, aumenta os impostos a mais de 3 milhões de trabalhadores e ainda por cima, congela-lhes os salários. Quer isto dizer que mais de 3 milhões de trabalhadores, ganharão menos em 2010. A falta de vergonha desse senhor, leva-o a afirmar que mesmo com todas essas medidas, não aumenta os impostos.

É vergonhoso, escandaloso e inqualificável, o que se está a passar no nosso País. Apetece-me dizer: Eu bem vos avisei! Mas não digo, porque senão, passarei por convencido.

Eu bem vi, depois da reeleição do Sócrates, aquelas nuvens sobrecarregadas, anunciadoras de grandes tempestades e chuvas de impostos torrenciais. Não é preciso ser profeta para anunciar o previsível. Basta ler com atenção, o que as palavras e os actos nos anunciam e aonde podem levar.

Há um ditado que diz: Quando a esmola é grande, o pobre desconfia.

Mas o português o que quer é ouvir promessas e quantas mais e maiores melhor, mesmo se já conhecemos o tal velho ditado.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Exemplo a seguir!

Exemplo a seguir!

Como sabem, mais de cem mil pessoas dispuseram-se a limpar gratuitamente Portugal de lés-a-lés. É sem dúvida alguma, um exemplo e um feito histórico no nosso País.

Nem toda a gente se entrega ao trabalho, de corpo, alma e coração, muito menos gratuitamente. Por vezes, até a ser pago e bem pago, as pessoas sentem o trabalho como um sacrifício. Como sabemos, não é a primeira vez no mundo que milhares de pessoas (anónimas na quase totalidade), nos dão grandes exemplos de nobreza, civismo, e cidadania. Repito: Não é a primeira vez no Mundo, mas é-o historicamente em Portugal.

Durante este dia, essa centena de milhares de cidadãos, recolheram cerca de 70 mil toneladas de lixo, o que equivale a uma média de 700 quilos por pessoa. Isso é obra! Essa enorme quantidade de lixo foi depositada por todo o lado, por empresas e gente sem escrúpulos nem educação cívica. A partir de agora, seria bom começar a punir os infractores, com multas exemplares e em caso de recidiva, metê-los na prisão.

Espero que a partir de agora, aquelas pessoas que costumam deitar lixo no chão e por todo o lado, tenham mais respeito pela natureza.

Estes recentes exemplos de solidariedade aquando do tremor de terra no Haiti, do aluvião na Madeira que arrastou pessoas viaturas, máquinas pesadas, lama, pedras e até casas e agora este movimento cívico por um Portugal mais limpo, devem ser seguidos de outros que mostrem que o ser humano, é um ser superior.

Em Portugal continental, também existem muitas oportunidades para que possamos praticar esse enorme elo de solidariedade. Nas nossas cidades, nas nossas vilas e aldeias, ao lado da nossa casa, principalmente no interior do País, milhares de pessoas precisam urgentemente da nossa ajuda. Devemos mostrar-nos solidários para com aqueles que mais precisam de nós.

Só é pena que alguns políticos, não aproveitem este exemplo cívico da limpeza nos campos e florestas de Portugal para iniciarem eles também e porque não, uma grande limpeza na AR. Uma autêntica purga Ética!

Devem praticar uma limpeza ética, nas nossas instituições e empresas Públicas e mesmo, nas câmaras municipais e juntas de freguesia, onde essa espécie de lixo abunda. Mas para isso, o Governo e os partidos com representação na AR, devem dar o exemplo. Devem situar-se na vanguarda.

É também um exemplo a seguir pela nossa Justiça, que em inúmeros processos nem anda nem desanda, ou desanda mais do que anda. Desanda por exemplo, quando envereda por caminhos menos claros e até obscuros, dando-nos a impressão que existem várias formas de justiça no nosso País. Uma para os pobres e anónimos, outra para os ricos, poderosos e mediáticos, que quase sempre escapam a uma Justiça que é tudo menos, Justa. Isso é crime, passível de prisão.

A nossa Justiça, necessita com a máxima urgência, de uma enorme operação de limpeza. Neste ramo, também se precisa com toda a urgência de gente que queira trabalho e não emprego ou salário. Que parem de se lamentarem, procurando pretextos e razões para arrastarem indefinidamente milhares de processos e que trabalhem mais afincadamente. Que não travem a Justiça, com a calaceirice que lhes é tão peculiar.

Também esses Boys, metidos á pressão em empresas públicas, em cargos para os quais não têm nem qualificação, nem competências (mas têm alianças poderosas nessa máfia em que se está a tornar a nossa classe política), precisam de ser varridos antes que nos arruínem com os fabulosos prémios, que se acumulam a salários fora do alcance do comum dos mortais. Limpemos essas instituições públicas desses Boys e procuremos pessoas que tenham não só, um excelente currículo profissional, mas também um imaculado currículo ético.

Não podemos dar certos postos a pessoas da família, compadres ou amigos, só porque são familiares, compadres ou amigos. Esses postos devem ser oferecidos, depois de feito um concurso honesto e não um concurso, onde os organizadores já têm um vencedor previsto.

Os escolhidos, devem ser pessoas que preencham todos os requisitos. Profissionais, mas também morais. No interesse do nosso País, deixemos de lado as escolhas partidárias ou familiares. Há que erradicar as cunhas, o tráfico de influência, a corrupção, o suborno e outras falcatruas, utilizadas no intuito de arranjar tal ou tal gamela na Função Pública.

Erradiquemos ainda, os esquemas que levam a que os partidos políticos situem estrategicamente os seus Boys, no intuito de melhor se servirem deles, em momentos oportunos e adequados. Autênticos subservientes para com aqueles que os escolheram, e que lhes ofereceram a gamela.

Sejamos honestos e transparentes nas nossas escolhas, metendo de lado aquelas opções que nos levam a escolher a, ou as pessoas erradas para os postos errados.

Ponhamos o nosso país e o nosso povo, à frente da carreira pessoal ou dos interesses partidários. Escolhamos pessoas honestas, corajosas e competentes. Erradiquemos também, os escandalosos prémios acumulados a já de si, escandalosos salários. Com salários dessa natureza, os Srs. Gestores já ficam mais do que bem pagos. Remuneremos esses Srs. com Justiça salarial porque aquilo que está a ser feito neste momento de grande crise económica, financeira e laboral, é um roubo ao País e ao seu povo!

Sigamos os movimentos cívicos e de solidariedade, praticando uma limpeza radical, na nossa classe política. Quem não estiver de acordo, abram-lhe completamente as portas para que não sinta dificuldades em encontrar a saída.

quarta-feira, 10 de março de 2010

A violência nas escolas!

A violência nas escolas!

Há dois ou três anos, aquando daquela triste cena, vista nos canais de televisão numa escola onde uma menina amimalhada, recusava entregar o telemóvel à sua Professora, eu escrevi um poema sobre a violência nas escolas. Nele, condenava toda a forma de violência nas escolas, mas também, todos os docentes, director e auxiliares que dentro dela trabalham. Principalmente os professores (esses que toleram todo o tipo de comportamento dentro e fora das salas de aulas), sem sequer fazerem a mais pequena observação, àqueles que infringem as regras necessárias para uma boa convivência.

As nossas escolas públicas, têm que ter regras comportamentais e fazê-las respeitar, tanto pelos alunos, como pelos docentes. Os professores têm o dever de exigir respeito dentro da sala de aulas, mas também de chamar à atenção sobre comportamentos menos correctos, fora delas. Enquanto os alunos se encontrarem dentro do recinto escolar, têm por obrigação de cumprir à letra algumas das regras, que lhes exigem dentro das salas de aulas.

Uma boa dose de disciplina da parte dos professores e uma boa dose de respeito da parte dos alunos, é mais do que meio caminho andado, no sentido de se obterem melhores resultados escolares. Não estou a pedir uma disciplina de ferro, mas uma escola onde não fazem cumprir as mais elementares regras da vida em sociedade, nunca apresentará bons resultados no fim do ano lectivo.

Os administradores, os professores, os auxiliares, os porteiros e também os alunos, devem estar atentos a comportamentos menos correctos e denunciarem-nos a quem de direito, antes que seja tarde demais. Só com uma boa participação de todos, se conseguirá um bom resultado. Só assim os professores e os alunos, se sentirão em segurança dentro e fora das salas de aulas.

Também se deve prevenir os pais de alunos problemáticos, quanto aos maus comportamentos do seu rebento. Se, depois dos pais do aluno em causa terem sido avisados do ou dos comportamentos desviantes, o aluno em questão continuar a fazer o que lhe der na real gana, não hesitar em aplicar um processo disciplinar, que deve tomar as medidas que mais se adequarem àqueles problemas. Em última instância, deve-se proceder à expulsão do aluno e tentar enviá-lo para uma escola especializada em alunos problemáticos.

Os professores de uma escola normal, não estão preparados para alunos desse género e devem denunciá-los ao director da mesma, no intuito de resolverem pelo melhor estes problemas. Uma escola com um ou vários alunos problemáticos, se não se tomarem as medidas adequadas a essas situações, pode transformar-se num inferno para todos os que nela trabalham e estudam.

Sem regras e sem disciplina, essas escolas navegam em direcção do caos.

Não podemos tolerar que numa escola pública, haja abandalhamento no respeito pelas regras mais elementares. Devem prever-se fiscalizações sem prevenir, às escolas públicas, no sentido de se avaliar a real segurança nas mesmas e sancionar ou mesmo demitir, a direcção do estabelecimento por incumprimento nessa área. No caso de demissão por justa causa, não se deve indemnizar o, ou os culpados.

Só assim conseguiremos uma escola segura e por consequência, com melhores resultados no fim do ano. A violência nas escolas, deve ser estritamente interdita.

A violência nas escolas é sem dúvida alguma, o mais dramático dos problemas e deve ser denunciada e severamente sancionada desde o início. Numa primeira vez, se não for muito grave, o, ou os alunos agressor/es deve/m ser suspenso/s por dois ou três dias mas se repetir/em esses actos deve/m ser imediatamente expulso/s da escola. Não se pode tolerar a violência nas escolas, senão, arriscamo-nos a termos que responder, por casos dramáticos como o do jovem Leandro.

Neste caso preciso, é vergonhosa a falta de reacção e de compostura da direcção desse estabelecimento de ensino, como também, a inacção dos representantes da Associação de Pais, que se limitam a dizer que desconhecem a existência de conflitos violentos, dentro do recinto escolar. Mesmo depois de outros pais (agora que morreu o Leandro), terem vindo a público denunciar actos de violência sobre os seus filhos.

A Justiça, tem que apanhar os culpados pelas repetitivas agressões e condená-los severamente, por terem feito uso da violência contra outros alunos. Não tenho a mínima dúvida, de que deveriam também ser expulsos daquela escola e que deveriam enviá-los para uma escola especializada. Uma espécie de Correcção!

Quanto à Direcção, deveriam demiti-la e averiguar as responsabilidades de uns ou de outros, pois que devem existir responsáveis, por negligência. Este caso, foi indubitavelmente e provocado pela negligência e indiferença colectiva. Da parte da Direcção, professores, auxiliares e também alunos.

Todos se devem sentir responsabilizados. Aqueles que negam a evidência, mas também, aqueles que tendo presenciado actos de violência, não os denunciaram.

Sabem que quando se assiste a actos de violência, devemos ajudar as vítimas, ou chamar por socorro? Se o não fizermos, estamos a ser culpados de não assistência a pessoa em perigo! É crime mas é também cobardia, não reagirmos!

É que todos pensam, que só acontece aos outros e por isso não se preocupam.

Depois queixam-se, quando necessitam de ajuda e não a obtêm.

terça-feira, 9 de março de 2010

Cruel fascismo esquerdista!

Cruel fascismo esquerdista!

A “democracia cubana” liderada pelos irmãos Castro, vem de fazer mais uma vítima na pessoa de Orlando Zapata. Os extremistas, comunistas e bloquistas portugueses, são os cúmplices assumidos pelo silêncio observado, sobre este flagrante caso da negação democrática.

Fidel Castro, foi o carrasco de Orlando Zapata que apenas lutava pela liberdade, mas os partidos da esquerda esquerdista do nosso País, não mexeram uma palha para o tentar salvar. Depois, ainda vêm com a sempre e eterna lenga-lenga, de comunas e anarcas democráticos.

Orlando Zapata, deixa a sua marca na história da ditadura cubana e do comunismo no mundo. Uma marca indelével, que o comunismo mundial não poderá apagar. O martírio de um homem, que apenas amava a liberdade ao ponto de se deixar morrer por ela. Para o mundo livre, esta morte representa a coragem e a determinação com que o homem luta para ser livre.

Para o comunismo no mundo, esta morte lenta não passa de uma nódoa, que se lavará com o tempo. Esta morte, faz-me lembrar a primavera de Praga, onde um estudante se imolou pelo fogo, em protesto contra esse cruel e sanguinário regime. Essas e outras mortes, não afectam em nada a crueldade desses ditadores, pois que foram habituados a ceifar vidas humanas, como quem ceifa trigo. O historial criminoso do comunismo, é de largas dezenas de milhões de mortos. Por isso o que aconteceu agora para eles, não passa de uma nódoa insignificante, das muitas a que esse partido nos vem habituando e que nos vem recordar mais uma vez, o quanto o comunismo pode ser cruel. Uma vergonha no século XXI.

Orlando Zapata ficará na história mundial, não por ter assassinado em prol da Liberdade, mas por ter morrido por ela. Um homem com um grande H!

Outros comunistas em Portugal, assassinaram já em democracia e continuam livres como inocentes passarinhos!

Por curiosidade, fui pesquisar à Net os comentários sobre a morte deste mártir e assisti a uma quase unânime condenação. Digo quase, porque alguns vermelhuscos, vieram quase justificar a morte daquele inocente, denegrindo a sua imagem e apoiando incondicionalmente, a crueldade dos irmãos Castro.

Vindo da parte de comunistas ou bloquistas portugueses, não é de admirar, pois esses partidos têm um passado comum, de crime e de violência.

Para nós portugueses, é também a demonstração da mentira que vive esse partido em Portugal, quando se diz democrático. Não me canso de dizer, que a esquerda esquerdista não é boa para Portugal, nem para o mundo. Quando falam de democracia, mentem com quantos dentes têm na boca. Eles nunca foram, não são, nem nunca serão democráticos.

Podemos comparar a democracia e o comunismo, com o azeite e a água, Não se conseguem misturar, por mais que queiramos.

Só se pode comparar o comunismo, ao nazismo. Duas horrorosas pestes ideológicas!

Cada uma dessas ideologias, fez muitas dezenas de milhões de vítimas. O nazismo, durante os seis anos que durou a segunda Guerra Mundial. O comunismo, desde a sua fundação até hoje.

Quando esse partido ou os seus líderes, vos falam de democracia, não passa de pura e falsa propaganda desse fascismo esquerdista. Sinto-me a tal ponto revoltado, que repito o que Alberto João Jardim disse há bem pouco tempo.

Se eliminaram o salazarismo da AR por ser anti-democrático, porque razão o ditatorial e muito mais perigoso comunismo, continua presente e de cabeça erguida nessa mesma.

É indecente e imoral, de ver esses estupores que apoiam todas essas criminosas ditaduras esquerdistas pelo mundo, em muito, piores do que o salazarismo, circularem pelos corredores da AR e apresentarem-se ao povo, como gente que lutou pela liberdade.

Mais uma vez venho aqui dizer, que o comunismo durante o tempo de Salazar, nunca lutou pela liberdade mas sim, pela instauração desse cruel e sanguinolento regime estalinista. Queriam-nos impingir um regime, mil vezes pior do que o salazarismo.

Todos puderam ver as tristes cenas no canal da RTP, que acompanhava as cruzadas vingativas desses energúmenos, durante os primeiros tempos da Democracia. Pior ainda, foram os assassinatos cometidos pelo chefe de quadrilha Otelo Saraiva de Carvalho e o seu bando de arrependidos. Foi a mais pura demonstração, daquilo que representa a barbárie do comunismo português. A morte. Dezassete mortos.

Foi, é e será sempre, fiel e nostálgico seguidor dos pensamentos leninistas/estalinistas e outros que se lhes seguiram e que imperavam com mão de ferro, na para eles sempre saudosa, União Soviética.

Se aquela frase (com ferro matas, com ferro morres) existisse nos tribunais que julgam os responsáveis por massacres e genocídios no mundo inteiro, o comunismo e outros partidos extremistas da esquerda ou da direita, já não existiriam, pois seriam extintos pelo uso e abuso que fizeram da crueldade.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mais uma gamela!

Mais uma Gamela!

É incompreensível, que a incompetência já demonstrada intramuros, seja agora recompensada na Europa. Então não é, que o desgovernado Governador do Banco de Portugal, vai deixar a cómoda cadeira que lhe estava a fugir do rabo para continuar a mostrar a sua incompetência no Banco Europeu?

Ainda por cima, ele parte magoado com os portugueses, só porque não soube fazer o seu trabalho no sector bancário português. Só porque, em vez de supervisionar e controlar o sistema financeiro, no sentido de evitar todas as falcatruas efectuadas pelos Gestores e Assessores desse mesmo, deixou tudo entregue ao descontrolo, o que permitiu a banca rota, nalgumas dessas instituições bancárias.

Agora, o Banco Europeu decidiu quase por unanimidade, que se deveria recompensar tanta incompetência ou abandalhamento profissional. Isto é mais uma razão para eu acreditar, que o mundo está virado do avesso. Em vez de se sancionar tanta incompetência no trabalho, recompensa-se a inaptidão.

Não acredito que o Banco Europeu, não esteja ao corrente da incapacidade profissional desse indivíduo. Ele ajudou e em muito, a piorar esta nossa crise e agora, ainda lhe oferecem mais uma gamela no mesmo ramo, sabendo que falhou redondamente nas suas anteriores funções. De Portugal, ele só pode ter referências negativas. Péssimas!

Eu penso (talvez esteja enganado), que uma instituição financeira do nível do Banco Europeu, tem por dever procurar os melhores elementos, tendo como base, as suas referências anteriores. Referências provadas.

Ora, as referências provadas deste senhor no sector bancário, são catastróficas. Ainda se ele fosse um desconhecido, mas dotado de boas ideias para o exercício dessas funções, eu até compreenderia. Ninguém pode negar, que Victor Constâncio é sobejamente conhecido mas, pelas piores razões. As suas incompetências aliadas a uma grande negligência, são por demais conhecidas. Ninguém (e neste caso, a Europa) pode fazer de conta, que ignora as suas faltas de qualidades para o cargo proposto.

Dizei-me que isto não é verdade. Dizei-me, que é só para rir. Só pode ser uma piada ou então, depois de ter ajudado a “arruinar” Portugal, vai fazer o mesmo com a Europa. Vai ser a nossa vergonha!

Eu nem quero acreditar que um indivíduo com nota negativíssima no seu país, possa encontrar no estrangeiro e no mesmo ramo, outra boa gamela, depois de tamanha demonstração de fracasso. É simplesmente, inacreditável.

Eu, no lugar dele, teria vergonha e não aceitaria um posto para o qual não me sentisse apto. Teria receio, que se quisessem rir de mim. Sobretudo, depois de uma mais que humilhante demonstração de inabilidade.

Pelos vistos, o Victor Constâncio não se sente mal na pele de um Governador falhado, pois que se prepara para outro desafio que no meu entender, é muito maior do que a sua pessoa. Quer-me parecer que a despedida deste senhor ao Banco de Portugal, deve ser feita pela porta de serviço e não pela grande porta.

Penso mesmo que neste momento, ele só pensa que quando parar, vai ter mais uma choruda reforma que lhe permitirá fazer parte daqueles que no meu entender, ganham indevidamente, muito mais na reforma, do que no activo.

A nossa Justiça vai mal, mas quero aqui dizer, que esta situação das várias e chorudas reformas, cumuladas por muitos dos nossos gestores públicos e mesmo privados, ex-políticos e ex-governantes, é de uma injustiça gritante e vergonhosa. É mesmo, a maior das injustiças existente no nosso país, que como sabem, não são poucas!

Dou-vos a minha palavra de honra, que não compreendo a continuidade desta situação. Deveriam pôr cobro a estas injustiças, que aumenta o fosso entre ricos, poderosos e o Zé-ninguém. E ainda há quem diga, que os políticos ganham pouco.

Eles ganham, é muito para aquilo que fazem. Outros ganham pouco, trabalhando muito.

Assim vai o País, enquanto o Zé povo deixar andar.

Só uma verdadeira revolução, poderá fazer avançar o País do grande Camões!