Tri-Sócrates? Não!
Eu apolítico, venho por este meio opor-me firmemente a uma terceira candidatura socrática.
Esse indivíduo já nos deixou sem tanga num desastroso primeiro mandato com maioria absoluta, tendo quase sempre feito o oposto daquilo que prometeu aquando da campanha eleitoral de 2005. Logicamente que, depois de tão calamitoso resultado, não deveria ter vencido como venceu mesmo com maioria relativa a sua segunda candidatura, pois que já lhe tínhamos tirado o pulso durante os primeiros longos 4,5 anos, tempo que durou esse primeiro mandato.
Se bem me lembro, ele afirmava que iria criar 150 mil empregos e diminuir de 150 mil os efectivos da Função Pública, que segundo ele representaria o pessoal excedentário nos organismos do Estado. Gente a mais! O povo acreditou nas suas grandes promessas, mesmo se essas mesmas eram daquelas de que devemos desconfiar. Demasiado generosas!
A prova evidente de que ele estava a mentir, reside no facto de que ele não cumpriu quase nenhuma das promessas feitas.
Tinha-nos prometido baixar os Impostos. Aumentou-os.
Tinha-nos prometido melhorar substancialmente no domínio da Saúde. Fechou hospitais, maternidades e centros de Saúde. E pior ainda neste domínio! Em certas zonas do interior do País, dezenas de milhares de utentes viram triplicar e quadruplicar as distâncias a percorrer se queriam ser atendidos numa unidade de Saúde. Sem meios de transporte colectivos nem próprios, sem dinheiro para pagar um táxi numa tão grande distância ,muitos idosos com as melhorias de Sócrates, morrem por falta de assistência médica. Muitas vidas em risco, com grandes distâncias a percorrer por caminhos sinuosos, impraticáveis e perigosos.
Prometeu-nos melhorar a segurança dos bens e das pessoas. Também nesse domínio as coisas pioraram. Escrevi pessoalmente um comentário em fins do primeiro semestre de 2008, que arrasa com as promessas que o Sócrates nos fez sobre a segurança. Apenas um comentário pontual que mais não representa, que uma gota de água no oceano.
Então na questão laboral, a situação piorou drasticamente!
Sócrates, tinha-nos prometido criar 150mil postos de trabalho e eliminar 150mil postos na Função Pública supostamente excedentários. Falando português e somando as duas parcelas, Sócrates teria que criar na realidade 300mil empregos se quisesse cumprir a sua palavra. Desde 2005 até meados de 2008, este mesmo genial Sócrates já tinha criado cerca de 100 mil desempregados em Portugal, sem contar o êxodo em massa para o estrangeiro, Europa ocidental mas sobretudo para a Espanha, que começava a ficar asfixiada com tanta mão de obra lusitana. Esses exilados pela Europa mais a Espanha, rondariam segundo estatísticas vindas a público nessa altura, entre os 80 e os 90mil. Pessoas que partiram á luta além fronteiras, pois que já não conseguiam pagar os seus créditos imobiliários e outros. Mais parecia um dramático exílio em tempos de guerra.
Depois, tínhamos ainda 50 ou 60 mil desempregados a quem este sempre fabuloso 1º Ministro, resolveu retirá-los das estatísticas enviando-os à força para um curso sócio profissional, perdendo em consequência dessa manipulação o estatuto de desempregados.
Se fizermos bem as contas mesmo por baixo, teremos de um lado; +100mil des+80mil exil+50mil cursistas = 230mil. Se juntarmos + 300mil promessas socráticas, isto perfaz um saldo negativo de menos 530mil empregados. Em apenas 2 anos e meio. Fabuloso! Record batu, dans le domaine du chômage!
Não contentes com isso, os eleitores reelegeram-no com uma maioria relativa que lhe permitiu afundar ainda mais a economia nacional.
Também depois do resultado que reelegeu Sócrates para um 2º mandato, fiz um comentário onde previa o que iria acontecer. Dizia eu que no 1º mandato com a maioria absoluta, eu passava-me com a sua arrogância, agora com a maioria relativa, passo-me com a sua impostura. Dizia ainda. Encosta-se a uns para fazer passar a lei sobre a bicharada, encosta-se a outros para fazer passar aquilo que sem encosto não passaria. Encosta-se a uns e a outros até ao dia em que uns e outros lhe faltarão com esses apoio e nesse caso sem muletas, Sócrates cairá porque não terá mais quem o sustente de pé.
Agora com a queda de um governo que já deveria ter caído há muito, Sócrates e os seus comparsas viram o feitiço contra o feiticeiro. Dizem os socialistas, que a incompetência de Sócrates foi culpa dos outros (PSD), tomando cuidados especiais para não irritarem os partidos da ala esquerda esquerdista, aos quais já pediu o voto útil.
Não compreendo como é que o PC e o BE são os que mais virulentamente criticam e atacam o PS na AR, acusando-o de praticar políticas de direita. Depois, durante as campanhas eleitorais e no momento final, reviram-se para o tão famigerado voto útil.
O Sócrates, além de ter feito tudo aquilo que acima referi, aumentou o défice para mais do dobro em apenas 6 anos de (des) governo. De cerca de 80 mil milhões, passou para mais de 170 mil milhões. É obra. Uma obra destrutiva!
A dividir por 10 milhões de habitantes, cada português fica a dever 17 mil €. Se adicionarmos pelo menos 80 mil milhões do FMI, o calote por habitante passará para 25 mil €.
Tem-se ouvido falar, que há países a julgar e a condenar juridicamente os seus maus governantes.
Aqui em Portugal, reelegem-nos.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Sócrates 2º!
Sócrates 2º!!!
Quando o Sócrates tinha a maioria absoluta, eu passava-me com a sua arrogância. Agora com uma maioria relativa, passo-me com a sua impostura. Encosta-se a uns, no intuito de fazer passar a lei da bicharada. Encosta-se a outros, para que aprovem aquilo que sem encosto não passaria. Encosta-se a uns e a outros, até ao dia em que uns e outros, lhe irão faltar com esse apoio e nesse caso sem apoio, ele sem dúvida cairá, pois já não terá forças para cumprir o seu mandato, contra marés e fortes ventos contrários.
Eu até compreendo a arrelia do governo e do PS, habituados que foram durante quatro anos e meio a poderem criar desenfreadamente desemprego, insegurança e a levarem o país à banca rota (ao abandalharem a super-visão do sector bancário), pois tinham o caminho desobstruído de opositores, com a sua maioria absoluta e a sua arrogância, não menos absoluta.
Não paro de matutar e por mais que o faça, não consigo compreender a razão pela qual, o Sócrates continua como 1º Ministro, principalmente depois dum primeiro mandato mais que desastroso para o país e consequentemente para os portugueses. Será que o PS, não possui elementos nas suas fileiras, com mais competências e capacidades do que Sócrates. Se é esse o caso e que o Sócrates seja o melhor que o PS tem para governar o País, então, não sairemos da cepa torta.
Durante o primeiro mandato, o 1º Ministro José Sócrates impôs como medidas política principais, destruir o emprego, aumentar a insegurança e dar cabo do sector financeiro.
Agora neste segundo mandato continua a aumentar o desemprego, a insegurança e no sector financeiro, é o que se vê. Os buracos no BPP e BPN, são tão largos e profundos que não se chega a um acordo, que nos dê uma estimativa aproximada. Ainda não conseguimos ver o fundo desse túnel vertical, que está sempre a crescer.
Ainda assim, com todos estes importantíssimos problemas e mais alguns por resolver, este segundo governo de Sócrates deu-se à luxúria (perdão, ao luxo) de dar a primazia aos aberrantes problemas dos gays e das lésbicas.
A quem protesta, ele responde que os outros problemas, são apenas problemas de todos os dias e que se irão resolvendo enquanto o da bicharada, é premente.
Isto é o que ele nos dá a entender, com as suas respostas.
Os problemas que citei e mais alguns, passaram para segundo plano.
Ele leva-me a pensar, que tem medo de subitamente perder o poder sem ter tido tempo de adoptar essa lei, que assim como o Francisco Louçã, ele considera da mais relevante importância. A lei da anormalidade sexual. Tanto um, como o outro, fazem pressão para que essa lei chegue a ser promulgada pelo Presidente da República, antes que o Sócrates saia do governo.
É por isso que o Sócrates e o PS, acusam o PR de estar a tomar partido. Ele não sabe se tem tempo para levar o assunto ao parlamento uma segunda vez, no caso de o PR vetar a primeira. O seu governo, pode cair primeiro.
Esta ansiedade e nervosismo são anormais num 1º ministro e mesmo em alguns deputados socialistas. Porquê tanta pressa? Estarão estes deputados, interessados nesse assunto, por causa própria? Com o país no caos, devemos concentrar-nos nos problemas mais importantes e que urge resolver. Se assim não for, Portugal não sairá da recessão e corre o risco de mergulhar ainda mais fundo.
A AR deveria interessar-se em encontrar medidas que consigam tirar-nos do poço, onde o Sócrates nos meteu. Isso é que é importante para o País.
Penso sinceramente, que o PS e toda a esquerda junta assim como a direita, deveriam dar muito mais importância aos reais problemas que o país atravessa, como; o desemprego, o ensino, a saúde, a segurança ou antes, a insegurança, o endividamento, a recessão económica, a baixa da natalidade em Portugal, etc.
Quanto à lei sobre o “casamento” dos homossexuais, penso sem dúvida alguma que é um assunto a referendar. Numa matéria destas e em democracia, o povo tem o direito a dar a sua opinião.
Claro está que principalmente o BE, não estará interessado num referendo pois que corre o sério risco de que a adopção nessas condições, se encontre recusada nas urnas e nesse caso, ver-se ia obrigado a esperar mais uma vez, por uma maioria PS + radicalistas e extremistas.
Quando o Sócrates tinha a maioria absoluta, eu passava-me com a sua arrogância. Agora com uma maioria relativa, passo-me com a sua impostura. Encosta-se a uns, no intuito de fazer passar a lei da bicharada. Encosta-se a outros, para que aprovem aquilo que sem encosto não passaria. Encosta-se a uns e a outros, até ao dia em que uns e outros, lhe irão faltar com esse apoio e nesse caso sem apoio, ele sem dúvida cairá, pois já não terá forças para cumprir o seu mandato, contra marés e fortes ventos contrários.
Eu até compreendo a arrelia do governo e do PS, habituados que foram durante quatro anos e meio a poderem criar desenfreadamente desemprego, insegurança e a levarem o país à banca rota (ao abandalharem a super-visão do sector bancário), pois tinham o caminho desobstruído de opositores, com a sua maioria absoluta e a sua arrogância, não menos absoluta.
Não paro de matutar e por mais que o faça, não consigo compreender a razão pela qual, o Sócrates continua como 1º Ministro, principalmente depois dum primeiro mandato mais que desastroso para o país e consequentemente para os portugueses. Será que o PS, não possui elementos nas suas fileiras, com mais competências e capacidades do que Sócrates. Se é esse o caso e que o Sócrates seja o melhor que o PS tem para governar o País, então, não sairemos da cepa torta.
Durante o primeiro mandato, o 1º Ministro José Sócrates impôs como medidas política principais, destruir o emprego, aumentar a insegurança e dar cabo do sector financeiro.
Agora neste segundo mandato continua a aumentar o desemprego, a insegurança e no sector financeiro, é o que se vê. Os buracos no BPP e BPN, são tão largos e profundos que não se chega a um acordo, que nos dê uma estimativa aproximada. Ainda não conseguimos ver o fundo desse túnel vertical, que está sempre a crescer.
Ainda assim, com todos estes importantíssimos problemas e mais alguns por resolver, este segundo governo de Sócrates deu-se à luxúria (perdão, ao luxo) de dar a primazia aos aberrantes problemas dos gays e das lésbicas.
A quem protesta, ele responde que os outros problemas, são apenas problemas de todos os dias e que se irão resolvendo enquanto o da bicharada, é premente.
Isto é o que ele nos dá a entender, com as suas respostas.
Os problemas que citei e mais alguns, passaram para segundo plano.
Ele leva-me a pensar, que tem medo de subitamente perder o poder sem ter tido tempo de adoptar essa lei, que assim como o Francisco Louçã, ele considera da mais relevante importância. A lei da anormalidade sexual. Tanto um, como o outro, fazem pressão para que essa lei chegue a ser promulgada pelo Presidente da República, antes que o Sócrates saia do governo.
É por isso que o Sócrates e o PS, acusam o PR de estar a tomar partido. Ele não sabe se tem tempo para levar o assunto ao parlamento uma segunda vez, no caso de o PR vetar a primeira. O seu governo, pode cair primeiro.
Esta ansiedade e nervosismo são anormais num 1º ministro e mesmo em alguns deputados socialistas. Porquê tanta pressa? Estarão estes deputados, interessados nesse assunto, por causa própria? Com o país no caos, devemos concentrar-nos nos problemas mais importantes e que urge resolver. Se assim não for, Portugal não sairá da recessão e corre o risco de mergulhar ainda mais fundo.
A AR deveria interessar-se em encontrar medidas que consigam tirar-nos do poço, onde o Sócrates nos meteu. Isso é que é importante para o País.
Penso sinceramente, que o PS e toda a esquerda junta assim como a direita, deveriam dar muito mais importância aos reais problemas que o país atravessa, como; o desemprego, o ensino, a saúde, a segurança ou antes, a insegurança, o endividamento, a recessão económica, a baixa da natalidade em Portugal, etc.
Quanto à lei sobre o “casamento” dos homossexuais, penso sem dúvida alguma que é um assunto a referendar. Numa matéria destas e em democracia, o povo tem o direito a dar a sua opinião.
Claro está que principalmente o BE, não estará interessado num referendo pois que corre o sério risco de que a adopção nessas condições, se encontre recusada nas urnas e nesse caso, ver-se ia obrigado a esperar mais uma vez, por uma maioria PS + radicalistas e extremistas.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Protecção dos civis?
Protecção dos civis? De que lado?
Aquilo que se está a passar na Líbia (país soberano), chamem lá o que chamarem, digam o que disserem, de certeza que não é a protecção de civis que tanto anunciaram, aquando do início do envolvimento da NATO neste conflito. É bem visível, que os ocidentais estão a participar imponderada e activamente, de um lado da barricada.
Isso, além de ser ilegal, imoral, condenável e globalmente inconstitucional, pode ser perigoso, muito perigoso!
Não nos serviu e servem ainda de lição, o que aconteceu e continua a acontecer actualmente no Iraque e no Afeganistão? Pelo que vejo, não! Envolver-se tomando partido por um dos beligerantes, é não somente sinal de um acto de ingerência tresloucada, como fomentador de futuros e mais graves conflitos. A guerra civil não só na Líbia, mas imagino, em toda uma região e que poderá alastrar tanto para Este como para Oeste, e mesmo para o Sul e para o Norte.
Em vez de protegerem os civis, como prometeram no início e apelarem ao entendimento, estão virulentamente envolvidos na discórdia e na violência.
Violência, gera violência! Lembram-se que tudo começou na Tunísia, propagou-se ao Egipto e um país de cada lado contagiaram a Líbia? Lembram-se que também se alastrou a outros países da região, como a Síria, Iémen, Cisjordânia e outros? Sabem ou têm noção, de que aquela região é um barril de pólvora prestes a explodir a qualquer momento?
Afinal, o que é a NATO? Uma instituição promovedora de paz, ou ao contrário, mercenária e fomentadora de guerra? Eu até compreendo que se queira proteger os civis, mas até agora, não é o que está a acontecer. A NATO envolveu-se nesta guerra, esquecendo os civis. Pelo menos, de um lado.
A NATO cometeu um erro crasso, ao envolver-se no conflito por um ou outro dos protagonistas e está a criar hostilidades que em crescendo, poderão causar sérios conflitos em toda essa região.
Se a NATO se quer comportar como um Juiz na cena internacional, então deve agir com equidade e isenção. Sem tomar qualquer partido nos conflitos internos de um País soberano, nem tentar subjugar este ou aquele beligerante pela força bruta.
Isso seria comportar-se como um Juiz, comprado por uma das partes.
Não nos venham com essa, da protecção de civis. Será que do lado dos apoiantes de Kadafi, não existem civis? Só guerreiros e mercenários?
Estão a contribuir com essa parcialidade para o reforço do fundamentalismo muçulmano, sem medirem as possíveis consequências futuras. O Irão, na pessoa do seu presidente, com as suas constantes ameaças ao mundo livre, não deveria servir-vos de reparo?
Os fundamentalistas talibãs e outros, estão à espera que a NATO acabe o trabalho sujo, para depois tomarem conta dos destroços e imporem a lei islâmica. A NATO, está inconscientemente a facilitar-lhes o trabalho. Digo inconscientemente, porque não quero acreditar que o fazem de propósito. Não tenho a mínima dúvida, de que do meio dos escombros, os talibãs e outros fundamentalistas do Islão, tirarão o seu proveito.
Nos canais de televisão, já se fala de mortos civis em zonas urbanas habitadas e onde não existem sinais de beligerância, provocados pelos bombardeamentos contra Kadafi, efectuados pela Nato. Essa mesma NATO que diz proteger a vida dos civis, está agora a matá-los nas cidades apoiantes de Kadafi. Aqui, não são líbios que abatem líbios, mas sim, forças invasoras a assassinarem indiscriminadamente soldados e civis, numa guerra que não é da NATO.
A NATO, está a discriminar entre apoiantes e opositores a Kadafi e isso é crime de guerra, que vai ao encontro dos direitos humanos. Ao mesmo tempo, estão com o seu incondicional apoio, a continuar o trabalho que outros começaram em corredores de obscuros túneis do fundamentalismo.
Sim, porque eu acredito que o fundamentalismo está por detrás de todas as rebeliões que eclodiram nos países do Magreb, do próximo e médio oriente. Pessoalmente, penso que Kadafi é um déspota e um tirano. Um verdadeiro ditador que não deveria estar no poder, mas isso não me impede de pensar que o que virá a seguir, poderá ser muito pior.
Os fundamentalistas pressionarão e manipularão os muçulmanos, no sentido de vencerem umas mais que prováveis eleições. Os muçulmanos deixar-se-ão seduzir pelas rezas dos Aiatolas, que estão preparados para lhes fazerem autênticas lavagens cerebrais. Se hoje o petróleo está caríssimo, imaginem como será com toda aquela região a ferro, fogo e sangue. Sem contar, o perigo de contágio a muitas outras regiões. Mesmo a Europa, pode não estar imune a esse perigo.
A Nato, com todos os países que a compõem, está a enveredar por caminhos tortuosos e escorregadios em países instáveis, que podem um dia destes levar-nos ao irreparável. À instauração de repúblicas islâmicas em todo o Magreb e médio oriente.
Aquilo que se está a passar na Líbia (país soberano), chamem lá o que chamarem, digam o que disserem, de certeza que não é a protecção de civis que tanto anunciaram, aquando do início do envolvimento da NATO neste conflito. É bem visível, que os ocidentais estão a participar imponderada e activamente, de um lado da barricada.
Isso, além de ser ilegal, imoral, condenável e globalmente inconstitucional, pode ser perigoso, muito perigoso!
Não nos serviu e servem ainda de lição, o que aconteceu e continua a acontecer actualmente no Iraque e no Afeganistão? Pelo que vejo, não! Envolver-se tomando partido por um dos beligerantes, é não somente sinal de um acto de ingerência tresloucada, como fomentador de futuros e mais graves conflitos. A guerra civil não só na Líbia, mas imagino, em toda uma região e que poderá alastrar tanto para Este como para Oeste, e mesmo para o Sul e para o Norte.
Em vez de protegerem os civis, como prometeram no início e apelarem ao entendimento, estão virulentamente envolvidos na discórdia e na violência.
Violência, gera violência! Lembram-se que tudo começou na Tunísia, propagou-se ao Egipto e um país de cada lado contagiaram a Líbia? Lembram-se que também se alastrou a outros países da região, como a Síria, Iémen, Cisjordânia e outros? Sabem ou têm noção, de que aquela região é um barril de pólvora prestes a explodir a qualquer momento?
Afinal, o que é a NATO? Uma instituição promovedora de paz, ou ao contrário, mercenária e fomentadora de guerra? Eu até compreendo que se queira proteger os civis, mas até agora, não é o que está a acontecer. A NATO envolveu-se nesta guerra, esquecendo os civis. Pelo menos, de um lado.
A NATO cometeu um erro crasso, ao envolver-se no conflito por um ou outro dos protagonistas e está a criar hostilidades que em crescendo, poderão causar sérios conflitos em toda essa região.
Se a NATO se quer comportar como um Juiz na cena internacional, então deve agir com equidade e isenção. Sem tomar qualquer partido nos conflitos internos de um País soberano, nem tentar subjugar este ou aquele beligerante pela força bruta.
Isso seria comportar-se como um Juiz, comprado por uma das partes.
Não nos venham com essa, da protecção de civis. Será que do lado dos apoiantes de Kadafi, não existem civis? Só guerreiros e mercenários?
Estão a contribuir com essa parcialidade para o reforço do fundamentalismo muçulmano, sem medirem as possíveis consequências futuras. O Irão, na pessoa do seu presidente, com as suas constantes ameaças ao mundo livre, não deveria servir-vos de reparo?
Os fundamentalistas talibãs e outros, estão à espera que a NATO acabe o trabalho sujo, para depois tomarem conta dos destroços e imporem a lei islâmica. A NATO, está inconscientemente a facilitar-lhes o trabalho. Digo inconscientemente, porque não quero acreditar que o fazem de propósito. Não tenho a mínima dúvida, de que do meio dos escombros, os talibãs e outros fundamentalistas do Islão, tirarão o seu proveito.
Nos canais de televisão, já se fala de mortos civis em zonas urbanas habitadas e onde não existem sinais de beligerância, provocados pelos bombardeamentos contra Kadafi, efectuados pela Nato. Essa mesma NATO que diz proteger a vida dos civis, está agora a matá-los nas cidades apoiantes de Kadafi. Aqui, não são líbios que abatem líbios, mas sim, forças invasoras a assassinarem indiscriminadamente soldados e civis, numa guerra que não é da NATO.
A NATO, está a discriminar entre apoiantes e opositores a Kadafi e isso é crime de guerra, que vai ao encontro dos direitos humanos. Ao mesmo tempo, estão com o seu incondicional apoio, a continuar o trabalho que outros começaram em corredores de obscuros túneis do fundamentalismo.
Sim, porque eu acredito que o fundamentalismo está por detrás de todas as rebeliões que eclodiram nos países do Magreb, do próximo e médio oriente. Pessoalmente, penso que Kadafi é um déspota e um tirano. Um verdadeiro ditador que não deveria estar no poder, mas isso não me impede de pensar que o que virá a seguir, poderá ser muito pior.
Os fundamentalistas pressionarão e manipularão os muçulmanos, no sentido de vencerem umas mais que prováveis eleições. Os muçulmanos deixar-se-ão seduzir pelas rezas dos Aiatolas, que estão preparados para lhes fazerem autênticas lavagens cerebrais. Se hoje o petróleo está caríssimo, imaginem como será com toda aquela região a ferro, fogo e sangue. Sem contar, o perigo de contágio a muitas outras regiões. Mesmo a Europa, pode não estar imune a esse perigo.
A Nato, com todos os países que a compõem, está a enveredar por caminhos tortuosos e escorregadios em países instáveis, que podem um dia destes levar-nos ao irreparável. À instauração de repúblicas islâmicas em todo o Magreb e médio oriente.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Cacografia ortográfica!
Acordo da
Cacografia ortográfica = Traição!
Sexta-Feira 05/11/2010 ± 16h
Acabei de assistir há alguns minutos no canal 2 (RTP2), àquilo que considero bárbaros ataques para com o nosso ainda actual, dicionário de língua portuguesa.
Até aqui, alguns diziam que seriam apenas algumas mudanças. Pequeninas mudanças, que em nada afectariam o nosso vocabulário. Afinal hoje, posso dizer-vos que vai acontecer um verdadeiro atropelo ortográfico, na língua portuguesa. Uma verdadeira hecatombe e a expressão não é exagerada. Uma revolução que nos levará a escrever uma língua desconhecida. Não será o português, o brasileiro, o angolano, o moçambicano, o de São Tomé e Príncipe, o cabo-verdiano, o guineense, Macaense ou Timorense. Será apenas uma trapalhada ou embrulhada. Um crioulo, abrasileirado.
Longe de todos os crioulos falados e escritos; quer no Brasil, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné, Macau ou Timor, os colaboracionistas vão-nos querer impingir uma língua subalterna. Uma língua secundária ou inferior. Neste tempo de crise em que nos encontramos despojados de uma simples tanga, vamos também ter que abdicar da nossa língua, porque outros assim o ordenam. A nova presidente do Brasil assim o deseja. Vos désirs, ce sont des ordres Madame! Voilá Madame, vous pouvez continuer a parler le brésilien, quant a nous, nous continuerons a parler notre chér, beaux et incomparable portugais. L`unique. Vous étes satisfaite Madame? Merci beaucoup et au revoir.
Esta situação é análoga, àquela que aconteceu em 1580 e faz-me lembrar esse triste, doloroso e negro episódio da nossa interessantíssima, colossal e descomunal História. Foram sessenta anos de ocupação, que Portugal e o seu estóico povo, sofreu na pele. Esses indivíduos que assinaram o acordo ortográfico com o Brasil, fazem-me lembrar a causa da dinastia dos Filipes espanhóis em Portugal, que durou 60 longos anos, até que os empurramos de novo para Espanha. E essa causa, foi a mesma que agora leva Portugal a escrever uma espécie de crioulo, vindo daqueles que outrora fizeram parte do seu Império.
A traição!
Trair a nossa língua, é trair Portugal. Foi uma traição, esse acordo assinado por colaboracionistas portugueses e que dá uma imagem de submissão e obediência a terceiros. Não se pactua com a nossa língua, escrita ou falada. É nossa propriedade e se quiserem partilhá-la, não nos peçam para a adulterar. Seria um insulto, a Portugal e à sua soberania.
Naquele tempo já havia traidores, mas também éramos compensados com muitos e muitos corajosos Patriotas. Sobre o jugo espanhol, nunca baixamos os braços, mas hoje frente ao Brasil, parece-me que já nenhum herói se levanta.
Algumas dessas mudanças, são mesmo ridículas e insultuosas para a nossa escrita. A maioria dos hífenes desaparecerá da nossa escrita, pois escreveremos tudo pegado. Acontecerá o mesmo com a acentuação grave. Por exemplo: pára, o acento será suprimido e escreveremos apenas para o inglês ver. Os circunflexos ^ também desaparecerão do mapa ortográfico. Óptimo, baptismo, cepticismo e outras mais já não terão o p. Às palavras acção, actualizar, infracção, contracção, convicção e a muitas mais retirar-lhes-ão o c. Uma autêntica razia. Vai ser bonito, ai vai, vai. Isto deve ser tudo para poupar na tinta. Em tempos de crise….
E o pior de tudo nesse programa de informação, que se auto-intitula de; atual em vez de actual, era o desdém que se denotava nas caras, nos olhos, nas palavras e mesmo nos cínicos, idiotas e desprezíveis sorrisos desses Miguéis ou Miguelas de Vasconcelos com a profissão de professores de português, quando comparavam a nossa população, economia e área, com a população, economia e área brasileira. Embora de pequena dimensão populacional, económica e também em superfície, em termos de história, deixamos o Brasil a perda de vista.
A nossa língua, é a língua de um povo com uma fabulosa bagagem histórica, inacessível ao gigantesco Brasil. Temos também a nossa própria cultura, a qual nos é imprescindível e inegociável e assim como o Brasil ou qualquer outro País no mundo, prezamos a nossa independência cultural.
Há um ditado que diz; os homens não se medem aos palmos. Portugal é uma Grandiosa Pátria Mãe e se nós não deixarmos, não serão quaisquer ex-colónias (por muito grandes, ricas ou potentes que sejam), que nos obrigarão a servir de lacaios.
Aquelas e aqueles vendidos que eu ouvi na RTP2 deram-me a entender que hoje em dia, o português que será tido em conta doravante, não será o de Portugal, mas o do Brasil. Diziam que seria utópico, pensar que o minúsculo e derrisório Portugal, alguma vez imporá a sua língua no mundo lusófono. Estavam todos em sintonia. Quando essa espécie de cacografia entrar em vigor, o povo português terá vergado à vontade de uma ex-colónia. Será o mundo virado do avesso. Em 2014, ano em que esse dialecto será obrigatório, eu já não saberei escrever esse português e talvez me considerem analfabeto.
Nasci português, morrerei português. Abdicar da língua portuguesa seria para mim, abdicar de Portugal em como Nação Soberana. Não sou nacionalista, mas sou muito Patriota. Defenderei com veemência, unhas e dentes, a cultura portuguesa donde a língua faz parte integrante. A nossa cultura donde a nossa língua, tem características próprias às quais nenhum português que se preze, deve renunciar. O País dos descobrimentos, não deve ceder às pressões ou chantagens exteriores, vindas duma ex-colónia que se diz irmã de Portugal (imaginem se assim não fosse) e ainda por cima, com o apoio de pessoas nascidas cá, mas que falam tão mal do berço onde nasceram.
São cães que mordem, na mão do País que lhes dá o sustento. Com 67 anos, não aceito de; aprender brasileiro, crioulo, calão nem patuá. Quero o meu português, com as suas características, especificidades e as suas peculiaridades. Foi com estas mesmas, que eu construí um pecúlio cultural, linguístico e intelectual, o qual tento preservar dos ataques dos abutres.
O que se escreve e se fala no Brasil, com o devido respeito, não é português. É antes isso sim, uma salada ou agregado de línguas que se devem ao facto das migrações de portugueses, africanos, espanhóis, italianos e tantos mais, aos quais o Brasil foi adaptando a língua nacional, em vez de pedir ou exigir, que fossem os emigrantes a se adaptarem à língua escrita e falada. O português!
O Brasil descurou a língua nacional e agora deu nisso. Uma língua lusófona com muitas palavras nativas, crioulas e estrangeiras, que com o passar do tempo, cada vez se afasta mais do português de Portugal. Um brasileiro aportuguesado e bastante apimentado de estrangeirismos. Agora querem que estraguemos o português de Portugal, abrasileirando-o.
Se alguém tem que ceder, não somos nós.
Conseguem imaginar os ingleses, a terem que ceder aos norte-americanos, canadianos e australianos? Ou os espanhóis, aos sul-americanos? Impensável!
Só em Portugal, é que se encontram “colaboracionistas” desta espécie.
Indignos de Portugal, sois a minha vergonha. Estais a abastardar e a atraiçoar a nossa cultura, na nossa escrita portuguesa.
Viva Portugal!
Cacografia ortográfica = Traição!
Sexta-Feira 05/11/2010 ± 16h
Acabei de assistir há alguns minutos no canal 2 (RTP2), àquilo que considero bárbaros ataques para com o nosso ainda actual, dicionário de língua portuguesa.
Até aqui, alguns diziam que seriam apenas algumas mudanças. Pequeninas mudanças, que em nada afectariam o nosso vocabulário. Afinal hoje, posso dizer-vos que vai acontecer um verdadeiro atropelo ortográfico, na língua portuguesa. Uma verdadeira hecatombe e a expressão não é exagerada. Uma revolução que nos levará a escrever uma língua desconhecida. Não será o português, o brasileiro, o angolano, o moçambicano, o de São Tomé e Príncipe, o cabo-verdiano, o guineense, Macaense ou Timorense. Será apenas uma trapalhada ou embrulhada. Um crioulo, abrasileirado.
Longe de todos os crioulos falados e escritos; quer no Brasil, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné, Macau ou Timor, os colaboracionistas vão-nos querer impingir uma língua subalterna. Uma língua secundária ou inferior. Neste tempo de crise em que nos encontramos despojados de uma simples tanga, vamos também ter que abdicar da nossa língua, porque outros assim o ordenam. A nova presidente do Brasil assim o deseja. Vos désirs, ce sont des ordres Madame! Voilá Madame, vous pouvez continuer a parler le brésilien, quant a nous, nous continuerons a parler notre chér, beaux et incomparable portugais. L`unique. Vous étes satisfaite Madame? Merci beaucoup et au revoir.
Esta situação é análoga, àquela que aconteceu em 1580 e faz-me lembrar esse triste, doloroso e negro episódio da nossa interessantíssima, colossal e descomunal História. Foram sessenta anos de ocupação, que Portugal e o seu estóico povo, sofreu na pele. Esses indivíduos que assinaram o acordo ortográfico com o Brasil, fazem-me lembrar a causa da dinastia dos Filipes espanhóis em Portugal, que durou 60 longos anos, até que os empurramos de novo para Espanha. E essa causa, foi a mesma que agora leva Portugal a escrever uma espécie de crioulo, vindo daqueles que outrora fizeram parte do seu Império.
A traição!
Trair a nossa língua, é trair Portugal. Foi uma traição, esse acordo assinado por colaboracionistas portugueses e que dá uma imagem de submissão e obediência a terceiros. Não se pactua com a nossa língua, escrita ou falada. É nossa propriedade e se quiserem partilhá-la, não nos peçam para a adulterar. Seria um insulto, a Portugal e à sua soberania.
Naquele tempo já havia traidores, mas também éramos compensados com muitos e muitos corajosos Patriotas. Sobre o jugo espanhol, nunca baixamos os braços, mas hoje frente ao Brasil, parece-me que já nenhum herói se levanta.
Algumas dessas mudanças, são mesmo ridículas e insultuosas para a nossa escrita. A maioria dos hífenes desaparecerá da nossa escrita, pois escreveremos tudo pegado. Acontecerá o mesmo com a acentuação grave. Por exemplo: pára, o acento será suprimido e escreveremos apenas para o inglês ver. Os circunflexos ^ também desaparecerão do mapa ortográfico. Óptimo, baptismo, cepticismo e outras mais já não terão o p. Às palavras acção, actualizar, infracção, contracção, convicção e a muitas mais retirar-lhes-ão o c. Uma autêntica razia. Vai ser bonito, ai vai, vai. Isto deve ser tudo para poupar na tinta. Em tempos de crise….
E o pior de tudo nesse programa de informação, que se auto-intitula de; atual em vez de actual, era o desdém que se denotava nas caras, nos olhos, nas palavras e mesmo nos cínicos, idiotas e desprezíveis sorrisos desses Miguéis ou Miguelas de Vasconcelos com a profissão de professores de português, quando comparavam a nossa população, economia e área, com a população, economia e área brasileira. Embora de pequena dimensão populacional, económica e também em superfície, em termos de história, deixamos o Brasil a perda de vista.
A nossa língua, é a língua de um povo com uma fabulosa bagagem histórica, inacessível ao gigantesco Brasil. Temos também a nossa própria cultura, a qual nos é imprescindível e inegociável e assim como o Brasil ou qualquer outro País no mundo, prezamos a nossa independência cultural.
Há um ditado que diz; os homens não se medem aos palmos. Portugal é uma Grandiosa Pátria Mãe e se nós não deixarmos, não serão quaisquer ex-colónias (por muito grandes, ricas ou potentes que sejam), que nos obrigarão a servir de lacaios.
Aquelas e aqueles vendidos que eu ouvi na RTP2 deram-me a entender que hoje em dia, o português que será tido em conta doravante, não será o de Portugal, mas o do Brasil. Diziam que seria utópico, pensar que o minúsculo e derrisório Portugal, alguma vez imporá a sua língua no mundo lusófono. Estavam todos em sintonia. Quando essa espécie de cacografia entrar em vigor, o povo português terá vergado à vontade de uma ex-colónia. Será o mundo virado do avesso. Em 2014, ano em que esse dialecto será obrigatório, eu já não saberei escrever esse português e talvez me considerem analfabeto.
Nasci português, morrerei português. Abdicar da língua portuguesa seria para mim, abdicar de Portugal em como Nação Soberana. Não sou nacionalista, mas sou muito Patriota. Defenderei com veemência, unhas e dentes, a cultura portuguesa donde a língua faz parte integrante. A nossa cultura donde a nossa língua, tem características próprias às quais nenhum português que se preze, deve renunciar. O País dos descobrimentos, não deve ceder às pressões ou chantagens exteriores, vindas duma ex-colónia que se diz irmã de Portugal (imaginem se assim não fosse) e ainda por cima, com o apoio de pessoas nascidas cá, mas que falam tão mal do berço onde nasceram.
São cães que mordem, na mão do País que lhes dá o sustento. Com 67 anos, não aceito de; aprender brasileiro, crioulo, calão nem patuá. Quero o meu português, com as suas características, especificidades e as suas peculiaridades. Foi com estas mesmas, que eu construí um pecúlio cultural, linguístico e intelectual, o qual tento preservar dos ataques dos abutres.
O que se escreve e se fala no Brasil, com o devido respeito, não é português. É antes isso sim, uma salada ou agregado de línguas que se devem ao facto das migrações de portugueses, africanos, espanhóis, italianos e tantos mais, aos quais o Brasil foi adaptando a língua nacional, em vez de pedir ou exigir, que fossem os emigrantes a se adaptarem à língua escrita e falada. O português!
O Brasil descurou a língua nacional e agora deu nisso. Uma língua lusófona com muitas palavras nativas, crioulas e estrangeiras, que com o passar do tempo, cada vez se afasta mais do português de Portugal. Um brasileiro aportuguesado e bastante apimentado de estrangeirismos. Agora querem que estraguemos o português de Portugal, abrasileirando-o.
Se alguém tem que ceder, não somos nós.
Conseguem imaginar os ingleses, a terem que ceder aos norte-americanos, canadianos e australianos? Ou os espanhóis, aos sul-americanos? Impensável!
Só em Portugal, é que se encontram “colaboracionistas” desta espécie.
Indignos de Portugal, sois a minha vergonha. Estais a abastardar e a atraiçoar a nossa cultura, na nossa escrita portuguesa.
Viva Portugal!
Cacofonia!
Cacofonia!
Aqui há uns tempos, escrevi uma crónica onde dava as minhas humildes opiniões sobre o acordo cacofónico, respeitante às mudanças brutais e na sua grande maioria injustificáveis no nosso futuro dicionário.
Escrevi e enviei individualmente por e-mail a umas trinta pessoas, familiares, amigas ou conhecidas.
E se enviei individualmente, é porque os meus conhecimentos nas novas tecnologias ainda se encontram nos primórdios do conhecimento. Não sou nenhum craque com o meu computador, nem tenho a pretensão de o vir a ser. Contento-me e fico satisfeito, em ter aprendido a transpor para o meu computador as minhas opiniões, que felizmente não são as mesmas de muitas outras pessoas. Se assim não fosse, as minhas opiniões não fariam algum sentido. Expresso no papel, aquilo que me vai na alma.
Para voltar aos e-mails enviados, alguns dos destinatários não puderam sequer abrir o anexo.
Aqueles que o conseguiram abrir e que me responderam, não foram muitos mas foram bons.
Tive mensagens de Professores, Doutores, Engenheiros, Formadores e mesmo um deputado que faz parte actualmente da nossa classe política, que me incentivavam a continuar elogiando o trabalho efectuado.
Sobressaiu-se no entanto, a mensagem de um amigo doutor com uma questão pertinente.
Dizia ele, que tinha dúvidas de que o acordo ortográfico lesasse de algum modo a nossa escrita. Acrescentava ainda que nós temos que evoluir e que caso contrário, ainda hoje escreveríamos Pharmácia, em vez da actual Farmácia.
Foi o único argumento como exemplo (mas com certeza que haveria outros que ele poderia ter citado), porém, como foi o único eu aproveito para dizer na minha boa fé, que esse argumento era justificável pois que, ao expressarmos verbalmente essa palavra, nós pronunciamos o F e embora a nossa língua derive do Latim, penso que isso actualmente confundiria as pessoas, terem que escrever um F com um Ph. Essa mudança tinha portanto uma justificação razoável. Aliás, há cerca de 55 anos eu já aprendi a escrever essa palavra com um F. No actual acordo, pouco ou quase nada justifica uma tão abrangente e radical mudança.
Actualmente o que se está a fazer, é provocar um autêntico sismo ortográfico e um verdadeiro atentado à nossa escrita. A grande maioria dessas mudanças, não tem argumentos fundamentados que a legitimem e é justamente por que não se justificam, que eu sou contra essas medidas tão radicais. Não vão de mão leve. É logo à marretada. Se apenas mudassem aquilo que evidentemente precisa de mudar, eu concordaria plenamente.
O pior, é que a maior parte das mudanças limitam-se apenas a que nos subjuguemos ao dialecto de uma ex-colónia, que recusa ou não consegue ensinar, a bela língua Lusa aos seus habitantes e que se afasta cada vez mais da língua portuguesa.
Isto é de uma subserviência total a terceiros, intolerável e um grave ataque à nossa cultura e soberania, com a agravante de ter sido praticada por indivíduos portugueses, que deveriam ter como prioridade a defesa do nosso património linguístico, protegendo a nossa escrita e a nossa língua. Apresentaram-nos como pretextos, sofríveis, muito fracos, discutíveis e estúpidos argumentos que só me dão razões para me opor a essas radicais ilegítimas e traiçoeiras mudanças.
Vou descrever-vos na medida do possível, como foi que me ensinaram a ler o português nos fins da década de 50. Com um currículo de apenas 3 anos de escola, quando dela saí com o diploma da 4ª classe, já há muito que não errava na escrita. Mais precisamente, depois da segunda metade da minha segunda classe, que foi também o meu primeiro ano escolar. Quando se tratava de ler uma palavra com um c antes doutra consoante “ç, ou t “o professor mandava-nos abrir mais o a ou o e. Por exemplo; efrácção, infrácção, ácção, áctual, inspécção etc. Pronunciávamos como se o a ou o e tivessem acento, quando na realidade não o tinham. O mesmo se fazia, com báptismo.
Nas palavras; recepção, concepção e cepticismo, pronunciávamos ligeiramente o p. Foi sempre assim que eu me expressei verbalmente e nunca ouvi da parte de quem quer que seja (Professores, Doutores, Médicos, Engenheiros ou aAdvogados) uma única palavra de reprovação.
Se, em vez mudarmos aquilo que deveria ficar imutável, ensinássemos a juventude a pronunciar correctamente o que dizem ou lêem, toda a gente compreenderia as especificidades que caracterizam a nossa bela língua portuguesa
O próprio Professor quando nos ditava uma história ou um texto, nunca se esquecia dessa dicção. Dessa maneira ele relembrava-nos o que nos tinha ensinado. Também quando líamos, ele queria que nós fizéssemos o mesmo, dizendo ele que era assim que se liam aquelas palavras. Dando-nos ele o exemplo, era-nos mais fácil segui-lo. Ainda hoje é assim que eu me exprimo, quando leio em voz alta todas estas palavras e mais algumas. Era com sofreguidão, que eu aprendia não só o nosso português, como todas as outras disciplinas.
Infelizmente hoje em dia, os professores não insistem na dicção das palavras. Nesse tempo, a maioria dos professores do então Ensino Básico tinham apenas o 7º Ano do Liceu (equivalente ao actual 12º Ano), mas sabiam impor regras e disciplina na sala de aulas, onde efectivamente havia mais respeito ou temor pelo Professor, que sabia cativar os alunos mais estudiosos e que realmente fazia penetrar na massa cinzenta desses alunos, a sua bagagem de sabedoria.
E apenas com essa escolaridade, muitos desses professores do Ensino Público (masculino ou feminino) e com pequeníssimos salários, transformavam-se em excelentes professores. Professores de fazer corar de inveja, alguns actuais docentes, baronesas ou barões do ensino público, confortavelmente instalados nos quadros da carreira docente, sem o mínimo de reais competências. É por isso, que muita gente procura o Ensino Privado. Paga-se, mas aprende-se mais e melhor. Não é por acaso que em Portugal, as 10 melhores escolas são no ensino privado e nas 10 seguintes, só se encontra 1 ou 2 escolas Públicas.
Nas escolas Públicas, imperam não só a violência e a droga, como reinam o chumbo, o absenteísmo e o abandono escolar. Provas mais do que suficientes, para que digamos que no Ensino Público a violência e a anarquia fazem parte do quotidiano. Se o pobre Leandro pudesse falar, muito nos diria.
É que naquele tempo, não era qualquer um que entrava para o ensino secundário e muito menos no superior. O fim do ensino secundário, já era uma boa premissa para o futuro.
Para voltar ao acordo ortográfico, esse meu amigo disse-me que se preocupava muito mais com o massacre que os jovens de hoje fazem ao nosso vocabulário e à nossa escrita, do que ao dito acordo ortográfico.
Eu, já há muito que condeno essa linguagem e escrita, que qualificarei simplesmente de obscena. Seria bom que alguém pusesse cobro a esse calão ordinário, impróprio da nossa cultura vocabular. Essa forma de expressão, passa-se por vezes nas salas de aulas e em frente aos professores. Numa Escola que se preze e mais ainda numa sala de aulas, não se pode tolerar esse palavreado para não dizer palavrões, com origens na marginalidade. Bué da fixe, k, kuanto e outros grunhidos, devem ser sistematicamente excluídos e banidos com firmeza, não só das nossas salas de aulas, como também dos recintos escolares (pátios ou espaços exteriores, pertencentes à instituição).
Condeno essas palavras (vindas da promiscuidade e da dependência a substâncias tóxicas e nocivas à saúde e à moral), a que uma grande parte dos nossos jovens se prestam e mesmo alardeiam, como se realmente essa espécie de grunhido, os regalasse como a melhor das guloseimas. As mensagens desse género por telemóvel ou e-mails, abundam.
Hoje nas aulas, as réguas desapareceram e com elas as boas maneiras, mas continuo a dizer que a nossa língua tanto escrita como falada, é por todo o mundo o símbolo da nossa cultura e não nos devemos rebaixar, a falar um dialecto subalterno. A nossa língua deve ser como o nosso País. Soberana!
Frente àqueles energúmenos, que decidiram abastardar a nossa escrita num novo dicionário eu digo-lhes; grandes filhos da “mãe”.
Seria rebaixar-me demasiado, para gente sem porte e que trai a Pátria!
Mais vale tirar-lhes o retrato, a essas serpentes.
Aqui há uns tempos, escrevi uma crónica onde dava as minhas humildes opiniões sobre o acordo cacofónico, respeitante às mudanças brutais e na sua grande maioria injustificáveis no nosso futuro dicionário.
Escrevi e enviei individualmente por e-mail a umas trinta pessoas, familiares, amigas ou conhecidas.
E se enviei individualmente, é porque os meus conhecimentos nas novas tecnologias ainda se encontram nos primórdios do conhecimento. Não sou nenhum craque com o meu computador, nem tenho a pretensão de o vir a ser. Contento-me e fico satisfeito, em ter aprendido a transpor para o meu computador as minhas opiniões, que felizmente não são as mesmas de muitas outras pessoas. Se assim não fosse, as minhas opiniões não fariam algum sentido. Expresso no papel, aquilo que me vai na alma.
Para voltar aos e-mails enviados, alguns dos destinatários não puderam sequer abrir o anexo.
Aqueles que o conseguiram abrir e que me responderam, não foram muitos mas foram bons.
Tive mensagens de Professores, Doutores, Engenheiros, Formadores e mesmo um deputado que faz parte actualmente da nossa classe política, que me incentivavam a continuar elogiando o trabalho efectuado.
Sobressaiu-se no entanto, a mensagem de um amigo doutor com uma questão pertinente.
Dizia ele, que tinha dúvidas de que o acordo ortográfico lesasse de algum modo a nossa escrita. Acrescentava ainda que nós temos que evoluir e que caso contrário, ainda hoje escreveríamos Pharmácia, em vez da actual Farmácia.
Foi o único argumento como exemplo (mas com certeza que haveria outros que ele poderia ter citado), porém, como foi o único eu aproveito para dizer na minha boa fé, que esse argumento era justificável pois que, ao expressarmos verbalmente essa palavra, nós pronunciamos o F e embora a nossa língua derive do Latim, penso que isso actualmente confundiria as pessoas, terem que escrever um F com um Ph. Essa mudança tinha portanto uma justificação razoável. Aliás, há cerca de 55 anos eu já aprendi a escrever essa palavra com um F. No actual acordo, pouco ou quase nada justifica uma tão abrangente e radical mudança.
Actualmente o que se está a fazer, é provocar um autêntico sismo ortográfico e um verdadeiro atentado à nossa escrita. A grande maioria dessas mudanças, não tem argumentos fundamentados que a legitimem e é justamente por que não se justificam, que eu sou contra essas medidas tão radicais. Não vão de mão leve. É logo à marretada. Se apenas mudassem aquilo que evidentemente precisa de mudar, eu concordaria plenamente.
O pior, é que a maior parte das mudanças limitam-se apenas a que nos subjuguemos ao dialecto de uma ex-colónia, que recusa ou não consegue ensinar, a bela língua Lusa aos seus habitantes e que se afasta cada vez mais da língua portuguesa.
Isto é de uma subserviência total a terceiros, intolerável e um grave ataque à nossa cultura e soberania, com a agravante de ter sido praticada por indivíduos portugueses, que deveriam ter como prioridade a defesa do nosso património linguístico, protegendo a nossa escrita e a nossa língua. Apresentaram-nos como pretextos, sofríveis, muito fracos, discutíveis e estúpidos argumentos que só me dão razões para me opor a essas radicais ilegítimas e traiçoeiras mudanças.
Vou descrever-vos na medida do possível, como foi que me ensinaram a ler o português nos fins da década de 50. Com um currículo de apenas 3 anos de escola, quando dela saí com o diploma da 4ª classe, já há muito que não errava na escrita. Mais precisamente, depois da segunda metade da minha segunda classe, que foi também o meu primeiro ano escolar. Quando se tratava de ler uma palavra com um c antes doutra consoante “ç, ou t “o professor mandava-nos abrir mais o a ou o e. Por exemplo; efrácção, infrácção, ácção, áctual, inspécção etc. Pronunciávamos como se o a ou o e tivessem acento, quando na realidade não o tinham. O mesmo se fazia, com báptismo.
Nas palavras; recepção, concepção e cepticismo, pronunciávamos ligeiramente o p. Foi sempre assim que eu me expressei verbalmente e nunca ouvi da parte de quem quer que seja (Professores, Doutores, Médicos, Engenheiros ou aAdvogados) uma única palavra de reprovação.
Se, em vez mudarmos aquilo que deveria ficar imutável, ensinássemos a juventude a pronunciar correctamente o que dizem ou lêem, toda a gente compreenderia as especificidades que caracterizam a nossa bela língua portuguesa
O próprio Professor quando nos ditava uma história ou um texto, nunca se esquecia dessa dicção. Dessa maneira ele relembrava-nos o que nos tinha ensinado. Também quando líamos, ele queria que nós fizéssemos o mesmo, dizendo ele que era assim que se liam aquelas palavras. Dando-nos ele o exemplo, era-nos mais fácil segui-lo. Ainda hoje é assim que eu me exprimo, quando leio em voz alta todas estas palavras e mais algumas. Era com sofreguidão, que eu aprendia não só o nosso português, como todas as outras disciplinas.
Infelizmente hoje em dia, os professores não insistem na dicção das palavras. Nesse tempo, a maioria dos professores do então Ensino Básico tinham apenas o 7º Ano do Liceu (equivalente ao actual 12º Ano), mas sabiam impor regras e disciplina na sala de aulas, onde efectivamente havia mais respeito ou temor pelo Professor, que sabia cativar os alunos mais estudiosos e que realmente fazia penetrar na massa cinzenta desses alunos, a sua bagagem de sabedoria.
E apenas com essa escolaridade, muitos desses professores do Ensino Público (masculino ou feminino) e com pequeníssimos salários, transformavam-se em excelentes professores. Professores de fazer corar de inveja, alguns actuais docentes, baronesas ou barões do ensino público, confortavelmente instalados nos quadros da carreira docente, sem o mínimo de reais competências. É por isso, que muita gente procura o Ensino Privado. Paga-se, mas aprende-se mais e melhor. Não é por acaso que em Portugal, as 10 melhores escolas são no ensino privado e nas 10 seguintes, só se encontra 1 ou 2 escolas Públicas.
Nas escolas Públicas, imperam não só a violência e a droga, como reinam o chumbo, o absenteísmo e o abandono escolar. Provas mais do que suficientes, para que digamos que no Ensino Público a violência e a anarquia fazem parte do quotidiano. Se o pobre Leandro pudesse falar, muito nos diria.
É que naquele tempo, não era qualquer um que entrava para o ensino secundário e muito menos no superior. O fim do ensino secundário, já era uma boa premissa para o futuro.
Para voltar ao acordo ortográfico, esse meu amigo disse-me que se preocupava muito mais com o massacre que os jovens de hoje fazem ao nosso vocabulário e à nossa escrita, do que ao dito acordo ortográfico.
Eu, já há muito que condeno essa linguagem e escrita, que qualificarei simplesmente de obscena. Seria bom que alguém pusesse cobro a esse calão ordinário, impróprio da nossa cultura vocabular. Essa forma de expressão, passa-se por vezes nas salas de aulas e em frente aos professores. Numa Escola que se preze e mais ainda numa sala de aulas, não se pode tolerar esse palavreado para não dizer palavrões, com origens na marginalidade. Bué da fixe, k, kuanto e outros grunhidos, devem ser sistematicamente excluídos e banidos com firmeza, não só das nossas salas de aulas, como também dos recintos escolares (pátios ou espaços exteriores, pertencentes à instituição).
Condeno essas palavras (vindas da promiscuidade e da dependência a substâncias tóxicas e nocivas à saúde e à moral), a que uma grande parte dos nossos jovens se prestam e mesmo alardeiam, como se realmente essa espécie de grunhido, os regalasse como a melhor das guloseimas. As mensagens desse género por telemóvel ou e-mails, abundam.
Hoje nas aulas, as réguas desapareceram e com elas as boas maneiras, mas continuo a dizer que a nossa língua tanto escrita como falada, é por todo o mundo o símbolo da nossa cultura e não nos devemos rebaixar, a falar um dialecto subalterno. A nossa língua deve ser como o nosso País. Soberana!
Frente àqueles energúmenos, que decidiram abastardar a nossa escrita num novo dicionário eu digo-lhes; grandes filhos da “mãe”.
Seria rebaixar-me demasiado, para gente sem porte e que trai a Pátria!
Mais vale tirar-lhes o retrato, a essas serpentes.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Predador sub-terráqueo!
Predador sub-terráqueo!
Os sub-terráqueos sofreram um espantoso e avassalador abalo sísmico, de uma magnitude 15 na escala da pedofilia e homossexualidade, que prevê um máximo de 10. Teremos que rever essa escala! Essa classe de predadores, composta por sub-homens e sub-mulhers, sofreram o terror de um homicídio praticado por uma pobre presa, que recusava entrar nesse sub-mundo da prostituição homossexual.
A notícia, rebentou como uma bomba. Foi uma autêntica mana para a imprensa áudio visual, radiofónica e escrita. Desde o dia fatídico até ao dia do funeral, os ecrãs de televisão rivalizavam impudicamente, na apresentação de conhecidos amigos e amigas desse aberrante e ignóbil predador, caçador de presas ingénuas e frágeis, como foi o caso do modelo Renato Seabra.
Viu-se desfilar um grande cortejo de amigos e conhecidos, estilistas, actores e actrizes, gente dos espectáculos, da moda e até as insignificantes e entediantes “Tias”, Lily c`um Caneco, predadora e caçadora ela mesma, principalmente quando se sente carente (eu diria com o cio, o que cada vez lhe deve acontecer menos tendo em conta que a idade não perdoa) e Cinha Plástica Jardim, deambularem alegremente pelas passerelles dos canais televisivos para testemunharem do seu incondicional apoio, companheirismo e amizade para com o bicha falecido.
Evitavam referir-se (sempre que podiam), à anómala e devassa tendência do nojento predador, predador esse que atacava as frágeis vítimas com a gula da fama como isco. Prometia-lhes as estrelas, mas oferecia-lhes o inferno.
Praticamente todas e todos, testemunhavam sempre a favor do reles indivíduo, sem procurarem compreender o porquê daquele desesperado e fatal acto. Ao mesmo tempo, davam-se gratuitamente visibilidade mediática. Pelos vistos, essa espécie de predador humano dizia a quem o quisesse ouvir, que a presa já se encontrava domesticada.
Dava para perceber, que grande parte desses amigos (as), pertenciam à grande família dos promíscuos. Via-se em muitos deles, daqueles que deambulavam como se estivessem em casa própria pelos canais televisivos, os tais tiques próprios às bichas. Gestos efeminados ou amaricados e falar de larilas que denunciam uma certa e repugnante tendência contra-natura.
Nelas denotava-se uma inflexível dureza quanto a uma eventual e exemplar pena de prisão. Queriam a condenação máxima. (Talvez porque muitos (as) deles (as), tenham medo ou receio de que um dia destes lhes aconteça o mesmo, quando se dedicam à prática da mesma espécie de caça).
Também fiquei com a desagradável impressão (muito por culpa da excessiva afabilidade com que eram recebidos pelos (as) apresentadores (as)), de que os canais televisivos afinal também devem ter nos seus efectivos, um bom número envolvido nessa jaez. Assim já se compreenderia melhor que compactuem com o esterco fedorento que por lá passou e que não se sentissem mal com o pestilento e irrespirável odor, que aquilo deveria exalar.
Escandalosa, vergonhosa e indecentemente (para não dizer mais e pior), deram muito mais importância à morte do predador, do que dias antes, à morte de um dos capitães envolvidos no imemorável 25 de Abril de 1974.
Portugal indignou-se e justamente, com a desprezível desproporção e com tanta insensibilidade da parte dos médias.
Durante cerca de 10 dias, os canais de televisão voltavam à carga, não somente durante os jornais das 13 e das 20 horas, mas mesmo nos tais programas matinais ou da tarde. Até a RTP2, se prestou a essa farsa ignóbil. Não tinham mais nada nas prateleiras para vender.
De manhã, à tarde, à noite e nas duas principais apresentações dos jornais televisivos. Nunca senti tanto nojo, em frente ao ecrã de televisão!
Era demasiado para mim.
Ensurdeciam-me, entediavam-me e revoltavam-me, ao ponto de praticamente me obrigarem com tanta repetição, a apagar o meu televisor. Era como que subitamente me entrassem todos ao mesmo tempo pelos ouvidos, os relatos sobre as duas guerras do Iraque, do Kuwait e do Afeganistão. Terrível!
Só que não era de horror que me revoltava, mas de desprezo, por ver que afinal os e as bichas, são muito mais do que eu imaginava. Essa raça, pulula mais do que os ratos dos campos e dos esgotos. Ainda bem para o mundo, que aquela sub-espécie de gente não se reproduz, doutra maneira em vez de ser uma vergonhosa nódoa, seria uma calamitosa e indestrutível praga para a humanidade.
Nos primeiros dias ainda mudava de canal, mas esbarrava sempre com a mesma merda. Então, comecei a sair de casa para espairecer.
Já não podia suportar mais aquele bruaah ou blá-blá. Em minha própria casa, sentia-me como que sitiado. Cercado por uma horda de gays, lésbicas e amaricados.
Jaez repugnante. Até me vinha o comer à boca, com ver tanta bicharada.
Esterco impróprio para consumo. Causais-me náuseas!
Enfim, as coisas parecem estar a acalmar. Já não era sem tempo.
O que sinceramente penso, é que esse farrapo de pessoa “raptou” um jovem ingénuo e ambicioso enganando-o intencionalmente com líricas mas falsas promessas, no propositado intuito de querer forçá-lo a que devenha devasso como ele. Não só não o conseguiu, como ao contrário do que esperava lhe foi fatal.
Imagino esse miserável roto a pressionar o “refém”, até ao ponto em que o jovem atingiu um desespero tal, que perdendo o controlo racional não viu outra saída, senão a morte do seu assediador e carrasco. O lamentável na minha modesta opinião, é que esse jovem risca uma pena de prisão perpétua, quando apenas legitimamente se auto-defendeu. Sem dúvida alguma, comparo o defunto aos pedófilos.
No mínimo, os pedófilos e assediadores sexuais em geral e os da Casa Pia em particular, deveriam sofrer a amputação dos órgãos genitais. Assim, já não fariam mal a mais ninguém e teriam pago pelos crimes cometidos. Ainda por cima, pouparíamos os gastos com a hospedagem e a guarda dessa escumalha.
Raça maldita! Abortos da humanidade. Ainda quereis ter o direito à adopção?
Haja Justiça neste mundo!
Digo isto revoltado, porque a Justiça portuguesa não faz jus à sua principal obrigação e dever. Fazer justiça!
Com toda essa algazarra, até me esquecia da actual crise que o país real atravessa.
Os sub-terráqueos sofreram um espantoso e avassalador abalo sísmico, de uma magnitude 15 na escala da pedofilia e homossexualidade, que prevê um máximo de 10. Teremos que rever essa escala! Essa classe de predadores, composta por sub-homens e sub-mulhers, sofreram o terror de um homicídio praticado por uma pobre presa, que recusava entrar nesse sub-mundo da prostituição homossexual.
A notícia, rebentou como uma bomba. Foi uma autêntica mana para a imprensa áudio visual, radiofónica e escrita. Desde o dia fatídico até ao dia do funeral, os ecrãs de televisão rivalizavam impudicamente, na apresentação de conhecidos amigos e amigas desse aberrante e ignóbil predador, caçador de presas ingénuas e frágeis, como foi o caso do modelo Renato Seabra.
Viu-se desfilar um grande cortejo de amigos e conhecidos, estilistas, actores e actrizes, gente dos espectáculos, da moda e até as insignificantes e entediantes “Tias”, Lily c`um Caneco, predadora e caçadora ela mesma, principalmente quando se sente carente (eu diria com o cio, o que cada vez lhe deve acontecer menos tendo em conta que a idade não perdoa) e Cinha Plástica Jardim, deambularem alegremente pelas passerelles dos canais televisivos para testemunharem do seu incondicional apoio, companheirismo e amizade para com o bicha falecido.
Evitavam referir-se (sempre que podiam), à anómala e devassa tendência do nojento predador, predador esse que atacava as frágeis vítimas com a gula da fama como isco. Prometia-lhes as estrelas, mas oferecia-lhes o inferno.
Praticamente todas e todos, testemunhavam sempre a favor do reles indivíduo, sem procurarem compreender o porquê daquele desesperado e fatal acto. Ao mesmo tempo, davam-se gratuitamente visibilidade mediática. Pelos vistos, essa espécie de predador humano dizia a quem o quisesse ouvir, que a presa já se encontrava domesticada.
Dava para perceber, que grande parte desses amigos (as), pertenciam à grande família dos promíscuos. Via-se em muitos deles, daqueles que deambulavam como se estivessem em casa própria pelos canais televisivos, os tais tiques próprios às bichas. Gestos efeminados ou amaricados e falar de larilas que denunciam uma certa e repugnante tendência contra-natura.
Nelas denotava-se uma inflexível dureza quanto a uma eventual e exemplar pena de prisão. Queriam a condenação máxima. (Talvez porque muitos (as) deles (as), tenham medo ou receio de que um dia destes lhes aconteça o mesmo, quando se dedicam à prática da mesma espécie de caça).
Também fiquei com a desagradável impressão (muito por culpa da excessiva afabilidade com que eram recebidos pelos (as) apresentadores (as)), de que os canais televisivos afinal também devem ter nos seus efectivos, um bom número envolvido nessa jaez. Assim já se compreenderia melhor que compactuem com o esterco fedorento que por lá passou e que não se sentissem mal com o pestilento e irrespirável odor, que aquilo deveria exalar.
Escandalosa, vergonhosa e indecentemente (para não dizer mais e pior), deram muito mais importância à morte do predador, do que dias antes, à morte de um dos capitães envolvidos no imemorável 25 de Abril de 1974.
Portugal indignou-se e justamente, com a desprezível desproporção e com tanta insensibilidade da parte dos médias.
Durante cerca de 10 dias, os canais de televisão voltavam à carga, não somente durante os jornais das 13 e das 20 horas, mas mesmo nos tais programas matinais ou da tarde. Até a RTP2, se prestou a essa farsa ignóbil. Não tinham mais nada nas prateleiras para vender.
De manhã, à tarde, à noite e nas duas principais apresentações dos jornais televisivos. Nunca senti tanto nojo, em frente ao ecrã de televisão!
Era demasiado para mim.
Ensurdeciam-me, entediavam-me e revoltavam-me, ao ponto de praticamente me obrigarem com tanta repetição, a apagar o meu televisor. Era como que subitamente me entrassem todos ao mesmo tempo pelos ouvidos, os relatos sobre as duas guerras do Iraque, do Kuwait e do Afeganistão. Terrível!
Só que não era de horror que me revoltava, mas de desprezo, por ver que afinal os e as bichas, são muito mais do que eu imaginava. Essa raça, pulula mais do que os ratos dos campos e dos esgotos. Ainda bem para o mundo, que aquela sub-espécie de gente não se reproduz, doutra maneira em vez de ser uma vergonhosa nódoa, seria uma calamitosa e indestrutível praga para a humanidade.
Nos primeiros dias ainda mudava de canal, mas esbarrava sempre com a mesma merda. Então, comecei a sair de casa para espairecer.
Já não podia suportar mais aquele bruaah ou blá-blá. Em minha própria casa, sentia-me como que sitiado. Cercado por uma horda de gays, lésbicas e amaricados.
Jaez repugnante. Até me vinha o comer à boca, com ver tanta bicharada.
Esterco impróprio para consumo. Causais-me náuseas!
Enfim, as coisas parecem estar a acalmar. Já não era sem tempo.
O que sinceramente penso, é que esse farrapo de pessoa “raptou” um jovem ingénuo e ambicioso enganando-o intencionalmente com líricas mas falsas promessas, no propositado intuito de querer forçá-lo a que devenha devasso como ele. Não só não o conseguiu, como ao contrário do que esperava lhe foi fatal.
Imagino esse miserável roto a pressionar o “refém”, até ao ponto em que o jovem atingiu um desespero tal, que perdendo o controlo racional não viu outra saída, senão a morte do seu assediador e carrasco. O lamentável na minha modesta opinião, é que esse jovem risca uma pena de prisão perpétua, quando apenas legitimamente se auto-defendeu. Sem dúvida alguma, comparo o defunto aos pedófilos.
No mínimo, os pedófilos e assediadores sexuais em geral e os da Casa Pia em particular, deveriam sofrer a amputação dos órgãos genitais. Assim, já não fariam mal a mais ninguém e teriam pago pelos crimes cometidos. Ainda por cima, pouparíamos os gastos com a hospedagem e a guarda dessa escumalha.
Raça maldita! Abortos da humanidade. Ainda quereis ter o direito à adopção?
Haja Justiça neste mundo!
Digo isto revoltado, porque a Justiça portuguesa não faz jus à sua principal obrigação e dever. Fazer justiça!
Com toda essa algazarra, até me esquecia da actual crise que o país real atravessa.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Campanha enlameada!
Campanha enlameada!
O fraco nível moral e ético nesta campanha, leva-me a pensar que o candidato Manuel Alegre (outra vez ele), se apraz caminhar e chapinhar os outros, com a sua própria lama.
Tinha começado com insinuações injuriosas, lançando dúvidas quanto à posição ideológica e partidária do actual Presidente da República, sugerindo mesmo a sua ligação ao antigo regime salazarista.
Como essas cobardes alusões não deram o resultado desejado, agora veio com essa denúncia da compra e venda das acções do dito PR no BPN, sempre no intuito de tentar derrubar o rival, que segundo as sondagens se encontra muito distante da sua pequena e rústica pessoa. Com isto, não estou a defender as maroscas, mas simplesmente a dizer que o estupor navega pelos mesmos pântanos malcheirosos que critica aos outros. Da forma indecente como ele conduz a sua campanha, até nos dá a impressão de que se encontra limpinho e sem nódoas.
Esse triste Manuel Alegre, parece esquecer que está escandalosamente esbulhando ao Estado (aos contribuintes portugueses) a módica quantia de €3.219,95 mensais, o que multiplicando por 14 meses perfaz exactamente a mísera quantia de €45.079,30 anuais.
Uma autêntica ninharia, por um tão longo ano de trabalho!
Realmente, esse indivíduo não se deve olhar muitas vezes no espelho da decência.
Querido espelho meu, há quem fraude mais do que eu?
O pior disto tudo, é que este candidato dá-me a nítida impressão de seguir à linha (com esses estratagemas) a conduta do BE, que é mestre nestas andanças.
Isto só está a acontecer, porque este candidato do PS e do BE, não tem a bagagem necessária para bater o seu rival de forma honesta e por isso, navega ao sabor das calúnias.
Não é de admirar com outros candidatos utópicos ou sem estirpe política, mas vindo do candidato dum partido como o PS, não tenho a mínima dúvida de que este Manuel Triste Figura, está a prejudicar ainda mais a imagem de toda a classe política, já de si minada por tanta falta de ética. O PS, com um candidato deste gabarito, só se prejudica. Penso sinceramente, que o PS tem pessoas com mais classe do que esse ignóbil rufia.
O País nesta altura de crise, precisa de mudar radicalmente de atitude política.
Com o FMI à nossa porta, ou agimos com responsabilidade ou seremos leiloados.
Os abutres estão à espreita e não perderão a oportunidade para se apropriarem dos restos. Tem que haver uma política, que elimine o esbanjamento e que se aplique a fazer aquilo que realmente é útil para a Nação. Os 2 milhões e meio de portugueses que vivem no limiar da pobreza e os que sofrem cortes nos salários, abonos e que ainda por cima vão pagar mais IRS, assim o exigem. Não ouço nenhum dos candidatos, revoltarem-se contra os abusivos subsídios de reinserção social a pessoas que vivem é verdade no limiar da pobreza, mais por opção do que porque lhes recusam trabalho. Por escolha de vida! Não são todos, mas são muito mais do que se imagina.
Num país onde se vê dezenas de milhares de tóxico-dependentes que nunca trabalharam, ocupados a arrumarem carros ganhando algum dinheiro, mas que nunca descontaram para a Segurança Social, receberem mais do que outros milhares de reformados que trabalharam uma vida inteira, esse País vive uma flagrante injustiça social. É o que se passa em Portugal.
O mesmo se passa, com largas dezenas de milhares de prostitutas que não pagam impostos pelo capital que encaixam, cada vez que um cliente aluga os seus serviços e que este mesmo Estado no cúmulo da pouca-vergonha, resolve gratificar com o Rendimento Mínimo de Reinserção Social. Este subsídio, é-lhes injustamente atribuído e seria muito mais útil e justo, aplicar esse dinheiro numa substancial e justa melhoria das miseráveis reformas de muitos reformados, que nem dinheiro suficiente recebem para comprar medicamentos, ou simplesmente pagar o aluguer de uma casa ou um quarto, onde possam viver pobres mas decentemente.
Um terço dos candidatos ao tacho da presidência da República, é duma mediocridade tal, que o simples facto de se terem candidatado, foi por si só uma palhaçada. A cidadania tem os ombros largos e até permite aos candidatos, todas as excentricidades possíveis e imaginárias. É simplesmente, ridículo! São apenas, anti-Cavaco.
Seria, se a complicada situação que o País atravessa não fosse grave, caso para nos rirmos da caricatura de alguns dos protagonistas, mas a verdade, é que esta situação dramática exige muito mais seriedade e respeito. O único intuito desses pseudos-candidatos, é tentar obrigar a que haja uma segunda volta neste campeonato presidencial. Entretanto, ouvimos tantas imbecilidades que por vezes, só me apetece desligar o televisor.
Mesmo que o PC, Jerónimo de Sousa e o próprio Francisco Lopes o neguem, o candidato do PC vem à campanha, com o único intento de tentar provocar uma segunda volta para a decisão final nestas presidenciais. Claro que isso não o impede de expor raciocínios, mesmo que muitos desses ditos raciocínios a serem aplicados, no dramático e aflitivo estado em que se encontra actualmente o País, seriam de tal forma nocivos que nos impediriam de atingir os objectivos assumidos pelo Governo de Sócrates. É que as coisas estão mesmo a ficar pretas para o nosso lado. Sobretudo neste momento, não nos podemos deixar iludir pelas lindas (é verdade), mas utópicas promessas feitas por este candidato que só as promete, porque sabe que não as terá que cumprir. A bom entendedor… deixo-vos concluir!
Se ouvíssemos o Defensor Moura, não iríamos a lado nenhum pois que não define medidas esclarecedoras dignas de crédito. Limita-se a criticar Cavaco e pouco mais. É apenas mais um socialista infiltrado no cortejo da divisão de votos na primeira volta. Fala pouco e não diz nada. Não passa praticamente de um figurante, pois pouco tem de protagonista. Tem pouca envergadura política ou então, cumpre apenas ordens. Mais dinheiro esbanjado, na esperança de tirar proveito.
Da parte do José Manuel Coelho (Solitário), limita-se a atacar Cavaco e o PSD. No resto, é um autêntico vazio de ideias. A sua candidatura, foi uma forma que ele encontrou para poder passear livremente com tudo pago e direito à imagem na televisão. Sem personalidade, competências nem bagagem política, a sua candidatura foi não só um fracasso, como também um esbanjamento de fundos Públicos. A sua campanha quase se limitou ao ataque a Cavaco. Foi Portugal no seu melhor. Ridículo!
Fernando Nobre apresenta-se como o milagreiro, dizendo-se o melhor situado para numa eventual segunda volta. Bater Cavaco. Na verdade, além do actual presidente, é o único dos cinco adversários de Cavaco, digno de alguma credibilidade. Não se limitou a apontar baterias a Cavaco, mas também Alegre e mesmo a utopia comunista de Fernando Lopes, foram alvo de muitas críticas. Disse muitas verdades. Só é pena, não ter peso nem suficiente conteúdo político. Mesmo assim, fez uma campanha digna, honesta e sem o grosseirismo e as calúnias, que caracterizaram alguns dos que participaram nesta campanha e que deveria servir de exemplo para muitos políticos. Merece uma segunda oportunidade.
Talvez melhore!
Não esperava que o deputado poeta Manuel Alegre descesse tão baixo nas insinuações, insultos e calúnias, proferidas em direcção do seu principal concorrente político. Pessoalmente, já tinha uma muito fraca impressão formada a seu respeito mas penso honestamente, que ultrapassou todos os limites mesmo as minhas primeiras impressões, que portanto já eram péssimas. Arrogante, (nisso, sai a Sócrates) grosseiro e caluniador, atirando pedras que caíam directamente no seu telhado de vidro, comportou-se de forma inqualificável.
Contentou-se de proferir insultos e calúnias, mas pouco ou nada disse de relevante. Parecia um arruaceiro. . Comportou-se como um triste Sire. A nossa classe política tem muito fraca compostura, mas mesmo assim o péssimo comportamento de Alegre, sobressaiu. Penso honestamente, que foi a maior decepção no conjunto dos candidatos. Talvez por ter sido o candidato de dois partidos completamente e muitas vezes virulentamente opostos na AR, não tenha querido ferir susceptibilidades em nenhum dos partidos que apoiam a sua candidatura e que o não deixarão em paz, em caso de vitória. Nesse caso encontra-se entalado, entre duas ideologias quase inimigas.
Não quero acreditar que os portugueses irão votar num candidato que se meteu nessa confusa embrulhada, a qual lhe trará problemas num eventual exercício presidencial. Não lhe faltarão obstáculos, muito dificilmente transponíveis.
Não penso que tenha, nem mesmo uma remota hipótese de bater Cavaco. Claro que toda a esquerda apostou numa campanha sobre duas voltas. Foi com esse intuito que o PS (mesmo que o não confesse) tem na mesma corrida, o invisível Defensor Moura.
Porque dentro da política, quer seja ao nível nacional, regional ou mesmo local, se fabricam e se descobrem tantos esquemas e falcatruas, que levam à descoberta de autênticas máfias que praticam crimes de chantagem, peculato, subornos, corrupções, fraudes e outras maroscas, eu vos digo que uma grande parte da nossa classe política mesmo ao mais alto nível, não passa de resíduo tóxico que contamina tudo por onde passa.
Não gosto de políticos nem sou de partidos e por isso aquando das eleições para não votar em branco. o que talvez favorecesse os piores dos políticos, eu escolho sempre o que me parece o menos mau para o meu País e o seu povo.
É por isso que eu voto nestas presidenciais pelo candidato Aníbal Cavaco Silva, esperando que se ele ganhar, actue muito mais do que durante seu primeiro mandato, seja qual for o partido que se encontre no Governo. No primeiro mandato, deu-me a imagem de um líder tímido, mole e sem garra. Foi muito hesitante nas suas intervenções. É necessário neste país que o PR aja quando tem que agir e sem hesitações. O PR, não deve prestar-se a pressões partidárias nem sustentar polémicas e deve sempre que o achar necessário, chamar a atenção do Governo para as coisas que no seu entender não estão bem e que para o bem do nosso País têm que mudar. Não deve evitar confrontos com o Governo, quando necessários.
Aníbal Cavaco Silva
É necessário que não hesite nem seja tímido nas suas intervenções.
Espero que desta vez, aja com muito mais vigor e determinação. Dou-lhe o meu voto de confiança, tendo em conta a diferença de comportamento durante a campanha eleitoral em relação aos outros candidatos, mas também pelo facto de ter apresentado muito mais conteúdo e força de carácter. Boa sorte e se ganhar como o espero, força e não desiluda quem lhe faz confiança.
O fraco nível moral e ético nesta campanha, leva-me a pensar que o candidato Manuel Alegre (outra vez ele), se apraz caminhar e chapinhar os outros, com a sua própria lama.
Tinha começado com insinuações injuriosas, lançando dúvidas quanto à posição ideológica e partidária do actual Presidente da República, sugerindo mesmo a sua ligação ao antigo regime salazarista.
Como essas cobardes alusões não deram o resultado desejado, agora veio com essa denúncia da compra e venda das acções do dito PR no BPN, sempre no intuito de tentar derrubar o rival, que segundo as sondagens se encontra muito distante da sua pequena e rústica pessoa. Com isto, não estou a defender as maroscas, mas simplesmente a dizer que o estupor navega pelos mesmos pântanos malcheirosos que critica aos outros. Da forma indecente como ele conduz a sua campanha, até nos dá a impressão de que se encontra limpinho e sem nódoas.
Esse triste Manuel Alegre, parece esquecer que está escandalosamente esbulhando ao Estado (aos contribuintes portugueses) a módica quantia de €3.219,95 mensais, o que multiplicando por 14 meses perfaz exactamente a mísera quantia de €45.079,30 anuais.
Uma autêntica ninharia, por um tão longo ano de trabalho!
Realmente, esse indivíduo não se deve olhar muitas vezes no espelho da decência.
Querido espelho meu, há quem fraude mais do que eu?
O pior disto tudo, é que este candidato dá-me a nítida impressão de seguir à linha (com esses estratagemas) a conduta do BE, que é mestre nestas andanças.
Isto só está a acontecer, porque este candidato do PS e do BE, não tem a bagagem necessária para bater o seu rival de forma honesta e por isso, navega ao sabor das calúnias.
Não é de admirar com outros candidatos utópicos ou sem estirpe política, mas vindo do candidato dum partido como o PS, não tenho a mínima dúvida de que este Manuel Triste Figura, está a prejudicar ainda mais a imagem de toda a classe política, já de si minada por tanta falta de ética. O PS, com um candidato deste gabarito, só se prejudica. Penso sinceramente, que o PS tem pessoas com mais classe do que esse ignóbil rufia.
O País nesta altura de crise, precisa de mudar radicalmente de atitude política.
Com o FMI à nossa porta, ou agimos com responsabilidade ou seremos leiloados.
Os abutres estão à espreita e não perderão a oportunidade para se apropriarem dos restos. Tem que haver uma política, que elimine o esbanjamento e que se aplique a fazer aquilo que realmente é útil para a Nação. Os 2 milhões e meio de portugueses que vivem no limiar da pobreza e os que sofrem cortes nos salários, abonos e que ainda por cima vão pagar mais IRS, assim o exigem. Não ouço nenhum dos candidatos, revoltarem-se contra os abusivos subsídios de reinserção social a pessoas que vivem é verdade no limiar da pobreza, mais por opção do que porque lhes recusam trabalho. Por escolha de vida! Não são todos, mas são muito mais do que se imagina.
Num país onde se vê dezenas de milhares de tóxico-dependentes que nunca trabalharam, ocupados a arrumarem carros ganhando algum dinheiro, mas que nunca descontaram para a Segurança Social, receberem mais do que outros milhares de reformados que trabalharam uma vida inteira, esse País vive uma flagrante injustiça social. É o que se passa em Portugal.
O mesmo se passa, com largas dezenas de milhares de prostitutas que não pagam impostos pelo capital que encaixam, cada vez que um cliente aluga os seus serviços e que este mesmo Estado no cúmulo da pouca-vergonha, resolve gratificar com o Rendimento Mínimo de Reinserção Social. Este subsídio, é-lhes injustamente atribuído e seria muito mais útil e justo, aplicar esse dinheiro numa substancial e justa melhoria das miseráveis reformas de muitos reformados, que nem dinheiro suficiente recebem para comprar medicamentos, ou simplesmente pagar o aluguer de uma casa ou um quarto, onde possam viver pobres mas decentemente.
Um terço dos candidatos ao tacho da presidência da República, é duma mediocridade tal, que o simples facto de se terem candidatado, foi por si só uma palhaçada. A cidadania tem os ombros largos e até permite aos candidatos, todas as excentricidades possíveis e imaginárias. É simplesmente, ridículo! São apenas, anti-Cavaco.
Seria, se a complicada situação que o País atravessa não fosse grave, caso para nos rirmos da caricatura de alguns dos protagonistas, mas a verdade, é que esta situação dramática exige muito mais seriedade e respeito. O único intuito desses pseudos-candidatos, é tentar obrigar a que haja uma segunda volta neste campeonato presidencial. Entretanto, ouvimos tantas imbecilidades que por vezes, só me apetece desligar o televisor.
Mesmo que o PC, Jerónimo de Sousa e o próprio Francisco Lopes o neguem, o candidato do PC vem à campanha, com o único intento de tentar provocar uma segunda volta para a decisão final nestas presidenciais. Claro que isso não o impede de expor raciocínios, mesmo que muitos desses ditos raciocínios a serem aplicados, no dramático e aflitivo estado em que se encontra actualmente o País, seriam de tal forma nocivos que nos impediriam de atingir os objectivos assumidos pelo Governo de Sócrates. É que as coisas estão mesmo a ficar pretas para o nosso lado. Sobretudo neste momento, não nos podemos deixar iludir pelas lindas (é verdade), mas utópicas promessas feitas por este candidato que só as promete, porque sabe que não as terá que cumprir. A bom entendedor… deixo-vos concluir!
Se ouvíssemos o Defensor Moura, não iríamos a lado nenhum pois que não define medidas esclarecedoras dignas de crédito. Limita-se a criticar Cavaco e pouco mais. É apenas mais um socialista infiltrado no cortejo da divisão de votos na primeira volta. Fala pouco e não diz nada. Não passa praticamente de um figurante, pois pouco tem de protagonista. Tem pouca envergadura política ou então, cumpre apenas ordens. Mais dinheiro esbanjado, na esperança de tirar proveito.
Da parte do José Manuel Coelho (Solitário), limita-se a atacar Cavaco e o PSD. No resto, é um autêntico vazio de ideias. A sua candidatura, foi uma forma que ele encontrou para poder passear livremente com tudo pago e direito à imagem na televisão. Sem personalidade, competências nem bagagem política, a sua candidatura foi não só um fracasso, como também um esbanjamento de fundos Públicos. A sua campanha quase se limitou ao ataque a Cavaco. Foi Portugal no seu melhor. Ridículo!
Fernando Nobre apresenta-se como o milagreiro, dizendo-se o melhor situado para numa eventual segunda volta. Bater Cavaco. Na verdade, além do actual presidente, é o único dos cinco adversários de Cavaco, digno de alguma credibilidade. Não se limitou a apontar baterias a Cavaco, mas também Alegre e mesmo a utopia comunista de Fernando Lopes, foram alvo de muitas críticas. Disse muitas verdades. Só é pena, não ter peso nem suficiente conteúdo político. Mesmo assim, fez uma campanha digna, honesta e sem o grosseirismo e as calúnias, que caracterizaram alguns dos que participaram nesta campanha e que deveria servir de exemplo para muitos políticos. Merece uma segunda oportunidade.
Talvez melhore!
Não esperava que o deputado poeta Manuel Alegre descesse tão baixo nas insinuações, insultos e calúnias, proferidas em direcção do seu principal concorrente político. Pessoalmente, já tinha uma muito fraca impressão formada a seu respeito mas penso honestamente, que ultrapassou todos os limites mesmo as minhas primeiras impressões, que portanto já eram péssimas. Arrogante, (nisso, sai a Sócrates) grosseiro e caluniador, atirando pedras que caíam directamente no seu telhado de vidro, comportou-se de forma inqualificável.
Contentou-se de proferir insultos e calúnias, mas pouco ou nada disse de relevante. Parecia um arruaceiro. . Comportou-se como um triste Sire. A nossa classe política tem muito fraca compostura, mas mesmo assim o péssimo comportamento de Alegre, sobressaiu. Penso honestamente, que foi a maior decepção no conjunto dos candidatos. Talvez por ter sido o candidato de dois partidos completamente e muitas vezes virulentamente opostos na AR, não tenha querido ferir susceptibilidades em nenhum dos partidos que apoiam a sua candidatura e que o não deixarão em paz, em caso de vitória. Nesse caso encontra-se entalado, entre duas ideologias quase inimigas.
Não quero acreditar que os portugueses irão votar num candidato que se meteu nessa confusa embrulhada, a qual lhe trará problemas num eventual exercício presidencial. Não lhe faltarão obstáculos, muito dificilmente transponíveis.
Não penso que tenha, nem mesmo uma remota hipótese de bater Cavaco. Claro que toda a esquerda apostou numa campanha sobre duas voltas. Foi com esse intuito que o PS (mesmo que o não confesse) tem na mesma corrida, o invisível Defensor Moura.
Porque dentro da política, quer seja ao nível nacional, regional ou mesmo local, se fabricam e se descobrem tantos esquemas e falcatruas, que levam à descoberta de autênticas máfias que praticam crimes de chantagem, peculato, subornos, corrupções, fraudes e outras maroscas, eu vos digo que uma grande parte da nossa classe política mesmo ao mais alto nível, não passa de resíduo tóxico que contamina tudo por onde passa.
Não gosto de políticos nem sou de partidos e por isso aquando das eleições para não votar em branco. o que talvez favorecesse os piores dos políticos, eu escolho sempre o que me parece o menos mau para o meu País e o seu povo.
É por isso que eu voto nestas presidenciais pelo candidato Aníbal Cavaco Silva, esperando que se ele ganhar, actue muito mais do que durante seu primeiro mandato, seja qual for o partido que se encontre no Governo. No primeiro mandato, deu-me a imagem de um líder tímido, mole e sem garra. Foi muito hesitante nas suas intervenções. É necessário neste país que o PR aja quando tem que agir e sem hesitações. O PR, não deve prestar-se a pressões partidárias nem sustentar polémicas e deve sempre que o achar necessário, chamar a atenção do Governo para as coisas que no seu entender não estão bem e que para o bem do nosso País têm que mudar. Não deve evitar confrontos com o Governo, quando necessários.
Aníbal Cavaco Silva
É necessário que não hesite nem seja tímido nas suas intervenções.
Espero que desta vez, aja com muito mais vigor e determinação. Dou-lhe o meu voto de confiança, tendo em conta a diferença de comportamento durante a campanha eleitoral em relação aos outros candidatos, mas também pelo facto de ter apresentado muito mais conteúdo e força de carácter. Boa sorte e se ganhar como o espero, força e não desiluda quem lhe faz confiança.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Candidato, caça gamelas!
Candidato, caça gamelas!
Por alguns meses de presença entre 1974 e 1975, enquanto deambulava descontraidamente pelos corredores da AR, este senhor (Manuel Alegre) encontrou a melhor estratégia de se fazer outra reforma e das boas: 3219.95€ por mês, 14 vezes por ano. Esta informação, saiu recentemente na lista de reformados divulgada pela CGA e foi citada pelo Correio da Manhã.
Foi esta quantia que a CGA (Caixa Geral de Aposentações) lhe apresentou como saldo de algum tempo, cerca de 1 ano de trabalho na RDP (Rádio Difusão Portuguesa. Uma ninharia! Depois de se iniciar na política como deputado, continuou ilegalmente (penso eu) a descontar como se estivesse a trabalhar nos dois lados.
Não foi por generosidade para com a Segurança Social ou o País, que esta “pessoa” continuou a fazer descontos indevidos, mas sim no intuito de fraudar intencionalmente a Segurança Social e o seu País. Belo estratagema. E anda este senhor, a dar lições de moral aos outros (sem autoridade) quando fala de assuntos sociais. Ainda tem o descaramento de nos querer fazer crer, que não estava à espera dessa tal reforma
Torna-se indecoroso que já no século XXI, continuem a existir situações análogas à deste “senhor” no nosso miserável País, enquanto no mesmo País, dois milhões e meio de portugueses vivem no limiar da pobreza.
Será possível que no vigésimo primeiro século da era cristã, ainda existam, persistam e mesmo aumentem, essas deploráveis situações? Quando me lembro de alguns artigos da Constituição da República, a qual nos diz que todos os portugueses têm deveres e direitos iguais, eu pergunto-me (sim, eu pergunto-me, porque os outros não me dão a resposta). Onde estão a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade?
Este é o mais bonito slogan, de toda e qualquer democracia que se preze. Mas afinal, onde é que estão as igualdades desses direitos fundamentais na prática? O que eu vejo, é que uns, têm mais direitos do que outros, e outros, têm mais deveres do que uns. Quando falo de uns, pode dar a impressão de que são poucos, mas na realidade neste caso específico estes uns, são mesmo muitos espalhados pelo País. Alguns milhares, que arruínam o Estado com múltiplas reformas, pensões e aposentações. Na sua quase totalidade, essa raça de pulhas estão ou passaram pela política.
Estas situações deveriam ser consideradas inconstitucionais, imorais e condenáveis juridicamente.
Eu sempre fui de opinião que as chorudas reformas deveriam ter um plafond (máximo) e que não deveriam passar de uma certa quantia. Todas e quaisquer reformas ou aposentações, não deveriam ultrapassar o salário do PR. O resto ficaria para a Segurança Social. Todos aqueles que recebam várias reformas, deveriam ficar apenas a receber a mais vantajosa, sem que isso ultrapassasse o dito salário do PR.
Todo o excedente, seria sempre revertido a favor da mesma entidade. E ainda. Todos aqueles senhores (as) políticos (as), que quisessem trabalhar durante a reforma, deveriam parar de receber a reforma enquanto trabalhassem. Ou então, trabalhariam em regime de voluntariado sem vencimento. Isto, quando se trata de reformas evidentemente chorudas.
O caso do senhor que me levou a fazer este comentário, ultrapassa os limites da decência. No meu humilde entender, esse indivíduo não passa de um pulhastro e no mínimo dos mínimos pura e simplesmente, deveriam retirar-lhe essa dita reforma ou aposentação. Se ele recorresse para tribunal, deveriam condená-lo a pagar uma pesada multa por ter feito o que fez e com pena agravada, pela intencionalidade do crime. Lesar o Estado português!
Como sabemos, uma reforma completa para a massa salarial exige no mínimo 40 anos de trabalho, mas há-os que, com 12 anos de presença na AR já têm esse direito. Mais uma vez, lá se vai a Igualdade.
O que se passa no meu País desgosta-me, ao ponto de me arrepender de ter regressado à minha terra Natal. Amo o meu País e sinto-me revoltado com tanta injustiça e decadência moral.
As múltiplas chorudas reformas, são mesmo uma imoralidade.
Piedade, acabem com isso!
Por alguns meses de presença entre 1974 e 1975, enquanto deambulava descontraidamente pelos corredores da AR, este senhor (Manuel Alegre) encontrou a melhor estratégia de se fazer outra reforma e das boas: 3219.95€ por mês, 14 vezes por ano. Esta informação, saiu recentemente na lista de reformados divulgada pela CGA e foi citada pelo Correio da Manhã.
Foi esta quantia que a CGA (Caixa Geral de Aposentações) lhe apresentou como saldo de algum tempo, cerca de 1 ano de trabalho na RDP (Rádio Difusão Portuguesa. Uma ninharia! Depois de se iniciar na política como deputado, continuou ilegalmente (penso eu) a descontar como se estivesse a trabalhar nos dois lados.
Não foi por generosidade para com a Segurança Social ou o País, que esta “pessoa” continuou a fazer descontos indevidos, mas sim no intuito de fraudar intencionalmente a Segurança Social e o seu País. Belo estratagema. E anda este senhor, a dar lições de moral aos outros (sem autoridade) quando fala de assuntos sociais. Ainda tem o descaramento de nos querer fazer crer, que não estava à espera dessa tal reforma
Torna-se indecoroso que já no século XXI, continuem a existir situações análogas à deste “senhor” no nosso miserável País, enquanto no mesmo País, dois milhões e meio de portugueses vivem no limiar da pobreza.
Será possível que no vigésimo primeiro século da era cristã, ainda existam, persistam e mesmo aumentem, essas deploráveis situações? Quando me lembro de alguns artigos da Constituição da República, a qual nos diz que todos os portugueses têm deveres e direitos iguais, eu pergunto-me (sim, eu pergunto-me, porque os outros não me dão a resposta). Onde estão a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade?
Este é o mais bonito slogan, de toda e qualquer democracia que se preze. Mas afinal, onde é que estão as igualdades desses direitos fundamentais na prática? O que eu vejo, é que uns, têm mais direitos do que outros, e outros, têm mais deveres do que uns. Quando falo de uns, pode dar a impressão de que são poucos, mas na realidade neste caso específico estes uns, são mesmo muitos espalhados pelo País. Alguns milhares, que arruínam o Estado com múltiplas reformas, pensões e aposentações. Na sua quase totalidade, essa raça de pulhas estão ou passaram pela política.
Estas situações deveriam ser consideradas inconstitucionais, imorais e condenáveis juridicamente.
Eu sempre fui de opinião que as chorudas reformas deveriam ter um plafond (máximo) e que não deveriam passar de uma certa quantia. Todas e quaisquer reformas ou aposentações, não deveriam ultrapassar o salário do PR. O resto ficaria para a Segurança Social. Todos aqueles que recebam várias reformas, deveriam ficar apenas a receber a mais vantajosa, sem que isso ultrapassasse o dito salário do PR.
Todo o excedente, seria sempre revertido a favor da mesma entidade. E ainda. Todos aqueles senhores (as) políticos (as), que quisessem trabalhar durante a reforma, deveriam parar de receber a reforma enquanto trabalhassem. Ou então, trabalhariam em regime de voluntariado sem vencimento. Isto, quando se trata de reformas evidentemente chorudas.
O caso do senhor que me levou a fazer este comentário, ultrapassa os limites da decência. No meu humilde entender, esse indivíduo não passa de um pulhastro e no mínimo dos mínimos pura e simplesmente, deveriam retirar-lhe essa dita reforma ou aposentação. Se ele recorresse para tribunal, deveriam condená-lo a pagar uma pesada multa por ter feito o que fez e com pena agravada, pela intencionalidade do crime. Lesar o Estado português!
Como sabemos, uma reforma completa para a massa salarial exige no mínimo 40 anos de trabalho, mas há-os que, com 12 anos de presença na AR já têm esse direito. Mais uma vez, lá se vai a Igualdade.
O que se passa no meu País desgosta-me, ao ponto de me arrepender de ter regressado à minha terra Natal. Amo o meu País e sinto-me revoltado com tanta injustiça e decadência moral.
As múltiplas chorudas reformas, são mesmo uma imoralidade.
Piedade, acabem com isso!
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