sábado, 22 de janeiro de 2011

Campanha enlameada!

Campanha enlameada!

O fraco nível moral e ético nesta campanha, leva-me a pensar que o candidato Manuel Alegre (outra vez ele), se apraz caminhar e chapinhar os outros, com a sua própria lama.
Tinha começado com insinuações injuriosas, lançando dúvidas quanto à posição ideológica e partidária do actual Presidente da República, sugerindo mesmo a sua ligação ao antigo regime salazarista.
Como essas cobardes alusões não deram o resultado desejado, agora veio com essa denúncia da compra e venda das acções do dito PR no BPN, sempre no intuito de tentar derrubar o rival, que segundo as sondagens se encontra muito distante da sua pequena e rústica pessoa. Com isto, não estou a defender as maroscas, mas simplesmente a dizer que o estupor navega pelos mesmos pântanos malcheirosos que critica aos outros. Da forma indecente como ele conduz a sua campanha, até nos dá a impressão de que se encontra limpinho e sem nódoas.
Esse triste Manuel Alegre, parece esquecer que está escandalosamente esbulhando ao Estado (aos contribuintes portugueses) a módica quantia de €3.219,95 mensais, o que multiplicando por 14 meses perfaz exactamente a mísera quantia de €45.079,30 anuais.
Uma autêntica ninharia, por um tão longo ano de trabalho!
Realmente, esse indivíduo não se deve olhar muitas vezes no espelho da decência.
Querido espelho meu, há quem fraude mais do que eu?
O pior disto tudo, é que este candidato dá-me a nítida impressão de seguir à linha (com esses estratagemas) a conduta do BE, que é mestre nestas andanças.
Isto só está a acontecer, porque este candidato do PS e do BE, não tem a bagagem necessária para bater o seu rival de forma honesta e por isso, navega ao sabor das calúnias.
Não é de admirar com outros candidatos utópicos ou sem estirpe política, mas vindo do candidato dum partido como o PS, não tenho a mínima dúvida de que este Manuel Triste Figura, está a prejudicar ainda mais a imagem de toda a classe política, já de si minada por tanta falta de ética. O PS, com um candidato deste gabarito, só se prejudica. Penso sinceramente, que o PS tem pessoas com mais classe do que esse ignóbil rufia.
O País nesta altura de crise, precisa de mudar radicalmente de atitude política.
Com o FMI à nossa porta, ou agimos com responsabilidade ou seremos leiloados.
Os abutres estão à espreita e não perderão a oportunidade para se apropriarem dos restos. Tem que haver uma política, que elimine o esbanjamento e que se aplique a fazer aquilo que realmente é útil para a Nação. Os 2 milhões e meio de portugueses que vivem no limiar da pobreza e os que sofrem cortes nos salários, abonos e que ainda por cima vão pagar mais IRS, assim o exigem. Não ouço nenhum dos candidatos, revoltarem-se contra os abusivos subsídios de reinserção social a pessoas que vivem é verdade no limiar da pobreza, mais por opção do que porque lhes recusam trabalho. Por escolha de vida! Não são todos, mas são muito mais do que se imagina.
Num país onde se vê dezenas de milhares de tóxico-dependentes que nunca trabalharam, ocupados a arrumarem carros ganhando algum dinheiro, mas que nunca descontaram para a Segurança Social, receberem mais do que outros milhares de reformados que trabalharam uma vida inteira, esse País vive uma flagrante injustiça social. É o que se passa em Portugal.
O mesmo se passa, com largas dezenas de milhares de prostitutas que não pagam impostos pelo capital que encaixam, cada vez que um cliente aluga os seus serviços e que este mesmo Estado no cúmulo da pouca-vergonha, resolve gratificar com o Rendimento Mínimo de Reinserção Social. Este subsídio, é-lhes injustamente atribuído e seria muito mais útil e justo, aplicar esse dinheiro numa substancial e justa melhoria das miseráveis reformas de muitos reformados, que nem dinheiro suficiente recebem para comprar medicamentos, ou simplesmente pagar o aluguer de uma casa ou um quarto, onde possam viver pobres mas decentemente.
Um terço dos candidatos ao tacho da presidência da República, é duma mediocridade tal, que o simples facto de se terem candidatado, foi por si só uma palhaçada. A cidadania tem os ombros largos e até permite aos candidatos, todas as excentricidades possíveis e imaginárias. É simplesmente, ridículo! São apenas, anti-Cavaco.
Seria, se a complicada situação que o País atravessa não fosse grave, caso para nos rirmos da caricatura de alguns dos protagonistas, mas a verdade, é que esta situação dramática exige muito mais seriedade e respeito. O único intuito desses pseudos-candidatos, é tentar obrigar a que haja uma segunda volta neste campeonato presidencial. Entretanto, ouvimos tantas imbecilidades que por vezes, só me apetece desligar o televisor.
Mesmo que o PC, Jerónimo de Sousa e o próprio Francisco Lopes o neguem, o candidato do PC vem à campanha, com o único intento de tentar provocar uma segunda volta para a decisão final nestas presidenciais. Claro que isso não o impede de expor raciocínios, mesmo que muitos desses ditos raciocínios a serem aplicados, no dramático e aflitivo estado em que se encontra actualmente o País, seriam de tal forma nocivos que nos impediriam de atingir os objectivos assumidos pelo Governo de Sócrates. É que as coisas estão mesmo a ficar pretas para o nosso lado. Sobretudo neste momento, não nos podemos deixar iludir pelas lindas (é verdade), mas utópicas promessas feitas por este candidato que só as promete, porque sabe que não as terá que cumprir. A bom entendedor… deixo-vos concluir!


Se ouvíssemos o Defensor Moura, não iríamos a lado nenhum pois que não define medidas esclarecedoras dignas de crédito. Limita-se a criticar Cavaco e pouco mais. É apenas mais um socialista infiltrado no cortejo da divisão de votos na primeira volta. Fala pouco e não diz nada. Não passa praticamente de um figurante, pois pouco tem de protagonista. Tem pouca envergadura política ou então, cumpre apenas ordens. Mais dinheiro esbanjado, na esperança de tirar proveito.


Da parte do José Manuel Coelho (Solitário), limita-se a atacar Cavaco e o PSD. No resto, é um autêntico vazio de ideias. A sua candidatura, foi uma forma que ele encontrou para poder passear livremente com tudo pago e direito à imagem na televisão. Sem personalidade, competências nem bagagem política, a sua candidatura foi não só um fracasso, como também um esbanjamento de fundos Públicos. A sua campanha quase se limitou ao ataque a Cavaco. Foi Portugal no seu melhor. Ridículo!

Fernando Nobre apresenta-se como o milagreiro, dizendo-se o melhor situado para numa eventual segunda volta. Bater Cavaco. Na verdade, além do actual presidente, é o único dos cinco adversários de Cavaco, digno de alguma credibilidade. Não se limitou a apontar baterias a Cavaco, mas também Alegre e mesmo a utopia comunista de Fernando Lopes, foram alvo de muitas críticas. Disse muitas verdades. Só é pena, não ter peso nem suficiente conteúdo político. Mesmo assim, fez uma campanha digna, honesta e sem o grosseirismo e as calúnias, que caracterizaram alguns dos que participaram nesta campanha e que deveria servir de exemplo para muitos políticos. Merece uma segunda oportunidade.
Talvez melhore!


Não esperava que o deputado poeta Manuel Alegre descesse tão baixo nas insinuações, insultos e calúnias, proferidas em direcção do seu principal concorrente político. Pessoalmente, já tinha uma muito fraca impressão formada a seu respeito mas penso honestamente, que ultrapassou todos os limites mesmo as minhas primeiras impressões, que portanto já eram péssimas. Arrogante, (nisso, sai a Sócrates) grosseiro e caluniador, atirando pedras que caíam directamente no seu telhado de vidro, comportou-se de forma inqualificável.
Contentou-se de proferir insultos e calúnias, mas pouco ou nada disse de relevante. Parecia um arruaceiro. . Comportou-se como um triste Sire. A nossa classe política tem muito fraca compostura, mas mesmo assim o péssimo comportamento de Alegre, sobressaiu. Penso honestamente, que foi a maior decepção no conjunto dos candidatos. Talvez por ter sido o candidato de dois partidos completamente e muitas vezes virulentamente opostos na AR, não tenha querido ferir susceptibilidades em nenhum dos partidos que apoiam a sua candidatura e que o não deixarão em paz, em caso de vitória. Nesse caso encontra-se entalado, entre duas ideologias quase inimigas.
Não quero acreditar que os portugueses irão votar num candidato que se meteu nessa confusa embrulhada, a qual lhe trará problemas num eventual exercício presidencial. Não lhe faltarão obstáculos, muito dificilmente transponíveis.
Não penso que tenha, nem mesmo uma remota hipótese de bater Cavaco. Claro que toda a esquerda apostou numa campanha sobre duas voltas. Foi com esse intuito que o PS (mesmo que o não confesse) tem na mesma corrida, o invisível Defensor Moura.


Porque dentro da política, quer seja ao nível nacional, regional ou mesmo local, se fabricam e se descobrem tantos esquemas e falcatruas, que levam à descoberta de autênticas máfias que praticam crimes de chantagem, peculato, subornos, corrupções, fraudes e outras maroscas, eu vos digo que uma grande parte da nossa classe política mesmo ao mais alto nível, não passa de resíduo tóxico que contamina tudo por onde passa.
Não gosto de políticos nem sou de partidos e por isso aquando das eleições para não votar em branco. o que talvez favorecesse os piores dos políticos, eu escolho sempre o que me parece o menos mau para o meu País e o seu povo.
É por isso que eu voto nestas presidenciais pelo candidato Aníbal Cavaco Silva, esperando que se ele ganhar, actue muito mais do que durante seu primeiro mandato, seja qual for o partido que se encontre no Governo. No primeiro mandato, deu-me a imagem de um líder tímido, mole e sem garra. Foi muito hesitante nas suas intervenções. É necessário neste país que o PR aja quando tem que agir e sem hesitações. O PR, não deve prestar-se a pressões partidárias nem sustentar polémicas e deve sempre que o achar necessário, chamar a atenção do Governo para as coisas que no seu entender não estão bem e que para o bem do nosso País têm que mudar. Não deve evitar confrontos com o Governo, quando necessários.
Aníbal Cavaco Silva



É necessário que não hesite nem seja tímido nas suas intervenções.
Espero que desta vez, aja com muito mais vigor e determinação. Dou-lhe o meu voto de confiança, tendo em conta a diferença de comportamento durante a campanha eleitoral em relação aos outros candidatos, mas também pelo facto de ter apresentado muito mais conteúdo e força de carácter. Boa sorte e se ganhar como o espero, força e não desiluda quem lhe faz confiança.

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