segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mais "sucata" na política!

Mais “sucata” na política!

Uma boa parte da nossa classe política, continua a promiscuir-se e a enterrar-se na lama da indecência e da imoralidade. Parecem comprazer-se nesses caminhos obscuros da fraude, utilizando o esquema da falsa facturação, com a consequente fuga ao fisco.

Desta vez, são 17 os arguidos, entre os quais se encontra uma vereadora recente da Câmara Municipal do Porto. Guilhermina Rego, é também professora universitária (lindo exemplo para os seus alunos), sendo classificada pelos investigadores, como uma das principais (instigadoras à fraude) neste processo de roubo à Nação.

Estes aqui, até se serviram de tóxico-dependentes, como testas-de-ferro. Esta professora tinha uma “fértil” imaginação. (Fico com a impressão de que se a prenderem (o que me parece improvável), ao sair da prisão, ela se sentirá pronta a abrir uma escola do crime. E porque não?)

Os principais meliantes, tentam agora (mediante “falcatruas” judiciais), travar uma eventual e desejável mas improvável celeridade, na conclusão deste processo.

Talvez (quem sabe?), a Justiça que temos, consiga desta vez (que não existem arguidos socialistas, imiscuídos neste processo), fazer um suplemento de esforço para que não se arquive mais um processo de fraude, onde os nossos políticos, são protagonistas assíduos.

Penso que a nossa classe política, será mais conhecida ao nível internacional, como mafiosos manipuladores, do que como políticos hábeis, competentes e íntegros profissionais do Estado. Estamos muito mal servidos com esta classe e se eu fosse rico, já há muito tempo que eu me teria voluntariamente, exilado para outro país.

Com desgosto, mas certamente que o faria.

Sinto sinceramente, que também estamos muito mal servidos, no que diz respeito à nossa Justiça. Nestes processos onde entram políticos, o que até agora tenho visto, é só palhaçadas, em vez de Justiça. A balança da nossa justiça, pende quase sempre consoante a cor política do Procurador, ou do próprio Juiz. É escandaloso, indecente e imoral, mas é a Justiça que temos e que nem merece que se escreva com um “j” maiúsculo.

Depois do caso Freeport, quando se “julgam?” políticos cor-de-rosa, a pequena justiça que temos, contenta-se em fazer arrastar os processos durante meses para subitamente, arquivar pura e simplesmente esses mediáticos processos, segundo eles, por falta de provas. Nem a enorme mediatização dos mesmos, consegue pôr cobro a essa prática condenável.

(Isto faz-me lembrar o caso Maddie, onde os traços de sangue encontrados no apartamento dos pais, no carro por eles alugado e mesmo na roupa de um deles, não foram considerados pela Justiça que temos, como provas suficientemente concludentes para daí, se poder chegar a uma conclusão, quanto a uma eventual e justa pena de prisão efectiva.)

Neste país, tanto os políticos como a Justiça, estão-se nas tintas para uma digna Justiça. O que importa, é branquear os nossos amigos e relações de partido, mesmo quando tudo os acusa. Exemplos: Caso de pedofilia, com o então arguido Paulo Pedroso, Caso Freeport, com o Sócrates enterrado até ao pescoço, Face oculta, com o Armando Varas à procura de dinheiro fácil, no meio das sucatas. Não se compreende as impunidades com que a Justiça presenteia, as evidentes faltas de ética, da nossa classe política.

Sendo eu apenas, um humilde e honesto cidadão português e sabendo de antemão, que o meu grito de revolta não chegará aos ouvidos de nenhum político ou Juiz digno de crédito, não deixarei no entanto de continuar a escrever no meu computador, as minhas opiniões, doa a quem doer.

Enquanto entender que as coisas estão no caminho errado, enquanto tiver o discernimento necessário para conseguir avaliar, que tal ou tal procedimento na nossa justiça ou politica não é correcto, eu opor-me-ei com o meu grito de revolta, contra qualquer injustiça.

Mesmo, que não me ouçam,

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